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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

COPASA: a rede de esgoto sanitário

Ontem realizou-se o processo licitatório da COPASA, objetivando a execução, com fornecimento parcial de materiais das obras e serviços de implantação do sistema de esgotamento sanitário de Santos Dumont.

Das 11 empresas que participaram da visita técnica à nossa cidade, apenas 3 apresentaram propostas e a vencedora foi SOCIENGE CONSTRUÇÕES LTDA, sediada em Belo Horizonte, com um contrato no valor de R$ 16.707.520,29, a ser executado em um prazo de 28 meses consecutivos.

A rede coletora existente, foi construída ao longo dos anos de acordo com a demanda local, tem extensão total de cerca de 61,90 km, em MBV, PVC, nos diâmetros de 150,200 e 250 mm. Existem aproximadamente 8.200 ligações prediais.

Os problemas identificados no sistema coletor existente associam-se basicamente à rede, grandes trechos sem poços de visitas, lançamento de águas pluviais em rede coletora de esgotos e vice-versa, problemas de entupimentos em trechos com pequena declividade, deterioração da rede devido ao uso, inexistência de cadastro assim como a ausência de padronização das ligações domiciliares.

Não existe coletor tronco, interceptor ou emissário implantado na cidade, todo esgoto coletado é lançado in natura nos cursos d`água que cortam a cidade.

A cidade de Santos Dumont apresenta um padrão de ocupação do espaço com variações pronunciadas de densidade populacional, também marcada por não possuir um PlanoDiretor que promovesse a ordenação da ocupação do espaço urbano.

Um dos pontos a merecer atenção diz respeito à região central da cidade que já apresenta taxa de ocupação próxima da saturação urbanística. Por sua vez a ocupação da periferia apresenta como padrão a existência de vazios urbanos configurando, assim, regiões de menor densidade populacional.

A partir da avaliação da realidade local considerando-se, inclusive, a expansão urbana com o mapeamento dos novos parcelamentos, definiu-se os vetores principais de crescimento e expansão provável da malha urbana.

O projeto feito baseou-se em:
  • Delimitação da área de projeto, com identificação da área urbana atualmente ocupada e identificação das possíveis áreas de expansão da cidade, resultante das pesquisas de campo.
  • Identificação das tendências de uso e ocupação do solo estabelecidas a partir do reconhecimento local e das informações obtidas junto à administração municipal.
  • Consideração dos limites físicos das bacias hidrográficas.
Foram identificadas 40 sub-bacias hidrográficas nas áreas dos bairros: Antônio Afonso, São Sebastião da Barra, Vila Ourives, Cabangú, Cabangú Campestre, Graminha, Paraíso das
Flores, Glória, Nossa Senhora das Graças, Vila Esperança, Boa Vista, 4º Depósito, Água Espraiada, Granja, Centro, São Miguel, Santo Antônio, Fátima, Jardim Jaraguá, São Sebastião , Vila Nossa Senhora das Graças, Vila Palmira, Nossa Senhora de Guadalupe, Córrego do Ouro, Ponte Preta, Nossa Senhora Aparecida, Vila Vicentina, Glacial e Condomínio Ouro Verde. Considerando a proximidade do Distrito de São Sebastião da Barra da sede urbana , houve a sua inclusão no projeto.

O sistema de esgotamento sanitário proposto compreenderá a substituição de parte da rede, a implantação de cinco estações elevatórias de reversão, além da implantação da ETE Santos Dumont que tratará todo o esgoto sanitário coletado na sede de Santos Dumont. Foram projetados interceptores as margens dos córregos que cortam o município de Santos Dumont, totalizando em 11 interceptores.

O objetivo é munir a cidade de um sistema completo de esgotamento sanitário capaz de resguardar a cidade dos efeitos da poluição provocada pelo lançamento de esgotos “in natura” nos córregos que cortam a sede municipal, promovendo a melhoria das condições de vida da população e garantindo a preservação ambiental dos córregos locais.

A área escolhida para a implantação da ETE Santos Dumont localiza-se na margem direita do córrego Rio das Posses, a jusante da cidade (para onde estão indo as águas) ,que em princípio, não tem restrições de natureza ambiental e é desprovida de vegetação expressiva, cuja ocupação atual é pastagem.

O alcance de projeto a ser considerado no estudo será de 20 anos, em conformidade com os procedimentos recomendados pela COPASA para empreendimentos desta natureza. Foi adotado o ano de 2009 para elaboração de estudos, início das obras em 2010, considerando-se o ano de 2011 como o ano zero da operação. As etapas de projeto serão definidas durante o desenvolvimento do projeto.


O projeto da ETE está linkado acima. É um arquivo grande. Para visualizá-lo, basta clicar na imagem e fazer o download.



Veja o mapeamento da cidade, clicando acima.
Fonte: COPASA

Um comentário:

  1. Fazer obra com o dinheiro da população é fácil, afinal quem está pagando somos nós otários de Santos Dumont.
    Será que muitos irão usufruir desta obra em vida???Afinal todos sabemos como funcionam estas obras, desvios, super faturamento, atrasos, desculpas e mais desculpas, até São Pedro será culpado.Com a arrecadação que ela está tendo poderá fazer também um novo castelo em Minas.A copasa sabe muito bem fazer buracos pela cidade, agora vamos ver se com o nosso dinheiro sabe fazer obras.
    Isabel Couri

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