Seguidores

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

PERGUNTAS AOS CANDIDATOS - ELEIÇÕES 2012

1 comentários

O Márcio Qsuco, no mês de julho, solicitou a todos os candidatos a Prefeito de Santos Dumont que gravassem uma entrevista, respondendo algumas perguntas. 

Todos os candidatos foram contatados, solicitando que marcassem dia e horário para respondê-las e foi marcado um prazo final para que este agendamento acontecesse. Com o término deste prazo, as gravações foram feitas somente com aqueles que retornaram a solicitação.

Segue abaixo o áudio destas gravações.

Afonso Sérgio Costa Ferreira
Carlos Alberto de Azevedo
Labenert Mendes Ribeiro
Reinaldo Ferreira Cabral

sábado, 8 de setembro de 2012

Uma decisão que não pode ser desfeita

0 comentários

Qualquer cidadão tem o direito de almejar administrar uma cidade e, para isto, deve se preparar para ocupar o cargo escolhido.

A preparação de um pretenso candidato deve iniciar-se com bastante antecedência e envolver muita leitura, estudo e conhecimento do funcionamento da máquina pública. Antigamente isto era uma tarefa difícil e a população não tinha o acesso ao conhecimento. Hoje não podemos mais afirmar isto, devido à popularização da internet, pois a informação está ao alcance de todos que desejarem procurar por ela.

Um candidato deve:

- ser conhecido pela população;

- ser uma pessoa popular;

- estar sempre em evidência por trabalhos realizados anteriormente;

- não pode deixar-se enganar por falsos apoiadores, que desejam estar no poder a qualquer preço e que mudam de opinião como se estivessem trocando de roupa;

- conhecer muito bem a cidade que pretende governar;

- não utilizar-se de subterfúgios para enganar a população;

- saber que as promessas que não poderão ser cumpridas não devem ser feitas;

- respeitar os seus adversários políticos;

- esquecer-se do passado e pensar no futuro;

- não alimentar o ódio e a revolta da população que o empregará por 4 anos;

- pensar que a maioria daqueles que exerceram cargos públicos o fizeram sempre com as melhores intenções;

- conhecer profundamente as atribuições do cargo que pretende exercer para não "vender" ilusões e utopias;

- saber que nem sempre o que ele pretende poderá ser feito, principalmente quando necessitar do aval dos chefes dos Executivos Estadual e Federal, que têm o "poder da caneta".

A política não é uma coisa suja. Se o povo assim pensar, estaremos elegendo sujos para administrar”.
Frei Anastácio

Todos os candidatos, sem exceção, deveriam incentivar os eleitores a votar em bons candidatos, porque existem pessoas honestas e bem intencionadas na política e que merecem uma chance do povo.

O eleitor deve:

- observar o passado dos candidatos e as suas propostas de campanha, porque é muito fácil identificar um candidato sujo;

- utilizar-se das ferramentas disponíveis (TSE e TJMG) na internet para pesquisar a vida do seu candidato;

- analisar os apoios políticos do candidato na ALMG, na Câmara Federal e no Senado Federal;

- pensar no bem estar de todos e saber que uma escolha errada penalizará toda a população, principalmente os mais humildes.

Nós temos 30 dias para fazermos a nossa escolha. Devemos pensar muito bem para não ficarmos reclamando por 1.460 dias.

Esta decisão importante, depois tomada, não pode ser desfeita.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Cícero e as eleições

0 comentários

13/06/2012

Estamos vivendo, por várias motivações, um ano atípico. Destaque para o “tsunami financeiro/monetário” internacional, com efeitos colaterais em nossa economia, o aumento da pressão da FIFA, sobre o cronograma das obras dos estádios para a Copa de 2014, realização das Olimpíadas em Londres e, a mais expressiva de todas, as eleições municipais no Brasil.

Que os políticos priorizem a redução (contínua) do custeio da gestão pública, o aumento da taxa de investimento e a elevação do grau de conhecimento do cidadão brasileiro. Mudança de foco: do consumo para a produtividade, que significa fazer cada vez mais, e melhor, com cada vez menos.

A política nos leva ao Império Romano, o mais badalado da história da humanidade, e a citação do ensinamento do célebre Cícero (106-43 A.C.) – filósofo, advogado, escritor, político e o maior orador romano: “temos que equilibrar o orçamento, proteger o tesouro, combater a usura e reduzir a burocracia. Caso contrário, afundaremos todos.”

Ainda nos lembramos do estudo das célebres Catilinárias de Cícero, nas aulas de latim no colégio salesiano – Liceu N. S. Auxiliadora (Campinas).

Se todos os políticos, e os gestores públicos, tivessem lido, assimilado e administrado dentro do espírito desse pensador, não teríamos tanto endividamento inadequado em prefeituras, países literalmente falidos e baixo IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – mesmo quando o PIB – Produto Interno Bruno – mostra-se expressivo.

Que, políticos ou não, cada cidadão brasileiro não venda o seu voto por vantagens pessoais. Que o “jeitinho brasileiro”, a promessa de um cargo comissionado e o status social não nos façam reféns da nossa própria consciência, não nos tirem a sagrada liberdade de nos manifestar com ética e não nos transformem numa espécie de bonecos de ventríloquos.

Que o voto seja, muito além de um dever cívico, um direito que devemos exercer com responsabilidade social.

Encerramos com a frase de Peter Drucker (1909-2005), um dos mais célebres pensadores sobre Gestão Organizacional; “Não existem países subdesenvolvidos. Existem países subadministrados”.

Faustino Vicente
Consultor de Empresas e de Órgãos Públicos
faustino.vicente@uol.com.br
Tel.(011) 4586.7426 - Jundiai (Terra da Uva) São Paulo