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quarta-feira, 10 de março de 2010

As comemorações do Dia Internacional da Mulher

No dia 08, no Grêmio Mário de Lima, às 19 horas, como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, aconteceu o II Encontro de Mulheres, com o tema "Mulheres que vivem", promovido pela Vereadora Sandra Imaculada Cardoso Cabral. Foram homenageadas 14 mulheres, com histórias de vida que são exemplos e emocionaram a todos os presentes.









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Jornal Panorama Regional - O dia internacional da mulher é um dia em que prestamos homenagem às mulheres. É uma mensagem ao mundo todo. Flores no dia da mulher podem mandar essa mensagem, especialmente em homenagem a mulher da classe operária. Aquelas mulheres que ao decorrer da história da humanidade, levantaram as suas caras em desafio à opressão de sociedades e culturas que discriminaram e degradaram a sua imagem, são lembradas no dia internacional da mulher. O direito de votar, o direito de andar nas ruas com o rosto descoberto, o direito de casar com quem quiser, o direito de trabalhar ao lado do homem sem preconceito e o direito de ser aceita como igual. O dia da mulher é um dia que lembra-nos desses direitos. Não apenas para lembrar os homens, mas para lembrar a nós mulheres também. Aristófanes escreveu uma comédia em 410€ sobre a Lysistrata, a mulher que lutou pelo fim da guerra de Peloponésia com uma greve de sexo. Nos textos sagrados compilados de Vatsayana, os Sutras de Kama, ou Kama-sutras, o autor apelou pela educação das mulheres indianas usando como pretexto que compreendendo as artes das ciências, as mulheres passariam a compreender melhor os homens, e portanto, os amariam melhor. Infelizmente, nos poucos instantes da Antigüidade em que as mulheres foram permitidas acesso ao mundo das ciências, essas mulheres continuavam objetos do prazer masculino. Mesmo na Idade Média e no mundo Renascentista, sempre que uma mulher chegava na igualdade acadêmica com os homens dentro da igreja, ela fora calada ou condenada. Apenas no início da revolução francesa é que essas vozes femininas começaram a fazer impacto na nossa história. Isso apenas nos últimos 250 anos. Antes disso, as mulheres foram segregadas e discriminadas pela sociedade de tal forma, que para agir nas mesmas funções que os homens, tornava necessidade formar uma sociedade paralela, como no caso de seitas religiosas. O culto de Ísis no Egito, Kybele na Frígia, Safos da ilha de Lesbos, e o martírio da mais renomada matemática-sacerdotisa da história, Hipatia de Alexandria são ótimos exemplos da igualdade feminina numa sociedade que não a aceitava, pois os cultos a Deusa eram igualmente agressivos com seus sacerdotes (pois tinham que se igualar à deusa antes de se tornarem devotos). A causa sufragista no mundo Moderno começou entre as mulheres da classe operária do século IXX. O mundo cada vez mais industrializado, exigia também uma classe de mulheres operárias que não eram apenas donas de casa, mas trabalhavam nas fábricas. Muitas mulheres morrerem em martírio durante esse período, e o caso mais famoso é da fábrica Triangle Shirtwaist de têxteis que pegou fogo acidentalmente às 16:40 do 25 de Março de 1911 na cidade de Nova Iorque, matando 146 pessoas na sua maioria mulheres jovens. Mesmo após 13 semanas de greve em 1909 e 700 grevistas presas, as condições nas fábricas dos Estados Unidos continuavam perigosas. Mesmo depois do acidente Triangle, as mulheres continuavam segregadas até o final da primeira guerra mundial e depois novamente até o final da segunda guerra mundial. A indústria carecia de homens, pois estavam todos no campo de batalha, então as mulheres foram obrigadas a preencher uma lacuna de obra manual que anteriormente pertencia apenas aos homens. Ao voltar da guerra, os homens e toda a cultura industrializada fora chocada com a habilidade feminina, e paradigmas foram quebrados. Hoje, reconhecemos que as mulheres são iguais em tudo, inclusive na habilidade de votar, trabalhar ou mesmo governar um país. Mas não podemos jamais esquecer o que esse reconhecimento custou. O dia da mulher, é um dia em que essa mensagem de reconhecimento precisa ser lembrada e divulgada no mundo todo.

