Este texto é dedicado a todos os nossos políticos, principalmente os locais, porque 2012 está batendo à porta...
Final de ano é tempo de pararmos para reflexões, com o propósito de iniciarmos um novo ciclo com novas posturas.
Entre vários temas para refletir, escolhemos a vaidade e publicamos a seguir um texto de Joni Rocha - Vereador de Matões do Norte (MA).
Final de ano é tempo de pararmos para reflexões, com o propósito de iniciarmos um novo ciclo com novas posturas.
Entre vários temas para refletir, escolhemos a vaidade e publicamos a seguir um texto de Joni Rocha - Vereador de Matões do Norte (MA).
"Em todas as atividades humanas a vaidade está presente. Nada de errado na pessoa cultivar as suas vaidades quando essas lhes fazem bem. O problema é quando o culto à vaidade atrapalha os outros ou uma equipe, um grupo.
No território da política esse sentimento parece encontrar uma inacreditável capacidade de nascer, crescer e se multiplicar. É quase sempre a causa de projetos naufragarem e, alguns casos, sequer serem postos à prova.
A vaidade na política cega homens e mulheres que são incapazes de enxergar algo diferente da sua própria imagem projetada no espelho da soberba. Os projetos coletivos são atropelados pela arrogância, quando não abortados de forma violenta pelo projeto do “EU”.
A vaidade na política é pior do que todas as outras porque ela afeta diretamente a vida de terceiros ou, no caso mais apropriado, deixa de afetar, já que o projeto “EU” é por natureza limitada, e quando muito beneficia apenas o político “vaidoso”.
A vaidade na política não escolhe geração para acomodar-se. Pode ser jovem, de meia idade ou idoso, não importa, ela sempre estará disposta a habitar a alma daqueles que, potencialmente, estejam mais dispostos a tocar sonhos individuais do que os coletivos.
Quando a vaidade toma conta de companheiros da esquerda, pronto! As coisas ficam mais difíceis, os discursos solidários perdem o sentido, a luta coletiva se enfraquece e sonho de milhões resume-se a um plano de um homem só, no máximo de um grupelho."
Completamos, acrescentando o orgulho, com as principais reações e características do tipo predominantemente orgulhoso, segundo Ney Prieto Peres:
No território da política esse sentimento parece encontrar uma inacreditável capacidade de nascer, crescer e se multiplicar. É quase sempre a causa de projetos naufragarem e, alguns casos, sequer serem postos à prova.
A vaidade na política cega homens e mulheres que são incapazes de enxergar algo diferente da sua própria imagem projetada no espelho da soberba. Os projetos coletivos são atropelados pela arrogância, quando não abortados de forma violenta pelo projeto do “EU”.
A vaidade na política é pior do que todas as outras porque ela afeta diretamente a vida de terceiros ou, no caso mais apropriado, deixa de afetar, já que o projeto “EU” é por natureza limitada, e quando muito beneficia apenas o político “vaidoso”.
A vaidade na política não escolhe geração para acomodar-se. Pode ser jovem, de meia idade ou idoso, não importa, ela sempre estará disposta a habitar a alma daqueles que, potencialmente, estejam mais dispostos a tocar sonhos individuais do que os coletivos.
Quando a vaidade toma conta de companheiros da esquerda, pronto! As coisas ficam mais difíceis, os discursos solidários perdem o sentido, a luta coletiva se enfraquece e sonho de milhões resume-se a um plano de um homem só, no máximo de um grupelho."
Completamos, acrescentando o orgulho, com as principais reações e características do tipo predominantemente orgulhoso, segundo Ney Prieto Peres:
"Amor-próprio muito acentuado: contraria-se por pequenos motivos;
Reage explosivarnente a quaisquer observações ou críticas de outrem em relação ao seu comportamento;
Necessita ser o centro de atenções e fazer prevalecer sempre as suas próprias idéias;
Não aceita a possibilidade de seus erros, mantendo-se num estado de consciência fechado ao diálogo construtivo;
Menospreza as idéias do próximo;
Ao ser elogiado por quaisquer motivos, enche-se de uma satisfação presunçosa, como que se reafirmando na sua importância pessoal;
Preocupa-se muito com a sua aparência exterior, seus gestos são estudados, dá demasiada importância à sua posição social e ao prestígio pessoal;
Acha que todos os seus circundantes (familiares e amigos) devem girar em torno de si;
Não admite se humilhar diante de ninguém, achando essa atitude um traço de fraqueza e falta de personalidade;
Usa da ironia e do deboche para com o próximo nas ocasiões de contendas."
Reage explosivarnente a quaisquer observações ou críticas de outrem em relação ao seu comportamento;
Necessita ser o centro de atenções e fazer prevalecer sempre as suas próprias idéias;
Não aceita a possibilidade de seus erros, mantendo-se num estado de consciência fechado ao diálogo construtivo;
Menospreza as idéias do próximo;
Ao ser elogiado por quaisquer motivos, enche-se de uma satisfação presunçosa, como que se reafirmando na sua importância pessoal;
Preocupa-se muito com a sua aparência exterior, seus gestos são estudados, dá demasiada importância à sua posição social e ao prestígio pessoal;
Acha que todos os seus circundantes (familiares e amigos) devem girar em torno de si;
Não admite se humilhar diante de ninguém, achando essa atitude um traço de fraqueza e falta de personalidade;
Usa da ironia e do deboche para com o próximo nas ocasiões de contendas."
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