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terça-feira, 31 de maio de 2011

INAUGURAÇÃO DO CRAS “CESÁRIO DULCI”

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Ontem, dia 30, às18 horas, foi inaugurado o segundo CRAS - Centro de Referência de Assistência Social em nosso município, localizado no Bairro da Glória.

O CRAS é uma entidade pública estatal localizada em área do município com maiores índices de vulnerabilidade e risco social. Os seus profissionais organizam e articulam as ações no seus território de abrangência, ofertam serviços, desenvolvem ações e projetos de assistência social, visando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, através da prevenção de situações de risco social. O CRAS atua como “porta de entrada” dos usuários da rede de assistência social, bem como para o acesso aos benefícios sociais.

A Constituição de 1988, em seu artigo 203, determina que “a assistência social será prestada a todos que dela necessitarem, sem caráter contributivo” e a LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), em seu artigo 1º determina que “a assistência social é direito do cidadão e dever do Estado”.

Houve apresentações de grupo de crianças e adolescentes, atendidos através do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil PETI, que é um programa de transferência direta de renda do Governo Federal para as famílias destas crianças e adolescentes em situação de trabalho, adicionado à oferta de ações sócioeducativas em um processo de resgate da cidadania.

O PETI em Santos Dumont atende 91 crianças e adolescentes, com idade inferior a 16 anos e funciona no espaço do Educandário Santa Terezinha. Lá trabalham quatro monitoras, cinco instrutores (dança, educação física, arte, capoeira e informática), cozinheira e serviços gerais. São servidos, diariamente, café da manhã, almoço e lanche. As crianças e adolescentes contam com o apoio psicossocial da equipe do CREAS, sendo corrdenado pela Irmã Terezinha e pela Assistente Social Ana Cecília.

Também se apresentaram para o público presente os jovens do Programa Projovem Adolescente, que funciona no CRAS do Bairro Córrego do Ouro, um serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para adolescentes e jovens de 15 a 17 anos, que tem como foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária, o retorno dos adolescentes à escola e sua permanência no sistema de ensino.

No programa Projovem Adolescente, atualmente, são atendidos 40 adolescentes beneficiários do Programa Bolsa-Família, moradores do bairro. A equipe do Projovem é composta por um Técnico de Referência - Luiz Renato, uma Orientadora Social- Patrícia e os facilitadores Robson e Antônio.

O Secretários Municipal de Assistência Social - José Carlos Tavares, o Presidente da Associação de Moradores do Bairro da Glória - José Maria Filho e o Prefeito Evandro Nery fizeram uso da palavra.

Estiveram presentes na solenidade, Maria Helena e Eduardo, filhos de Cesário Dulci, Secretários Municipais, o Vice-Prefeito Adalberto e os Vereadores Flávio, Altamir, Labenert e Norberto.



Ao final, todos os presentes foram convidados a conhecer as instalações do CRAS “Cesário Dulci” e os trabalhos realizados por usuários do CRAS "Hélio Reis" - Córrego do Ouro. Como não pode faltar em uma boa festa, foi servido um delicioso coquetel.

Veja os vídeos: TV POSSANTE ONLINE

sábado, 28 de maio de 2011

Dados do Atlas dos Remanescentes Florestais

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Foto: Geraldo Henrique

Ontem (27) foi o Dia Nacional da Mata Atlântica e a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica com a situação de 16 dos 17 estados, entre 2008 e 2010. Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná foram os que mais desmataram no período.

Da área total do bioma Mata Atlântica, 1.315.460 km2, foram avaliados 1.288.989 km2, o que corresponde a 98%. Foram analisados os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Dos 17 Estados abrangidos total ou parcialmente no bioma Mata Atlântica, o único não avaliado foi o Piauí, cujos dados não puderam ser incluídos ainda pela indefinição de critérios de identificação das formações florestais naturais do Bioma naquele Estado. Além disso, para este Estado está sendo aguardado um mapeamento detalhado liderado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Os dados, apresentados apontam desflorestamentos verificados no período de 2008-2010 de 31.195 hectares (ha), ou 311,95Km2. Destes, 30.944 ha correspondem a desflorestamentos, 234 ha a supressão de vegetação de restinga e 17 ha a supressão de vegetação de mangue.

