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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Informação é um direito seu!

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No dia 02 de agosto deste, entrou na pauta do dia da sessão ordinária da Câmara Municipal de Santos Dumont, o PROJETO DE LEI nº 035/2010 QUE “DISPÕE SOBRE DIREITO DE ACESSO A INFORMAÇÕES E DOCUMENTOS PÚBLICOS NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE SANTOS DUMONT E CONTÉM OUTRAS PROVIDÊNCIAS”, de autoria da Vereadora Sandra Cabral.

Este projeto foi aprovado por unânimidade, em primeira votação no dia 16/08 e, novamente aprovado por unânimidade em segunda votação, no dia 23/08.

Após a sua aprovação pela Câmara Municipal, que representa os interesses e a vontade da população, este projeto seguiu para a sanção do Prefeito Evandro Ney, que o vetou integralmente, alegando, entre outros, o seguinte motivo: por já estar contemplado na Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, incisos 33 e 34.

Na sessão de 27/09, o VETO Nº 002 AO PROJETO LEI Nº035 - “VETO INTEGRAL AO PROJETO DE LEI Nº 035 O QUAL DISPÕE SOBRE O DIREITO DE ACESSO A INFORMAÇÕES E DOCUMENTOS PÚBLICOS NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE SANTOS DUMONT E CONTÉM OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”, volta à pauta, iniciando o seu processo de apreciação.

Segundo o art. 5º da C.F./88,
"XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;(Regulamento) e

XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;".

Na Constituição Federal não existe o detalhamento e o projeto 035/2010 o tem. O Regulamento a que se refere o inciso XXXIII, é mais específico para a União (é o que entendemos) e nada impede que o Município de Santos Dumont promulgue a sua lei de informação.

Está em tramitação no Senado Federal, o PLC 041/2010, de autoria do Deputado Federal Reginaldo Lopes, que "Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências". A explicação da ementa deste projeto é clara: Procedimentos a serem observados pelos órgãos públicos para garantir o acesso à informação previsto na Constituição Federal - diretrizes; gestão, acesso e divulgação da informação; pedido de acesso à informação e recurso contra seu indeferimento; restrições de acesso à informação: classificação da informação quanto ao grau e prazos de sigilo, proteção e controle de informações sigilosas, procedimentos de classificação de informações sigilosas, tratamento das informações pessoais; tipificação de condutas ilícitas geradoras de responsabilidade dos agentes públicos; criação da Comissão Mista de Reavaliação de Informações; instituição do Núcleo de Segurança e Credenciamento no âmbito do Gabinete Institucional da Presidência da República; prazo de 180 dias para o Poder Executivo regulamentar o disposto na lei; alteração de dispositivos da Lei nº 8.112/90 (Regime jurídico dos servidores públicos civis da União); revogação da Lei nº 11.111/2005 (regulamenta a parte final do inciso XXXIII do art. 5º da Constituição Federal - ressalva o direito ao acesso aos documentos públicos de interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, nas hipóteses em que o sigilo seja ou permaneça imprescindível à segurança da sociedade e do Estado) e dos arts. 22 a 24 da Lei nº 8.159/1991 (Política nacional de arquivos públicos e privados); vigência em 180 dias a partir da publicação da lei."

Leia o projeto 041/2010, do Deputado Reginaldo Lopes

Veja a reportagem da Folha de São Paulo, do dia 28/09: Lei da informação tem apoio de 27 dos 91 candidatos ao Senado consultados por ONG.

Se o Deputado Reginaldo Lopes apresentou o projeto de Lei da Informação, ele foi aprovado na Câmara Federal e está tramitando no Senado Federal, isto significa que as regulações existentes são ineficientes e deficitárias. Por que vetar o projeto de lei municipal?

Segundo Claudio Weber Abramo, "Uma vantagem que a ampliação do acessso à informação apresenta sobre outros processos de transformação do Estado é que dá origem a um fenômeno de auto-alimentação. Quanto mais informação é disponibilizada para a sociedade, mais cresce a demanda por informação adicional, mais competentes são as contribuições vindas de fora do Estado e mais informação e de melhor qualidade o governante tem à disposição para decidir.

É esse o melhor argumento pragmático para que os governantes sejam “transparentes”. Não porque isso seja politicamente correto, mas porque melhora a eficiência de sua gestão."