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O Lions Clube de Santos Dumont realizou Assembléia Festiva Especial, dia 06/03, para comemoração do Dia Internacional da Mulher. Ao mesmo tempo em que se encontraram o bom gosto do traje feminino requintado e o perfeito bem estar e de intensa alegria, a Festiva tomou uma conotação de ânimo, vigorosa e instalando-se uma Festa realmente de muita alegria, premiando com troféus senhoras de nossa Comunidade, merecedoras de todo nosso apreço.
Cerca de 45 senhoras da Sociedade Sandumonense receberam seu Certificado de Honra ao Mérito e troféus por suas atividades que lhes fizeram merecedoras de aplausos.



















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Cacilda Andrade de Sá
Chefe do Departamento de DST/AIDS
Professora de Psicologia da FESJ

No dia 08 de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher e precisamos chamar a atenção para o fato de que na intimidade uma boa parte das mulheres ainda não sabem exigir seus direitos, por exemplo, no uso do preservativo por seu parceiro, mesmo sabendo que que ele pode impedir que as mulheres liderem as estatísticas na contaminação pelo vírus da Aids, como tem acontecido, além de prevenir o câncer de colo de útero causado pelo vírus HPV.

Minas Gerais é campeão em morte por Câncer de mama (Fonte: INCA) com maior incidência na Zona da Mata, o que pode muitas das vezes ser evitado pelo autoexame, quando a mulher ao tocar seu próprio corpo pode reconhecer precocemente alterações em suas mamas.

Para discutir estes e outros pontos no dia 05 de março de 2010, às 19:00 na Fundação Educacional São José aconteceu a palestra: "Políticas Públicas para as Mulheres" com a Delegada aposentada e Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres da Prefeitura de Juiz de Fora, Drª Sônia Parma. Promovida pelas Faculdades de Santos Dumont em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, foi uma noite de discussões muito profundas e proveitosas.

Segundo a Drª Sonia Parma: "Não temos nada o que comemorar"...se pensarmos na violência que algumas mulheres sofrem em suas casas sem se manifestar: "Denunciar um ladrão que rouba sua casa com certeza é muito mais fácil do que o seu próprio marido, pai de seus filhos". Somente a igualdade de Gênero: mulheres e homens tendo os mesmos direitos e as mesmas responsabilidades, mas sem deixar de se respeitar as diferenças entre homens e mulheres que poderemos avançar e termos o que comemorar.

A palestrante falou sobre muitas propostas de políticas públicas que podem ser feitas e mudar o cenário de atenção a mulher nos vários setores da sociedade. Lembrou-nos a importância de que saúde, educação, assistência socil e justiça possam trabalhar juntas com metas claras a serem definidas conjuntamente em prol das mulheres de nosso município.

Na ocasião estiveram presentes o presidente da Fundação Educacional São José Odílio Fernandes da Fonseca e o Diretor Executivo Francisco Barroso, A srª Sheila Pisioto e a Professora Nelma, o Secretário Municipal de Saúde José Francisco dias, sua assessora Cláudia Corrêa, a vereadora Sandra Cabral, O Delegado de Polícia Cleber Faria e a Drª Elma Marques que também são coordenadores do Curso de Direito, o coordenador do curso de Administração de Empresa Sérgio A. R. Campos, a coordenadora do Instituto Superior de Educação Angela Hauck Silva, além de várias lideranças municipais como Grupo De Bem com a Vida, Grupo Viver e Não Ter a Vergonha de Ser Feliz, representantes do CRAS, Programa Saúde da Mulher, PMDSTAIDS e Grupo Adolescentes na Ativa.

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Resumo da Palestra, no dia 08/03, na FESJ, para o Curso de Pedagogia

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA MULHERES -100 ANOS DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
* Marilda Cristina da Silva Fonseca

Em 08/03/1857, 129 operárias entraram em greve reinvidicando melhorias do trabalho, redução das 16horas para 10 horas, melhores salários pois recebiam 1/3 dos salários dos homens, presas na fábrica morreram por um incêndio.