De acordo com Marcia Hirota, o estudo comprova que a supressão da floresta nativa é contínua e que os dados são um alerta para o estabelecimento de políticas públicas que incentivem a conservação e a restauração do Bioma. “Dependemos dos recursos naturais e dos serviços ambientais da Mata Atlântica que são essenciais para a sobrevivência dos 112 milhões de habitantes no domínio do Bioma”, enfatiza. “A aprovação na Câmara dos Deputados da proposta de alterações no Código Florestal só piora a situação já dramática da Mata Atlântica”, reforça Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação.

Flávio Ponzoni, coordenador técnico do Atlas por parte do INPE, menciona que “as próximas versões do Atlas deverão incluir a observação de itens sensíveis à aprovação do novo Código Florestal no que se refere a possíveis impactos negativos na tendência de decréscimo das taxas de desflorestamentos”. Reforça ainda que “estamos sempre motivados a implementar novas metodologias que nos permitam refinar as informações, tornando-as o mais fiéis possível com a realidade”.

Ranking
Entre os Estados avaliados em situação mais crítica estão Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná, que perderam entre o período de 2008 a 2010, 12.467 ha, 7.725 ha, 3.701 ha e 3.248 ha, respectivamente. A esses números, somam-se desflorestamentos de 1.864 ha no Rio Grande do Sul, 579 ha em São Paulo, 320 ha em Goiás, 247 ha no Rio de Janeiro, 237 ha no Espírito Santo e117 ha em Mato Grosso do Sul.

Em todos os Estados foram verificadas queda na taxa média anual de desflorestamento. Em Minas Gerais, a taxa média anual caiu 43%, já que no último levantamento, referente ao período de 2005-2008 o total de desflorestamento foi 32.728 ha. Minas Gerais possuía originalmente 46% do seu território (27.235.854 ha) cobertos pelo Bioma Mata Atlântica, e agora restam apenas 10,04% (2.733.926 ha).

Situação nos municípios
Os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica indicam também o desflorestamento de cobertura nativa por municípios. Minas Gerais lidera o ranking, com as três cidades que mais desmataram no período 2008-2009. Ponto dos Volantes e Jequitinhonha, ambas na região do Jequitinhonha, perderam 3.244 ha e 2.786 ha, respectivamente. Pedra Azul, na região do Norte de Minas, perdeu 676 ha. Em quarto lugar ficou a cidade baiana de Andaraí, com 634 ha desmatados. Na quinta posição, outro município mineiro: Águas Vermelhas, com 525 ha.

Segundo Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, “os desmatamentos desses municípios se concentraram nos limites da Mata Atlântica com o Cerrado e da Caatinga, especialmente nas Matas Secas, e tem como uma das principais causas a expansão do reflorestamento de eucalipto e do carvão vegetal para siderurgia.”

O Atlas dos Municípios da Mata Atlântica revela a identificação, localização e situação dos principais remanescentes florestais existentes nos municípios abrangidos pelo bioma. Por meio do IPMA (Índice de Preservação da Mata Atlântica) – indicador criado pela SOS Mata Atlântica e pelo INPE –, torna-se possível ranquear os municípios que mais possuem cobertura vegetal nativa. Os dados e mapas podem ser acessados pela internet, nos sites www.sosma.org.br, www.inpe.br ou diretamente no servidor de mapas http://mapas.sosma.org.br.

Regiões Metropolitanas

O Atlas do período 2008-2010 indica também os dados de desmatamento classificados por regiões metropolitanas. A área com maior território desmatado foi a Região Metropolitana de Curitiba, seguida por São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

A Mata Atlântica está distribuída ao longo da costa atlântica do país, atingindo áreas da Argentina e do Paraguai nas regiões sudeste e sul. De acordo com o Mapa da Área de Aplicação da Lei nº 11.428, a Mata Atlântica abrangia originalmente 1.315.460 km2 no território brasileiro. Seus limites originais contemplavam áreas em 17 Estados: PI, CE, RN, PE, PB, SE, AL, BA, ES, MG, GO, RJ, MS, SP, PR, SC e RS.

Nessa extensa área, vivem atualmente mais de 62% da população brasileira, ou seja, com base no Censo Populacional 2007 do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, são mais de 112 milhões de habitantes em 3.222 municípios, que correspondem a 58% dos existentes no Brasil. Destes, 2.594 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma e mais 628 municípios estão parcialmente inclusos, conforme dados extraídos da malha municipal do IBGE (2005).