Esperamos que os vereadores, TODOS, sem exceção, derrubem este veto ignorante e autoritário, porque a informação é um direito de todos e não apenas de alguns.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

I Semana da Diversidade e Cultura da EM Anita Dulce

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Com o objetivo de dinamizar as aulas ministradas na EJA – Educação de Jovens e Adultos, a equipe pedagógica do turno da noite da E. Municipal Anita Dulce promoveu a I Semana da Diversidade e Cultura da EJA da escola, abordando o tema Cidades Mineiras.

O evento aconteceu no período de 27 de agosto a 3 de setembro, envolvendo as turmas do 1º ao 8º período noturnos, contando com uma programação de palestras ministradas pelos professores e relatos de experiências a respeito de projetos desenvolvidos em municípios de Minas, como: cuidado com a saúde, cuidado com os córregos e rios, lanche saudável, saberes compartilhados, identidade mineira, a cultura do cafezinho e paisagem urbana.

A Semana foi encerrada com uma farta mesa mineira, numa festa de confraternização, na qual todos os presentes puderam apreciar um pouco do sabor dos quitutes de Minas: torresmo com mandioquinha, doce de goiaba com queijo, broa com café com leite, pão de queijo, pé de moleque e outras delicias levadas pelos próprios alunos.

Na avaliação realizada pela equipe pedagógica e alunos, o evento foi de suma importância, visto que propiciou momentos de debates sobre cidadania, história e cultura, e ofereceu uma oportunidade de reflexão sobre as relações humanas e o papel de cada um na sociedade. Para a coordenadora da EJA, profa. Cristina Aparecida da Silva Pires, o projeto alcançou sua finalidade, que era enriquecer e ilustrar as aulas principalmente das disciplinas de história e geografia, enfocando as diferenças regionais e as diversidades existentes até dentro de nós.

O sucesso da Semana contou com o empenho e a participação da equipe de professores e funcionários do turno da noite: Ivana, Patrícia, Alyne, Aline Tavares, Adenilce, Josiane, Maria José, Luiz José, Luciano, Christina, Renata, Luciane, Éderson, Luiz e Renata.

sábado, 25 de setembro de 2010

Vote consciente! Diga não a candidato incompetente!

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Chegando à reta final nas eleições 2010, vamos mostrar a esses "candidatos" e aos partidos que não somos mais palhaços como eles pensam que somos.

Como a qualidade da maioria dos candidatos que se apresentaram não é das melhores, temos que pensar muito bem para "contratar" aquelas pessoas que cuidarão dos nossos interesses e de nossas famílias. Eles terão a tratar assuntos sérios e muito importantes, que envolvem a vida de milhões de pessoas.

Pense muito bem, porque o assunto é muito sério, política não é brincadeira e quem paga a conta é sempre o povo!

A maioria dos candidatos somente está pensando em ter uma boa vida, com um alto salário sem fazer nada.

Precisamos de gente séria e competente na política, senão, com certeza, ficará pior.

A Internet é uma tecnologia que revolucionou o mundo. Com um simples clique você descobre tudo sobre o seu candidato e se suas propostas são sérias e boas para a sociedade. Faça a sua parte! Muitos bons políticos acabam perdendo espaço para este tipo de candidato, que com certeza politicamente não fará nada de útil para a sociedade.

Tenha orgulho de ser brasileiro e seja um eleitor consciente e ciente do poder do seu voto.




Nosso país tem melhorado nos últimos anos. Vamos continuar assim: indo sempre para a frente. Tenhamos fé que um dia o Brasil se tornará uma grande nação de fato, com qualidade de vida e justiça social para todos.

Lembre-se: eleitor consciente e político competente são dois fatores fundamentais para se construir uma grande nação.

Vote consciente e diga não a candidato incompetente.

Fonte: G.S.D.

Veja os comentários de Arnaldo Jabor:

Diante dos escândalos impunes, só nos restam 'maldições bíblicas'

Ano eleitoral: parlamentares saem do Congresso e seguem para os 'currais'

Muito foguete para pouco barulho

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Segundo matéria publicada em 19/03/2010, Comissão para Revisão da Lei Orgânica Municipal (LOM) recebe contribuições de populares, o dia 03/05/2010, segundo o cronograma de trabalho divulgado pela Câmara Municipal, seria a data para a votação em sessão ordinária do parecer do relator.

O parecer do relator foi votado? A lei Orgânica já foi modificada? E os populares que enviaram as contribuições já foram informados das modificações que foram efetuadas?

