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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Nova Lei: Enquanto Sociedade se vê cada vez mais em apuros e vítima dos Criminosos...,

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Governo resolve soltar Presos porque não quer investir em Sistema Penitenciário

sábado, 25 de junho de 2011

Enquanto o Brasil passa pela falência do Sistema Penitenciário e da Segurança Pública, e a Sociedade se vê cada vez mais sozinha e em apuros, o Governo Federal, com a concorrência do Congresso Nacional, aprova lei para soltar pessoas que cometeram ou venham praticar crimes.

Nos últimos anos, o povo brasileiro tem assistido, sem qualquer reação, a elaboração de pacotes de leis que somente têm servido para conceder direitos àqueles que infringiram a norma, para dificultar e restringir os trabalhos dos Órgãos de Segurança Pública, para vilipendiar os valores eleitos pelas pessoas que guardam temor às leis.

E a nova lei, que proíbe prisões, já estará em vigência a partir do dia 05 de julho deste ano.

No Brasil da Impunidade, a nova lei, ao invés de fortalecer o frágil aparo estatal, abole a prisão em flagrante e prisão preventiva até em crime de Homicídio. Isso quer dizer que, além pretender desarmar os homens de bens, o outro claro propósito do Governo é manter os criminosos fora da cadeia.

A Prisão em Flagrante e Prisão Preventiva somente ocorrerão em casos raríssimos, prevendo a sua conversão ou substituição, na maioria dos delitos, em 09 tipos de MEDIDAS CAUTELARES inócuas e sem meios de fiscalização, vale dizer, somente para "inglês ver": comparecimento periódico no fórum para justificar suas atividades; proibição de frequentar determinados lugares; afastamento de pessoas; proibição de se ausentar da comarca onde reside; recolhimento domiciliar durante a noite; suspensão de exercício de função pública; arbitramento de fiança; internamento em clínica de tratamento e monitoramento eletrônico, que sequer existem no país.
Na prática, Crimes como Homicídio simples, Roubo a mão armada, Lesão corporal gravíssima, Uso de armas restritas (fuzil, pistola 9 mm, etc.), Desvio de dinheiro público, Corrupção passiva, Peculato, Extorsão, etc., serão "apenados" com a Rua e Liberdade aos Criminosos.

Portanto, você que está lendo este desabafo, não se assuste, e principalmente, não culpe a Polícia e nem a Justiça, se a partir de 5 de julho deste ano você encontrar na rua, logo após a prática do crime, o assaltante que entrou armado em sua casa, o ladrão que roubou seu carro, o criminoso que desviou milhões de reais dos cofres públicos, o bandido que estava circulando com uma pistola 9 mm em via pública, etc.

Se não bastasse, a nova lei estendeu a Fiança para crimes punidos com até 04 anos de prisão, coisa que não era permitida desde 1940 pelo Código de Processo Penal.

Desse modo, é muito importante que você cidadão brasileiro também saiba, e assim não venha culpar a Polícia e a Justiça que, a partir do dia 05 dia julho, ninguém mais será preso (só se for reincidente) nos crimes de Porte de arma de fogo, Disparo de arma de fogo, Furto simples, Receptação, Apropriação indébita, Homicídio culposo no trânsito, Cárcere privado, Corrupção de menores, Formação de quadrilha, Contrabando, Armazenamento e transmissão de foto pornográfica de criança, Assédio de criança para fins libidinosos, Destruição de bem público, Comercialização de produto agrotóxico sem origem, Emissão de duplicada falsa, e vários outros crimes punidos com até 4 anos de prisão. Em todos esses casos o Delegado será obrigado a arbitrar fiança diretamente, e, mais, sem a Fiscalização do Ministério Público e apreciação do Juiz de Direito.

Resultado disso, amigo: o Criminoso não passará uma noite na cadeia e sairá de lá, livre, mais rápido do que a vítima e testemunhas, pagando uma fiança que se inicia em 1 salário mínimo!

Essa Lei aprovada pelos "nossos representantes" em Brasília, a partir do dia 05 de julho, funcionará no país como o "Estatuto da Bandidagem" e será muito utilizado por aqueles que cometerem crimes, significando, assim, a blindagem para o criminoso em relação ao seu carro furtado e vendido na Bolívia, do seu computador receptado, da morte de um parente no trânsito, do assédio de sua filha, daquele que está transportando toneladas de produtos contrabandeados, do cidadão que estava na praça onde seu filho frequenta portando uma arma de fogo, do cidadão que usa um menor de 8 anos para cometer delitos, etc.

E o que causa maior espanto, é que o povo brasileiro não reage. Não se mobiliza. Não sai às ruas.

Daqui a pouco, ninguém duvida, para prender o delinquente, a Polícia terá que pedir permissão, o Juiz e o Promotor de Justiça, prestarem reverência.