Em 1903, profissionais liberais, norte-americanas, criaram a “Women´s Trade Union League, esta associação tinha como principal objetivo ajudar, todas as trabalhadoras, a exigirem melhores condições de trabalho.

Em 1908 mais de 14mil mulheres marcharam em Nova York, reinvidicando : o mesmo das operárias de 1857, bem como o direito de voto, caminhavam com o slogan Pão e Rosas, onde o pão significava a estabilidade econômica e as rosas a melhoria da qualidade de vida.

Em 1909, as mulheres do partido socialista, conclamaram esta data e na Conferência Nacional da Dinamarca em 1910, firmaram homenagens aquelas vítimas do incêndio de Nova York.

O dia internacional da mulher foi criado há 100 anos atrás, quando a socialista Clara Zetkin, propôs a criação da data na 2ªConferência das Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague na Dinamarca.

A criação do dia, ocorreu para unificar a luta das mulheres não só das socialistas, das feministas , mas de todas as mulheres, mesmo não feminstas, em todas as partes do mundo, por melhores condições de igualdade e de qualidade de vida e de trabalho.

Durante vários anos, este dia foi comemorado em diferentes datas, em que as mulheres afirmaram a luta por igualdade, autonomia e liberdade, mas em 1914 foi comemorado a primeira vez em 08 de março.

Em 1917, ações da revoluções foram apontadas como a mais provável razão da comemoração nesta data, do dia internacional da mulher.

Em 1921, então é proposta tornar oficial esta data, tornando-se então oficial, em 1922.

O 8 de março é deste 1975, comemorado pelas Nações Unidas como o “ Dia Internacional da Mulher”.

A história de cada uma de nós, de estar no mundo como sujeito(a), desconstruindo a cultura patriarcal, ao reinvidicar a co-autoria da história da humanidade, politizar o mundo privado e transitar pela esfera pública, com autonomia e consciência da identidade política da mulher.

Ao entrar os anos 90, os movimentos das mulheres são fortalecidos pelas mulheres negras, mulheres pobres, mulheres sindicalistas, mulheres católicas progressistas e ecumênicas (de todas as religiões) e de todos os tipos de movimentos sociais, por todas as mulheres conscientes e em conscientização pertencentes, a todas classes sociais e culturais. As ações afirmativas, como as cotas de 30% das mulheres nos sindicatos e nos partidos políticos e nas candidaturas dos cargos legislativos, foram medidas que contribuíram para superar a pouca presença das mulheres nestes mais de 500 anos de Brasil nos espaços políticos, onde no passado foram as mulheres de todas as raças e em especial as negras e índias, as mais violentadas segundo dados estatísticos e históricos. Começa então a discussão do estado, na luta das mulheres. E no contexto de responsabilidade do estado, o movimento feminista e de todas mulheres também, não feministas, porém sensíveis e competentes, marcam um novo momento, de dedicação e luta para a criação de órgãos municipais, estaduais e nacionais de defesa contra a violência e de atendimentos especiais à mulher.

Os movimentos organizados de mulheres e em consonância, com a mobilização nacional, iniciados por todo o país, através de discussões, debates, encontros, seminários e conferências, trouxeram à tona reflexões importantes, sobre os que queremos, como mulheres, pertencentes aos grupos que propõem mudanças, mais respeito e segurança, aos atos e fatos históricos do Brasil : num contexto global de propostas,chegou-se a conclusão que queremos, respeito aos nossos corpos, livre expressão da sexualidade, mas com respeito aos direitos humanos, proteção aos direitos reprodutivos e sexuais, cento e oitenta dias de maternidade, discriminação ao aborto, educação sexual em todas as escolas, fim da dupla jornada de trabalho, reconhecimento econômico e social do trabalho produtivo e reprodutivo, valorização do trabalho da mulher rural, aposentadoria das donas de casa, participação popular e irrestrita, reforma agrária com inclusão de assentamento para mulheres do campo, que querem produzir na agricultura, enfrentamento à discriminação e à violência doméstica, combate à violência de gênero, combate às torturas, punição dos torturadores que provocam as torturas mentais, psicológicos e físicas, que causam depressão, medos, ansiedades e traumas nas mulheres, democratização dos meios de comunicação e acessibilidade das portadoras de deficências (física, visual, auditiva e mental), ampliação da representação política das mulheres nos poderes da república, em resumo mais respeito ao desenvolvimento sócio-político-ecônomico-educacional e cultural de todas as mulheres.