Esta "novela" está nos lembrando um outro fato no qual os populares também foram feitos de palhaços: as reuniões para a elaboração do Plano Diretor.

É tudo a mesma coisa!

Dia do Trânsito

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O crescimento da população, o grau cada vez maior de urbanização, a estabilidade econômica e a venda crescente de veículos está tornando o trânsito nas cidades cada vez mais intenso.






Trânsito é a movimentação de pedestres, carros, bicicletas, ônibus, motocicletas, caminhões e veículos de tração animal. Este vai-e-vem nas ruas, que não para de crescer, exige que as regras existentes sejam cumpridas para que todos possam ir e vir sem problemas.

Estas regras existem para todos, inclusive para os pedestres, ciclistas e carroceiros.

A melhor maneira do cidadão se comportar no trânsito é cumpri-las.

O pedestre não é o dono da rua: ele pode ser multado por atravessar fora da faixa, mas ele tem de ser respeitado, porque chegou primeiro. O ciclista e os carroceiros devem obedecer a sinalização e não podem circular na mão contrária de direção dos carros.

Para evitar os acidentes e cada um poder usufruir dos seus direitos, seja a pé, motorizado ou pedalando, deve-se conhecer e respeitar as leis.

Fonte: IBGE teen

Os motoristas e motociclistas têm por obrigação que conhecer e respeitar as leis. Os ciclistas, os carroceiros e os pedestres devem ser educados para conhecimento delas. A Polícia Militar deve agir com firmeza, punindo os seus infratores. A Administração Pública tem o dever de manter as placas de sinalização, as passagens de pedestres distribuídas nas vias, sempre pintadas e a sinalização eletrônica funcionando e sincronizada.

Se cada um fizer a sua parte, teremos um trânsito organizado e o benefício será de todos.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Cheque em branco não!

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O Projeto Nº: 039/2010, de autoria do Executivo Municipal solicitando autorização da Câmara Municipal para utilizar o Superávit Financeiro do exercício anterior em suplementação de dotação e contém outras providências foi recusado por 5 votos e, partir de então, todo o gasto a ser despendido pela Administração Pública, utilizando esta verba deverá ser autorizado pelo Legislativo.

Segundo os Vereadores Afonso Ferreira, Sandra Cabral, Cláudio e Flávio não existiria o bom senso, caso este projeto tivesse sido aprovado e fosse autorizado ao Executivo gastar 80% do superávit. Na votação da lei orçamentária já havia sido autorizado o gasto de 20%.

A bancada petista argumentou, tentou diminuir o percentual, alegou que poderiam exigir a prestação de contas, mas não adiantou e o projeto foi derrotado.

A Câmara Municipal agiu corretamente e o gasto a ser efetuado com os 80% desta sobra do orçamento de 2009, que não tem previsão orçamentária em 2010, deverá ser discriminada, centavo por centavo, como será gasta.

Já basta os 20% que foram autorizados e que já devem ter sido gastos, ninguém sabe onde e como.

Depois do "leite derramado", o Executivo tenta negociar, pedindo que a decisão seja revista, alegando que a cidade vai parar, por culpa da Câmara Municipal.

Isto não é verdade! Basta que sejam enviados projetos e a Câmara, cumprindo a sua função de fiscalizar o gasto público, com certeza os aprovará.

Prestar contas é um dever e o povo deve saber onde está sendo gasto o seu dinheiro.

Se sobra dinheiro e não estamos vendo nada ser feito, onde e como ele está sendo gasto?

Você daria um cheque em branco para alguém gastar o seu dinheiro, onde e como desejasse e depois pagaria este gasto sem questioná-lo?

Nós não!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Em defesa da bicicleta como meio de transporte

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A busca da inclusão social, da sustentabilidade ambiental, da gestão participativa e da eqüidade no uso do espaço público deve contemplar o uso da bicicleta.

Vivemos em uma sociedade que cultivou o hábito de ver o automóvel como um símbolo de status, ignorando o papel do ciclista na mobilidade urbana. Porém, a utilização da bicicleta como meio de transporte envolve uma grande melhoria na qualidade de vida, reduzindo a poluição e emissão de ruídos, promovendo a inclusão social, minimizando custos de mobilidade, garantindo maior fluidez no trânsito, prezando pela saúde do meio ambiente e pelo bem-estar das pessoas.

