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domingo, 29 de outubro de 2017

"O processo legislativo municipal precisa ser levado a sério"

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"A moderna visão do serviço público exige dos políticos brasileiros, daqueles que são os legítimos representantes do povo, um verdadeiro comprometimento e zelo para com a coisa pública.

Não há mais lugar para leis que visem favorecer um pequeno grupo de pessoas em detrimento de toda a coletividade, tais como  aquelas que concedem isenções tributárias descabidas, que autorizam o pagamento de pensões sem justificativa plausível, que alteram o plano diretor em prejuízo ao meio ambiente, que permitem a contratação temporária de servidores para a realização de serviços permanentes, que criam centenas de cargos comissionados para beneficiar os apadrinhados políticos, que promovem a prestação de serviços públicos sem a prévia licitação, etc."


O Poder Legislativo, seja de qual esfera for, não entendeu ainda (acho que não vai entender nunca) que as suas OBRIGAÇÕES são LEGISLAR e FISCALIZAR os atos do Poder Executivo, sempre com o pensamento voltado para o POVO e para bem do povo.

Todos nós estamos vendo, estarrecidos e indignados, o ponto ao qual chegou a Administração Federal, com o advento LEGAL das emendas impositivas dos parlamentares, incluídas na Constituição Federal, que serviram apenas como moeda de troca e chantagens a serem feitas ao Poder Executivo.

Ouvimos, com muita atenção, a sessão ordinária do dia 24/10/2017, da Câmara Municipal de Santos Dumont. Na próxima segunda-feira, será enviada para as comissões a Proposta de Emenda à Lei Orgânica Municipal nº 001/2017, que "Altera os artigos 159 e 160 da Lei Orgânica Municipal para tornar obrigatória a execução da programação do orçamento que especifica.

Para aqueles que não sabem o significado de tornar obrigatória a execução da programação do orçamento, explicamos:  os nossos vereadores "querem" impor ao Poder Executivo a execução de suas emendas ao orçamento e estão sendo feitas "articulações" LEGAIS (infelizmente) para modificar a Lei Orgânica Municipal, visando, única e exclusivamente, a reeleição de políticos, sem nenhuma consulta pública, tudo feito a toque de caixa, já visando o ano eleitoral, quando, se não forem candidatos, serão cabos eleitorais de candidatos corruptos ou não e vão tentar enganar o povo mais uma vez.

Cabe reiterar que o DIÁLOGO com a população é imprescindível, sobretudo no Estado de direito e na harmonia da vida democrática. Fazer reuniões internas com os "interessados" e decidir como e quando será feito não é a maneira cordial de ouvir as reclamações dos cidadãos. OUVIR o povo e DECIDIR o que ele deseja é a maneira mais cordial e mais próxima da verdadeira cidadania.


Não sabemos quais foram os autores desta "pedra preciosa" e muito menos quais são as assinaturas que constam desta proposição. Por isto, não podemos emitir a cada um deles a nossa opinião, que preferimos expor publicamente.

* Sabemos que a proposta NÃO É ILEGAL. Imorais podem ser as intenções!

* As emendas impositivas só poderão ser implantadas no Município, se obedecerem as regras legais de Emenda à Lei Orgânica, inclusão dos investimentos na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e no PPA (Plano Plurianual), para finalmente serem aprovadas na LOA (Lei Orçamentária Anual), sendo compatíveis com o PPA e a LDO, sob pena de nulidade.

* A LDO é enviada no 1º semestre e foi aprovada no dia 30/06/2017, em sessão extraordinária, para que os senhores edis pudessem "descansar" por 30 dias. O Poder Executivo, com base na LDO, já estabeleceu suas metas e prioridades para o exercício financeiro de 2018, enviou o projeto de lei nº 024/2017 (LOA) no mês de setembro.

* Os senhores vereadores, que não se atualizam e não estudam nada, agora querem modificar a LDO e o PPA, para aprovar a LOA, visando ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE a vigência das emendas impositivas em 2018 (ano eleitoral), com objetivo eleitoral.

* Para isto,  precisam modificar a Lei Orgânica. Então, com receio de que não haja tempo suficiente para isto, já que o "descanso" deles começa em 01/12/2017, surgiu outra proposta de emenda à Lei Orgânica visando mudar o período do recesso para 01/02/2018 a 18/07/2018 e para 01/08 a 20/12 de cada ano.