A Mata Atlântica, complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importância, abriga parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, reconhecida nacional e internacionalmente no meio científico. Lamentavelmente, é também um dos biomas mais ameaçados do mundo devido às constantes agressões ou ameaças de destruição dos habitats nas suas variadas tipologias e ecossistemas associados.

O alto grau de interferência na Mata Atlântica é bastante conhecido. Desde o descobrimento do Brasil pelos europeus, os impactos de diferentes ciclos de exploração, da concentração das maiores cidades e núcleos industriais e da alta densidade demográfica, entre outros, fizeram com que a vegetação natural fosse reduzida drasticamente. Temos hoje apenas 7,9% (101.779 km2) de remanescentes mais preservados em áreas acima de 100 hectares. Esse total desconsidera a área do bioma Mata Atlântica do estado do Piauí, que até o momento não foi mapeado.

Histórico do Atlas
O Atlas dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados do Bioma Mata Atlântica, desenvolvido pela Fundação SOS Mata Atlântica e o INPE, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, representa um grande avanço na compreensão da situação em que se encontra a Mata Atlântica.

O primeiro mapeamento, publicado em 1990, com a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), teve o mérito de ser um trabalho inédito sobre a área original e a distribuição espacial dos remanescentes florestais da Mata Atlântica e tornou-se referência para pesquisa científica e para o movimento ambientalista. Foi desenvolvido em escala 1:1.000.000.

Em 1991, a SOS Mata Atlântica e o INPE deram início a um mapeamento em escala 1:250.000, analisando a ação humana sobre os remanescentes florestais e nas vegetações de mangue e de restinga entre 1985 a 1990. Publicado em 1992/93, o trabalho avaliou a situação da Mata Atlântica em dez estados: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que apresentavam a maior concentração de áreas preservadas. Os Estados do Nordeste não puderam ser avaliados pela dificuldade de obtenção de imagens de satélite sem cobertura de nuvens.

Um novo lançamento ocorreu em 1998, desta vez cobrindo o período de 1990-1995, com a digitalização dos limites das fisionomias vegetais da Mata Atlântica e de algumas Unidades de Conservação federais e estaduais, elaborada em parceria com o Instituto Socioambiental.

Entre o período de 1995-2000, fez-se uso de imagens TM/Landsat 5 ou ETM+/Landsat 7 em formato digital, analisadas diretamente em tela de computador, permitindo a ampliação da escala de mapeamento para 1:50.000 e conseqüentemente a redução da área mínima mapeada para 10 ha. No levantamento anterior, foram avaliadas as áreas acima de 25 hectares. Os resultados revelaram novamente a situação da Mata Atlântica em 10 dos 17 Estados: a totalidade das áreas do bioma Mata Atlântica de Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul; e áreas parciais da Bahia.

Em 2004, a SOS Mata Atlântica e o INPE lançaram o Atlas dos Municípios da Mata Atlântica, de forma a fornecer instrumentos para o conhecimento, o monitoramento e o controle para atuação local. A partir desse estudo, cada cidadão pode ter fácil acesso aos mapas e atuar em favor da proteção e conservação deste conjunto de ecossistemas. O desenvolvimento da ferramenta de publicação dos mapas na internet foi realizado pela ArcPlan, utilizando tecnologia do MapServer (Universidade de Minnesota), com acesso nos portais www.sosma.org.br e www.dsr.inpe.br.

Ao final de 2004, as duas organizações iniciaram a atualização dos dados para o período de 2000 a 2005. Esta edição também foi marcada por aprimoramentos metodológicos e novamente foram revistos os critérios de mapeamento, dentre os quais se destaca a adoção do aplicativo ArcGis 9.0, que permitiu a visualização rápida e simplificada do território de cada Estado contido no bioma. Isto facilitou e deu maior segurança nos trabalhos de revisão e de articulação da interpretação entre os limites das cartas topográficas.