Segundo um estudo recente da NASA, veículos motorizados estão entre os maiores responsáveis pela emissão de gases associados às alterações climáticas em todo o planeta. Usar o carro em demasia pode ser tão ruim quanto destruir a floresta. Mas se pedalar traz tantos benefícios, por que então as pessoas não utilizam mais as bicicletas como meio de transporte?

A
falta de segurança limita o uso da bicicleta

Magrela, Camelo, Creusa, Terezona... cada pessoa tem um xodó especial pela sua bike. Mas é triste perceber que muitas bicicletas estão enferrujando na garagem pelo receio que se tem de sofrer um acidente nas vias repletas de carros, caminhões e ônibus. A verdade é que centenas de pessoas não pedalam mais porque não existe um planejamento viário mínimo que permita o deslocamento de ciclistas com segurança e conforto. Pior ainda, em muitas vias públicas não existem calçadas, forçando o pedestre a se expor a riscos desnecessários.

Sem exceção, o uso popular da bicicleta está associado a diversos benefícios sociais e ambientais, oferecendo um mercado de produtos e serviços ainda pouco explorado no Brasil. Reconhecida como o transporte ecologicamente mais sustentável do planeta pela Organização das Nações Unidas, pela Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento e pela Agenda 21, a bicicleta oferece uma alternativa democrática, barata e eficiente para a mobilidade urbana em todo o planeta.

Planejamento Cicloviário – Uma Política para as Bicicletas

A inclusão da bicicleta nos deslocamentos urbanos deve ser considerada elemento fundamental para a implantação do conceito de Mobilidade Urbana para construção de cidades sustentáveis, como forma de redução do custo da mobilidade das pessoas e da degradação do meio ambiente.

O “Caderno de Referência para elaboração de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades” fornece subsídios para os municípios que têm intenção de implantar um plano cicloviário, integrado aos demais modos existentes, formando uma rede de transporte. Ele servirá como um importante instrumento para a formulação e desenvolvimento da mobilidade urbana devendo considerar-se as características locais e regionais, sempre com a participação da sociedade.

Em vigor desde 1998, o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997) incluiu pela primeira vez regras de condução da bicicleta, regras para organização da sinalização voltada aos ciclistas, limitações aos veículos motorizados e outras normas de comportamento para o uso das vias públicas que visam favorecer o uso da bicicleta em todo o território brasileiro.


Santos Dumont não possui infra-estrutura nenhuma que permita pedalar com segurança. É nítida a falta de investimentos na bicicleta como alternativa para o transporte.

Como não ainda não possuímos ciclovias, ciclofaixas e nem sinalização específica para os ciclistas, o Vereador Virtual sugeriu a implantação de paracliclos na área central da cidade. Pode ser o primeiro, de muitos passos que poderão ser dados para tornar a nossa cidade mais sustentável .

O retrato atual



Com a implantação dos paraciclos









Projeto de paraciclo/bicicletário adequado
(permite 2 bicicletas estacionadas lado a lado)
Clique na imagem para ampliar

Ao instalar um paraciclo/bicicletário, algumas precauções de segurança precisam ser tomadas:

- sempre deixar livre a passagem de pedestres;
- prever o risco do ciclista junto ao tráfego, quando curvar-se para trancar a bicicleta;
- instalar suportes em área plana, de forma a manter as bicicletas estáveis;
- preservar a visibilidade, principalmente em junções e cruzamentos;
- permitir a abertura de portas de carros, quando o paraciclo/bicicletário estiver em estacionamento ou próximo ao meio-fio.

Pisos táteis, podotáteis e superfícies texturizadas devem ser considerados como forma de alertar pessoas com deficiência visual sobre a presença do paraciclo/bicicletário. Faixas refletivas e pintura de segurança nos suportes são medidas de segurança adicional recomendadas.

Alegar que não há vagas disponíveis para fazê-los não convence: basta reduzir o número de vagas para estacionamento de automóveis. O meio ambiente agradece e o ciclista também.


Incentivos e financiamento ao uso da bicicleta como meio de transporte

A Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana – SeMob - tem promovido investimentos e debates para integração da bicicleta nos demais sistemas de transportes coletivos.