No âmbito do Município, o Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, cujas funções principais são justamente legislar e fiscalizar a Administração Pública Municipal, que sempre são deixadas em último plano.

Basta ler a Lei Orgânica Municipal (e também o Regimento Interno da Câmara Municipal de Santos Dumont) para saber que existem erros formais, que as emendas editadas posteriormente não sanaram seus vícios e que há dispositivos inconstitucionais vigentes e sendo aplicados até os dias de hoje, gerando prejuízos imensos aos cofres públicos.

A Lei Orgânica Municipal é a lei maior de competência do próprio processo legislativo dos municípios do Brasil, elaborada e promulgada para reger o município, com a obrigação de respeitar o princípio da simetria constitucional para com a Constituição Federal e da Constituição estadual.

Neste momento e apenas neste, estão querendo legislar observando o princípio da simetria, porque poderão ser "beneficiados" em eleições vindouras, sejam elas em que ano forem.

Esta Emenda à Lei Orgânica poderá ser uma "arma poderosa" para eleger os futuros políticos, que todos desejam extirpar da cena pública.

Veremos, em futuro muito próximo, o Poder Executivo sendo "SEQUESTRADO" por vereadores sem escrúpulos, sem caráter e munidos das piores intenções, "pensando" no povo.

Infelizmente, é assim que a "banda toca"!

Leia também:
Emenda Constitucional nº 86/2015
Emenda impositiva é um cheque visado para a corrupção, reconhecem senadores...

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Praça da Bíblia: 11 anos aguardando

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A praça da Bíblia, no bairro 4º Depósito, foi inaugurada no final de 2004, término de uma gestão municipal.

Em 2006, os moradores não entenderam o motivo da retirada do calçamento de um trecho da rua, onde não havia problemas. O que parecia o início de uma obra, foi abandonado e com as chuvas constantes nestes mais de 11 anos, a rua continua da mesma maneira.

À época, os moradores fizeram contato com a secretaria de obras e foram orientados a procurarem a secretaria de administração. Foram informados que os problemas eram de responsabilidade da empreiteira contratada para as obras do local e que deveriam aguardar.


Os serviços de péssima qualidade no Município Santos Dumont não são problemas novos. São executados para "alegrar" eleitores, que recebem um "presente" de péssima qualidade que, além de estressar o cidadão, lhe trazem muitos outros problemas.

Esta é uma herança que ninguém "brigaria" para receber. O povo paga os impostos e os políticos o gastam como bem entendem, prevendo o "seu futuro".

Virá outro "futuro" e fica a pergunta: até quando os moradores irão aguardar a solução do problema?


Fonte (Amarildo Paticcié)

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Inocente e sem noção do perigo

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Uma ocorrência do CBMG muito triste!

A colocação de concertinas nas casas causas diversos problemas e, como sempre, pagam os inocentes. 

Aqueles que fazem uso deste "artifício", alegando questões de "segurança", não pensam que, o ser humano "meliante" pensa e, se quiser entrar em algum local, o fará com "segurança", cortando o arame. 

Como sei que isto é feito também para não permitir a entrada de animais, só tenho a lamentar a maldade da maioria dos seres "humanos", que quer ser respeitada e exige os seus direitos, mas não respeita nada!

Este tipo de ocorrência deveria ser considerado maus tratos aos animais, porque seres inocentes, que merecem amor e cuidado, não tem a noção do perigo ao qual estão expostos. O responsável por esta maldade, ao invés de se preocupar se a cerca seria emendada, deveria arcar com os custos dos procedimentos veterinários e com o deslocamento da equipe de bombeiros.

Parabéns aos bombeiros, por este trabalho gratificante em salvar vidas!

O Corpo de Bombeiros Militar, de Juiz de Fora, foi acionado, na última sexta-feira (06), para atendimento de um gato, que ficou preso ao tentar passar por dentro de uma concertina metálica, em uma residência, localizada no Bairro Centenário.

No local, o gato miava de dor, nas várias tentativas de tirá-lo da situação em que se encontrava. Após um trabalho minucioso,  que exigiu muito cuidado e carinho, para que o gato não se machucasse ainda mais, ele foi retirado, bastante machucado e levado para o Canil Municipal de Juiz de Fora, onde ficou sob os cuidados médicos de um veterinário.  

Fonte, fotos e vídeo : Assessoria de imprensa – CBM-JF

 





Fonte, fotos e vídeo : Assessoria de imprensa – CBM-JF