A quarta edição do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica apresentou dados atualizados em 13 Estados abrangidos pelo bioma (PE, AL, SE, BA, GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS). Um relatório mostrou a metodologia e os resultados quantitativos da situação dos remanescentes da Mata Atlântica desses estados e os desflorestamentos ocorridos no período de 2000-2005. Essa fase manteve a escala 1:50.000, e passou a identificar áreas acima de três hectares e o relatório técnico, bem como as estatísticas e os mapas, imagens, fotos de campo, arquivos em formato vetorial e dados dos remanescentes florestais, por município, estado, Unidade de Conservação, bacia hidrográfica e Corredor de Biodiversidade.

Em 2008, foram divulgados os números atualizados a partir de análises da 4ª edição do Atlas, incluindo os Estados de Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco e Sergipe, que, somados ao mapeamento dos estados de Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, gerados pela ONG Sociedade Nordestina de Ecologia, totalizam 16 dos 17 Estados onde o bioma ocorre, ou 98% de Mata Atlântica.

Em 2009, a 5ª edição do Atlas trouxe os números do desmatamento com dados atualizados, até maio de 2009, em 10 Estados abrangidos pelo bioma (BA, GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS). Essa edição apresentou a metodologia e os resultados quantitativos da situação dos remanescentes da Mata Atlântica ocorridos nessas regiões no período de 2005-2008.

Em 2010, a sexta edição do estudo trouxe dados atualizados, até maio de 2010, de nove Estados abrangidos pelo bioma: GO, MS, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS. O documento apresentou, sinteticamente, a metodologia atual, os mapas e as estatísticas globais e por estado. O mapeamento utilizou imagens do satélite Landsat 5 que leva a bordo o sensor Thematic Mapper.

Para o monitoramento e análise da situação da Mata Atlântica desde 1989, foram investidos recursos na ordem de R$ 6 milhões, provenientes da iniciativa privada.

Resultados de cada monitoramento já realizado:
Desflorestamentos:
Período 1985-1990: 466.937 ha
Período 1990-1995: 500.317 ha
Período 1995-2000: 445.952 ha
Período 2000-2005: 174.828 ha
Período 2005-2008: 102.938 ha
Período 2008-2010: 31.195 ha

Confira aqui o relatório completo do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica

Fonte: INPE

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Nota de Esclarecimento - ASSD

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ASSOCIAÇÃO DE SKATE DE SANTOS=DUMONT (ASSD)

Santos Dumont, 24 de Maio de 2011

A Associação de Skate de Santos Dumont por meio desta vem prestar alguns esclarecimentos a Sociedade Sandumonense.

Após algumas reclamações feitas a esta entidade, sobre skatistas fazendo uso indevido da Praça Bias Fortes, nos sentimos obrigados a prestar alguns esclarecimentos.

1- Todos os skatistas filiados a esta organização já foram comunicados sobre o dever de conservar um bem público, visto que a mesma não é adequada para a prática de tal esporte.

2- É necessário fazer saber também que, após a primeira denúncia feita a esta instituição, a mesma tomou todas as providências cabíveis, as quais foram respeitas até então por todos os skatistas de nossa cidade. Apesar de uma nova denúncia ter sido feita e, após análise, descobrimos que os skatistas que estavam fazendo o uso indevido da Praça Bias Fortes, no último dia 21 de maio, sábado, não pertenciam a cidade de Santos Dumont.

3- Todo e qualquer skatista que for visto fazendo o uso indevido das praças de Santos Dumont não se encontra de acordo com a ideologia desta entidade e a população deverá chamar as autoridades competentes pelo telefone 190 – Policia Militar ou 181 – Disque Denúncia (onde será preservada a identidade do denunciante).

Sem mais para o momento, a ASSD agradece a compreensão de todos e comunica que a mesma sempre estará aberta a todo cidadão.

Respeitosamente,

Fagner Hauck Calderaro Pedrosa
Presidente da ASSD

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A conclusão, até este momento

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As imagens abaixo são fotos do Convênio nº 009/2011, que encontra-se na Câmara Municipal, cujo resumo foi publicado na Imprensa Oficial de Minas Gerais, dia 27/01/2011.

Imagem 01
Na imagem acima, chama-nos a atenção a data da emissão do ofício: 01/02/2011. A publicação é datada de 27/01 (5ª feira) e o ofício emitido em 01/02 (3ª feira). Uma rapidez na sua emissão: é publicado, o funcionário responsável pela leitura do Diário Oficial comunica a publicação, emite-se o documento comunicando ao interessado, colhe-se a assinatura da chefia e ele é preparado para a expedição ao interessado. Tudo feito com rapidez.