A SeMob (Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana - Ministério das Cidades) atualmente é gestora de três programas que direcionam recursos para projetos e obras de desenvolvimento cicloviário:

1) Programa de Mobilidade Urbana, através da ação Apoio a Projetos de Sistemas de Circulação Não Motorizados, com recursos do Orçamento Geral da União – OGU;

2) Programa de Infra-estrutura para Mobilidade Urbana - Pró-Mob, através de modalidades que apóiam a circulação não-motorizada (bicicleta e pedestre), para financiamento com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT);

3) Pró-Transporte para financiamento de infra-estrutura para o transporte coletivo urbano com recursos do FGTS que atende, além dos órgãos gestores de Municípios e Estados, a empresas concessionárias.

Nestes programas, são disponibilizados recursos para desenvolvimento de projetos e/ou implantação de infra-estrutura para a circulação segura de bicicleta nos espaços urbanos, tais como ciclovias, ciclofaixas e sinalização, preferencialmente integradas ao sistema de transporte coletivo. Ao aportar recursos neste modo de transporte, o governo enfatiza o esforço em quebrar
paradigmas e tratar a questão dos transportes de maneira integrada e sustentável.

A implementação do Programa Bicicleta Brasil, que não destina recursos para projetos e obras de infra-estrutura, é possível através dos recursos da ação Apoio a Projetos de Sistemas de Circulação Não Motorizados, do Programa de Mobilidade Urbana.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Campanha WSPA

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Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes. (Albert Schweitzer - Prêmio Nobel da Paz em 1952)

Se você se importa com os animais e acredita que eles devam ser incluídos nas políticas públicas, conheça os candidatos amigos dos animais em seu estado em www.votepelosanimais.org.br.

Clique nas imagens para ampliá-las









Política e Transportes

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O crescimento do número de carros comprados é tamanho que já chega ao absurdo de termos, em estatísticas, a constatação de que em algumas classes sociais há mais de três carros por casa. Em se tratando de motos, o número de jovens que estão adquirindo motos, não se importando se é de motor possante ou apenas para rodar na cidade, cresceu na mesma proporção.

O problema maior é que a maioria das cidades que não foram projetadas e, se o foram, suas ruas são do tempo de nossos avós!

Hoje, as cidades estão no limite com relação ao fluxo de veículos, o que torna-se um transtorno para passageiros, pedestres, motoristas e motociclistas.

Em cidades metropolitanas, há a possibilidade da implantação do sistema de viadutos, desvios para áreas desabitadas, mas e nas médias e, principalmente, nas pequenas cidades? Onde fazer viadutos, se só temos casas velhas e/ou conservadas? Onde fazer desvios, se não possuímos áreas desocupadas e em poder do Estado para este tipo de empreendimento? O tempo está ficando curto e as decisões precisam serem tomadas já!

Quem irá assumir a responsabilidade de alterar a linha de tráfego de nossas cidades? Temos fluxo de trens, o que poderia ser uma solução, mas o que vemos é o total desinteresse em atender ao povo e o total descaso em procurar encontrar as soluções para isso.

Afinal, a preferência é pelo transporte que gera lucros e abona seus gestores com rios de dinheiro. Enquanto houver a cobiça pela grana, pelo lucro, pela mordomia de se poder viver bem – para os poderosos – não haverá tendência de melhora.

Poderíamos ver a volta de trens de passageiros, com custos mais baixos e com horários de intervalos maiores para o fluxo do transporte de carga, mas atendendo ao povo, principalmente nos horários mais críticos, a entrada e saída do trabalho.

O que vemos são empresas atuando nas mais diversas cidades e localidades, com o monopólio mesquinho de linhas que não podem ter concorrentes. Um absurdo no mundo moderno, onde a lei da melhor oferta é a da melhor qualidade.

Hoje, preço não é o problema quando há qualidade. Se houvesse a concorrência para as linhas de transporte urbano e interurbano, teríamos mais qualidade no atendimento ao usuário, com ônibus mais confortáveis, motoristas mais capacitados, linhas mais higiênicas e, com certeza, o preço a ser cobrado seria compatível com o serviço apresentado.

Hoje o que temos? Uma linha para atendimento e preço sem qualquer qualificação para o que oferece aos usuários.

A inclusão de melhorias deve passar pela qualidade das pistas, sejam elas urbanas ou interurbanas. Em nossas ruas e avenidas o que vemos é uma festa de buracos, uma festa de desníveis, uma festa de irregularidades.

Nas nossas BR’s e MG’s e tantas outras rodovias estaduais e federais o asfalto é dos piores, falta acostamento, faltam placas explicativas e indicativas e o mato toma conta, dando chances para os oportunistas de plantão para colocar seus planos de roubo em ação. Falta, até mesmo, a marcação de linhas nas pistas.