A Sociedade, quase que totalmente desinformada da origem dessa balbúrdia toda, que adora ouvir e assistir programas policialescos, somente sabe acusar Policiais e principalmente a Justiça, dizendo que "não querem prender bandidos". Não se atenta que toda essa derrocada está vindo de Brasília. Não se mobiliza para cobrar da Presidente da República, dos Senadores e dos Deputados Federais.

Assim, quando o assaltante entrar armado em sua casa e roubar seu carro, sua filha for assediada, seu filho menor for utilizado para cometer crimes, o larápio desviar milhões de reais dos cofres públicos, a quadrilha estiver atuando, seus bens forem Receptados ou Apropriados indevidamente, seu parente morto no trânsito, ente querido em Cárcere privado etc., no entanto, ver, quase que não acreditando, os criminosos sendo postos em liberdade pelas autoridades, por favor, não responsabilize a Polícia e a Justiça, mas lembre-se de Brasília, especialmente da Presidente Dilma Rousseff, dos Deputados Federais e Senadores que, nós eleitores, elegemos para serem os nossos representantes.

Diante da inanição do povo deste país, inexiste qualquer dúvida que estamos caminhando para um "SALVE QUEM PUDER".

E o engraçado é que a grande Mídia não enfrenta a problemática e, visando escamotear a realidade, entrevista pessoas que sempre pregaram o direito de liberdade de criminosos, como na matéria "Nova lei deve obrigar revisão de mais de 200 mil presos", que segue abaixo publicada no G1.



A nova lei que regulamenta a prisão deve obrigar juízes a rever mais de 200 mil casos em todo o país. Esta é a opinião de especialistas ouvidos pelo G1 sobre as mudanças previstas na Lei 12.403, que altera o Código de Processo Penal e entram em vigor no dia 5 de julho. Para juristas, a norma pode beneficiar presos provisórios e detidos em flagrante.

A partir de agora, a prisão preventiva está proibida para crimes com penas inferiores a 4 anos, como os furtos simples, crimes de dano ao patrimônio público, entre outros, desde que o acusado não seja reincidente. A prisão em flagrante também não servirá mais para manter um suspeito atrás das grades, como hoje acontece. Além disso, os valores para fianças aumentam e serão revertidos, obrigatoriamente, em favor das vítimas de criminosos condenados.

“É uma lei que permite separar o joio do trigo, quem deve ficar preso e quem não deve”, afirma o ex-juiz e criminalista Luiz Flávio Gomes. “O Brasil é um dos últimos países a ter essa lei. Nem todo mundo tem que ir preso. Os casos vão ser analisados um a um. Se o preso é primário, a facilidade vai ser maior. Para crimes violentos, é cadeia e não tem conversa, não tem liberdade”, afirma. "Não existe isso de soltar bandido perigoso, isso não vai acontecer."

O preso provisório, aquele que ainda aguarda o fim do processo, ou seja, o que está detido mesmo sem ter sido condenado, pode requerer a revisão da prisão se o caso se enquadrar na nova lei. Segundo dados do Ministério da Justiça, até dezembro de 2010, eles representavam 44% do total do país.

'Triste de ver'
A norma, na opinião de juristas, deve servir para impedir prisões como a de Paula (nome fictício), detida furtando em um supermercado. Entre os objetos estavam velas, pratinhos e garfinhos de aniversário.

“A filha, que fazia aniversário, não parava de perguntar pela mãe, que estava na prisão. O marido dela veio aos prantos, porque ela tinha 40 e poucos anos e era primária. A Promotoria disse que tinha visto muitos casos assim e foi contra a liberdade, alegando que era para garantir a ordem pública. Ela passou o final de semana presa. É muito tempo. Só depois a juíza soltou”, critica a defensora pública Virgínia Sanches Rodrigues Caldas Catelan, sobre um dos casos mais marcantes que atendeu.

Catelan é coordenadora da Defensoria Pública no Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais) de São Paulo. É lá onde são lavrados todos os flagrantes da capital paulista e também onde são atendidas as famílias dos presos assim que tomam conhecimento dessas prisões. “É uma rotina bem pesada. As famílias chegam nervosas, nem sabem por que o parente foi preso. A gente brinca que aqui é o pronto socorro da defensoria", diz ela. A média é de mil atendimentos por mês, e quase 2 mil flagrantes.

Crimes para os quais não haverá mais prisão preventiva
Furto simples, dano, apropriação indébita, receptação, violação de direito autoral, ato obsceno em local público, bigamia, falsidade de atestado médico, resistência à prisão, desacato, entre outros

Segundo Virgínia, a maioria são crimes patrimoniais e pequenos furtos. “Furtos de óleo, de pares de tênis. São casos de pessoas que estavam desempregadas. O que tem de furto de produtos de higiene... Coisas que, para o cidadão comum, que só pensa no grande ladrão, não existem. São furtos de sabonete, deixa a gente triste de ver”, afirma. "A esperança é que essa lei sirva para não mandar mais esse tipo de pessoa para as cadeias."