Em 01/02/2011, o Vereador Flávio Faria não era mais o presidente da Câmara e isto é visível na Imagem 06. Falha de quem emitiu o ofício? Pode até ser, mas de deselegância enorme.

Espera-se que estes documentos tenham chegado à Câmara via correio. Em qual data foi postado? Se o envelope foi destinado ao Presidente Flávio Faria, a correspondência foi entregue a ele? Se o foi, não deveria, porque ele não mais ocupava este cargo e não seria nenhum crime abri-la, uma vez que o destinatário era o Presidente da Câmara, fosse ele quem fosse.

Imagem 02
Imagem 03
Imagem 04
Na imagem acima, chama-nos a atenção a cláusula terceira. O parágrafo único retroage a 09/09/2008 e convalida os atos praticados pelos convenentes, com base no Convênio 133/2007, nos quais eram responsáveis os senhores Vereadores Gilberto Alvim, Carlos da Fonseca Soares e Flávio Henrique Ramos de Faria.

Segundo o Decreto nº 43.635, do Governo do Estado:

"Art. 15. É vedada a inclusão, tolerância ou admissão, nos convênios, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade do agente, de cláusulas ou condições que prevejam ou permitam:
.........
V - realização de despesas em data anterior ou posterior à sua vigência;
*(inciso V com redação dada pelo Decreto nº 44.631, de 5 de outubro de 2007.)
VI - atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos;..."

Ainda segundo o mesmo Decreto nº 43.635, do Governo do Estado:

"Art. 41-A. Os convênios de cooperação técnica para cessão de servidor público entre órgãos e entidades da administração direta e indireta estadual não se submetem às regras constantes neste Decreto.
*(artigo 41-A acrescentado pelo Decreto 44.293, de 10 de maio de 2006.)

No nosso entender (não somos especialistas no assunto), não poderia haver retroatividade, porque havia recurso público municipal envolvido.

É preciso deixar claro também que isto tudo foi feito sem a autorização do plenário da Câmara. O Regimento Interno em vigor, é claro:

"Art. 35 - O Plenário é o órgão deliberativo da Câmara constituindo-se do conjunto de Vereadores em exercício, em local, forma e número legal para deliberar.
......
§ 2º A forma legal para deliberar é a sessão;"
........

"Art. 36. São atribuições do Plenário:
......
X - autorizar convênios onerosos e consórcios;"

Ainda no Regimento Interno em vigor:

"Art. 53. Compete à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, manifestar-se em todas as proposições que tramitem na Casa, quanto aos aspectos constitucional, legal, regimental, gramatical e lógico, salvo expressa disposição em contrário deste Regimento.

Parágrafo Único- A Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final manifestar-se-á sobre o mérito da proposição, assim entendida a colocação do assunto sob o prisma de sua conveniência, utilidade e oportunidade, nos seguintes casos:
....

II - assinatura de convênios onerosos e consórcios;"

Para se manifestar, o Presidente da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final deveria ter recebido a cópia deste Convênio, encaminhado pelo Presidente da Câmara, para emitir parecer, que seria levado à votação em plenário. O Presidente da Câmara, Vereador Flávio, encaminhou o convênio para esta comissão? O Vereador Afonso, em 2010, presidente desta comissão, elaborou o parecer? O Parecer foi votado e aprovado em plenário?

Imagem 05
Onde se encontram as 4 vias deste convênio(imagem 05) publicado com incorreções?

Imagem 06
Vejamos com atenção o Espaço reservado ao concedente (imagem 06): Ano 2009 e Nº do Protocolo: ___/2009. E mais: PERÍODO DE EXECUÇÃO: 12 meses e Data de Vencimento do mandato: 31/12/2010.

O Vereador Flávio não era o presidente da Câmara em 2009. Ele poderia celebrá-lo?

Se o Convênio 009/2011 convalida os atos desde 09/09/2008, o Plano de Trabalho, que o acompanha não deveria ter duração diferente?

Imagem 07
Imagem 08
Imagem 09
O documento está em branco, somente constando rubricas, não há datas e nem nomes legíveis.