A melhor forma de se reformar as vias de transportes é a maneira mais rápida para solucionarmos nosso problema de crescimento econômico. Melhoraremos, inclusive, a qualidade de vida dos usuários: mais rapidez ao transporte, maior qualidade, produtos chegando com maior eficiência e sem danos aos seus compradores.

Em uma analise feita por mim, via internet, vi e percebi que não há interesse dos nossos políticos em fazerem tal melhoria.

Sabem por quê? Porque isso demanda tempo e fica fora do período que o político ficaria no poder e, ele não estando, como ficariam as obras? Paralisadas e jogadas, como já vimos em matérias de diversas mídias do país.

É neste ponto que pondero com nossos políticos: por que não fazer um corporativismo em favor do povo? Sim, em prol do povo, unindo e colocando leis que, de fato e de direito, façam com que em novas gestões as obras de necessidade básica – o que é de fato – sejam continuadas, de forma explícita e com urgência.

Sei que irão dizer que já existem leis parecidas, mas elas não são iguais.

O político eleito tem que ter obrigação de continuar obras, mas não é o que acontece. Eles as fazem ao seu bel prazer, porque as brechas daquelas leis que existem, não apenam os que deixam de cumpri-las.

Fácil não é? Que se mudem as leis, que se faça diferente, que se coloque algo novo e convincente e aí, quem sabe, ao invés de lutar por votos, o novo modelo de político conquiste o povo com as leis sendo aplicadas e se mostrando no(s) outdoor(es) dos mesmos.

Gostaria muito de ver e ouvir de um político a seguinte declaração:
“...não faço nada sozinho, não tenho poderes para lhe ajudar, preciso de mais parceiros para efetuar as mudanças que este país necessita, priorizo a lei penal, priorizo a lei de mudanças de transportes, priorizo a segurança publica, priorizo a real mudança da valorização dos professores, mas, sozinho não posso. Projetos farei e os apresentarei e vocês poderão acompanhar comigo tudo o que farei via o site da câmara e bla bla bla...”

Alguns podem dizer: isso eu já faço, mas colocam em prática? Estão longe de fazê-lo!

São árvores isoladas, crescendo sozinhas, sem bichos, sem larvas, sem qualquer tipo de agressão: ficam lindas e graciosas, quando colocadas em meio a trepadeiras, ervas daninhas, parasitas e enfeitadas com belas orquídeas, lindas e que usam a árvore para seu crescimento, se esquecendo daquilo a que se propuseram.

Nossos políticos infiltram-se no meio e deixam-se usurpar por detalhes sórdidos e se aproveitam deles, mas, como a sua força não fica prejudicada, por que se importar? Enquanto “o deles” estiver caindo e aquele que usurpa não se incomoda, estão na paz.

Faça do seu dedo a tesoura, um remédio muito eficaz contra as ervas daninhas!

Cure os políticos destes apegos e elejam, de fato, aqueles que se interessam pelos valores e desejos do povo. Que as promessas sejam cumpridas ou pintaremos nossas caras e pediremos o impedimento de todos.

Este poder eles nos deram e nós podemos. Basta querer. Mas, como eles sabem que somos politicamente medrosos, vão continuar rindo e comendo as nossas custas.




Marcio de Queiroz
O Filho do Cara

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Câmara Municipal de Santos Dumont - 30/08/2010

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No início da Reunião, o Vereador Flávio Faria, mais uma vez, chamou a atenção dos Senhores Vereadores sobre a presença em plenário.



Bancada do PT: INDICAÇÃO

O Vereador Labenert, demonstrou o seu descontentamento com as indicações feitas, várias vezes, ao Secretário de Obras, Gilberto Alvim e que não são atendidas.



O Vereador Everaldo, na Tribuna Livre, detalha a situação de algumas Escolas Municipais que foram desativadas e lê também um ofício da Secretária Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Maria de Fátima Mendes, informando sobre as obras que já foram feitas com a sua equipe, sobre a supervisão de Cláudio Brandão e esclarece sobre uma notícia veiculada em um jornal escrito, na semana passada. Foi aparteado pelos Vereadores Cláudio de Almeida e Flávio Faria.




Antes de encerrar a sessão, o Vereador Flávio Faria reforça que não foi um mal entendido o ocorrido entre ele e a Enfermeira-Chefe da Policlínica de Santos Dumont.