Com a criação da secretaria muncipal das mulheres em alguns municípios brasileiros, em alguns estados e com a criação da Secretaria Nacional de Políticas Públicas, hoje as mulheres, estão na pauta do dia e o governo federal, está estimulando a criação de mais secretarias ,como forma de inserção da mulher no desenvolvimento social do país, sendo assim, as políticas estão sendo desenvolvidas e já começaram a ser desenvolvidas como um papel fundamental de responsabilidade do setor público no resgate da cidadania das mulheres, através de ações políticas concretas e contínuas, que estão viabilizando a luta pelo fim da discriminação contra a mulher, onde as mulheres também podem. reinvidicar os seus direitos amplos e especiais, inclusive o de “Viver sem violência, direito das mulheres do campo, das florestas e das cidades” com estímulo ao acesso direto ao disque 180, do governo federal, em casos de violências e de serem protegidas por lei, através da lei “Maria da Penha-mulher, profissional farmacêutica, violentada pelo marido, que tornou-se cadeirante, hoje esta é reconhecida nacionalmente e mundialmente, onde em sua homenagem, por lutas por respeito, igualdade, autonomia e liberdade, foi criada a lei Maria da Penha 11.340, em “07 de agosto de 2006”.

Hoje no Brasil, as políticas públicas para mulheres estão sendo desenvolvidas em todas as áreas, em todos os ministérios em especial : ministério de desenvolvimento e combate à fome (onde dados estatísticos demonstram que a grande maioria das mulheres de baixa renda, principalmente as guerreiras nordestinas, administram bem o bolsa família e todos os outros benefícios, multiplicando-os na alimentação e ampliando os cuidados básicos, com os seus filhos); saúde. educação; economia; ciência e tecnologia; agricultura; cultura; trabalho, emprego e renda; cidades; planejamento e orçamento; meio ambiente; justiça, comunicação, fazenda, integração nacional, e demais, com apoio direto da casa civil e da secretaria geral da república, estimulando o desenvolvimento das políticas públicas, para as mulheres de forma sistêmica e integrada.

Parabéns para toda as mulheres, a todas nós mulheres pelos 100 Anos do Dia Internacional das Mulheres : bisavós, avós, mães, mães solteiras tias, sobrinhas, madrinhas, solteironas, filhas, netas, alunas, educadoras, funcionarias das áreas privadas e públicas, executivas, trabalhadoras hoje já, com acesso às mais diversas profissões pela conquista de espaços na sociedade, mulheres pertecentes a todas as profissões nacionais e internacionais, consagradas: esposas, namoradas, amantes da própria vida e de seus companheiros, geralmente sempre com muita sensibilidade, dotadas de sentimento e razão, com abertura de coração e emoção, cheias de carinho e de amor, dedicadas à doação e expansão da vida, sendo estas idosas ou adultas, adolescentes ou meninas.

*Profª Marilda Cristina da Silva Fonseca-Farmacêutica-Bioquimica (UFJF-1985), Ex-Professora Substituta da Faculdade de Farmácia da UFJF, da UFOP e da UNIPAC, mestranda em homeopatia; especialista em Homeopatia pela (Sociedade Brasileira de Homeopatia, 1992), formanda em Pós- Graduação no Curso de Administração Pública Municipal (Faculdade Machado Sobrinho-JF) e no MBA em Gestão Organizacional (Faculdade Estácio de Sá-JF). Consultora de elaboração e desenvolvimento de projetos, com foco na originalidade e criatividade, na ética, nos serviços de qualidade e de marketing, para instituições e empresas públicas e privadas. Ministrante, Facilitadora e educadora na área de serviços de capacitação e treinamento teórica-prática.
e-mail :marildacsfonseca@hotmail.com


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