Imagem 10
O documento está em branco,sem datas, não há assinaturas do Diretor e do Superintendente (Imagem 10). Somente a assinatura do então Presidente Flávio Henrique Ramos de Faria.

Imagem 11
A Imagem 11 contém a publicação, com erro no objeto: Estabelecimento de base de cooperação entre a Polícia Civil e o Município e não convalida os períodos anteriores (Prazo de duração de 12 meses).

Em todas as vias deste documento, não conseguimos visualizar a rubrica do Vereador Flávio. Isto não seria necessário?

Quem foi o responsável pela digitação e impressão destes documentos?

Estes documentos foram enviados pessoalmente e por quem? Se foram enviados pelo Correio, onde está o protocolo de envio?

A Portaria 019/2011 será tornada sem efeito até que os fatos se tornem transparentes?

Haverá responsabilização administrativa, em caso de alguma irregularidade?

Nossas conclusões:

1- Fazer a leitura do Diário Oficial de Minas Gerais, onde todos os atos devem ser publicados é muito fácil. Basta utilizarmos a pesquisa sobre aquele assunto que nos interessa. Um funcionário da Câmara Municipal deveria fazê-lo todos os dias, para que situações como estas não voltem a acontecer.

2- A Portaria 019/2011 deverá ser tornada sem efeito.

3- Apurações de responsabilidades, caso hajam, necessitam ser feitas.

4- Como a população já foi prejudicada por quase 5 meses, tomamos a liberdade de sugerir ao Vereador Afonso que anule o Convênio 009/2011 e comece um novo processo para que o serviço de emissão das carteiras de identidade seja feito, sem vícios, com total transparência e dentro da legalidade, mesmo que seja para vigorar a partir de 2012. Quem já esperou até o dia de hoje, pode esperar mais um pouco.

Afonso, dormir com a consciência tranquila, não tem preço. O importante é você saber que nada foi em vão e que sempre procurou fazer o melhor.

"Não te preocupes com os que não te conhecem, mas esforça-te por seres digno de ser conhecido."
Confúcio

Entra ano, sai ano e tudo está como antes

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No 2º semestre de 2010, todos os sandumonenses foram privados dos seus momentos de lazer nas duas praças da cidade e aguardam, com paciência, a liberação da Praça Cesário Alvim.

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A Praça Bias Fortes foi liberada para as comemorações da Semana Santa, ainda inacabada, mas já está trazendo alegria e satisfação para as pessoas que lá se encontram.

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A praça é um bem público e frequentada por populares que gostam de passear com seus animais e pelos animais que estão abandonados nas ruas de nossa cidade, que são protegidos por lei federal e municipal.

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Aproveitamos a oportunidade para divulgar uma campanha que será feita pela Associação Sandumonense em Defesa dos Animais - ASDAN, inicialmente pela internet, a OPERAÇÃO ANTI-CACA, com o objetivo de deixar limpas e saudáveis as nossas ruas e praças.


Um acontecimento está se tornando rotineiro e indignando a todos que já o puderam observar. Os senhores condutores de veículos, mal-educados para o trânsito e que não sabem respeitar os direitos das pessoas, estão utilizando a Praça Bias Fortes como um local para estacionamento.

A Praça não é para ser utilizada como estacionamento e todo o povo sandumonense, que pagou por aquela obra, não pode ser penalizado em benefício de alguns. Não é necessária a colocação de placas de estacionamento proibido (gastos públicos), muito menos de fechar com correntes as suas entradas: basta respeito e educação.

Esperamos que os condutores de veículos tenham consciência, bom senso, educação e respeito para com as pessoas e estacionem seus veículos em locais apropriados para tal ou então os deixem nas suas garagens privativas, porque a praça é pública. Estarão economizando combustível (que está caro) e ainda fazendo um bem para o seu corpo: caminhando.

Ficamos todos satisfeitos com a proximidade de liberação da Praça Cesário Alvim, mas, ao mesmo tempo, tristes, porque ela não estará completa e uma obra, que se arrasta há mais de 5 anos, deixará as fotos com um aspecto desagradável: a Igreja Matriz de São Miguel e Almas, bonita na década de 70, mas que nos dias atuais é um horror e um péssimo cartão postal.


Matriz de São Miguel e Almas - década de 70

Até quando os nossos olhos irão ver isto?

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