Em outro dos casos que chegou ao Dipo, um senhor, aos seus 50 anos, ficou duas semanas preso por furto e classificado como mendigo após ter tentado abrir a porta de um carro. “Dois dias depois da prisão, o filho dele veio e contou que o pai tinha problema de saúde e desapareceu de casa e que tinha tentado abrir a porta do carro para dormir. Ele ficou muito tempo preso, mais de duas semanas, porque foi véspera de um feriado”, conta a defensora.

Há ainda os que correm perigo na prisão. Um jovem preso porque estava na mesma rua onde havia ocorrido um furto à residência precisou de atenção especial. Portador de um transtorno, o jovem insistia em afirmar que tinha uma irmã policial militar em meio aos colegas de cela. “Ele ficou com vários outros presos, mais ou menos uma semana preso. Tivemos que correr pra que ele não fosse pra um centro de detenção provisória, e sim, para outro distrito, só com parentes de policiais, sendo que ele não precisaria estar preso nenhum dia”, afirma. “Foi um pouco desesperador.”

Soltura em massa
Para o defensor público Patrick Cacicedo, coordenador do Núcleo Especializado de Situação Carcerária na Defensoria Pública de São Paulo, a lei pode ajudar a diminuir a superlotação nas cadeias brasileiras. Segundo ele, a grande maioria das prisões provisórias no país é mal fundamentada.

Principais mudanças trazidas pela lei:
Antes: O código previa prisão ou liberdade provisória
Depois: Passa a prever hipóteses de medidas cautelares além da prisão

Antes:O flagrante delito e sentenças condenatórias respaldavam a prisão (art. 282)
Depois: A nova lei exige adequação das medidas à gravidade do crime e, em último caso, decretar a prisão preventiva

Antes: Presos provisórios deveriam ser separados dos definitivamente condenados (art. 300)
Depois: Lei acrescenta a expressão "sempre que possível"

Antes: O juiz deveria ouvir o Ministério Público sobre uma prisão em flagrante para decidir se liberaria o detido (art. 310)
Depois: Agora o juiz deve, imediatamente ao receber o auto de prisão, decidir: relaxar a prisão ilegal, converter o flagrante em preventiva, ou conceder liberdade provisória, com ou sem fiança

Antes: A prisão preventiva era cabível a todo tipo de crime doloso (art. 313)
Depois: Passa a ser possível somente para crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos

Antes: Não havia medidas cautelares além da prisão
Depois: Acrescenta como medida cautelar: proibição de acesso ou frequência a determinados lugares; de manter contato com pessoa determinada; de ausentar-se da Comarca; recolhimento domiciliar no período noturno quando tiver residência e trabalho fixos; suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica; internação provisória; fiança e monitoração eletrônica

Antes: Fiança é permitida em casos punidos com detenção e prisão simples, com pena superior a 2 anos, contravenções, crimes que provoquem clamor público, entre outros
Valor de 1 a 5 salários mínimos (pena até 2 anos); de 5 a 20 salários mínimos (até 4 anos); e de 20 a 100 (pena superior a 4 anos)
Fiança ficaria sujeita a ser revertida à indenização do dano se o réu for condenado (art. 336)
Depois: Prevê casos em que não é concedida fiança, como racismo, tortura, tráfico de entorpecentes, entre outros, e arbitra novos valores: de 1 a 100 salários mínimos (pena menor de 4 anos); e de 10 a 200 salários mínimos (superior a 4 anos), e leva em conta a situação econômica do preso
Fiança ficaria sujeita a ser revertida à indenização do dano se o réu for condenado (art. 336)

“A lei só vale para crimes como furtos simples, apropriação indébita simples, réus primários, coisas realmente não relevantes, que não justificam uma prisão”, avalia Luiz Flávio Gomes. “O casal Nardoni, por exemplo, seria preso mesmo com essa lei. Não existe esse argumento.”

Monitoramento e fiança
A lei prevê nove novas maneiras de medida cautelar além da prisão. Entre elas, estão o comparecimento perante o juízo, a proibição de frequentar certos locais, proibição de manter contato com determinadas pessoas, de se ausentar de uma cidade, ter de ficar em casa durante a noite e o monitoramento eletrônico.

Outro ponto positivo apontado é o pagamento de fiança, que pode chegar a cem salários mínimos (para penas inferiores a 4 anos) e 200 salários mínimos (penas superiores a 4 anos). O valor pode chegar até R$ 109 milhões. “Em crime de corrupção, pode aplicar a fiança e recuperar o dinheiro para o poder público”, diz Gomes. “A vítima, até hoje esquecida, também pode ter garantido no futuro o direito à indenização.”

O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Sydney Sanches, também considera que a nova lei não restringe as hipóteses em que a prisão é necessária. “Essa lei traz outras formas de cautelar aos juízes. Antes, eles tinham que prender ou soltar. Agora, vão poder aplicar medidas mais proporcionais em relação a esses crimes de menor potencial”, afirma.

“A lei não traz impunidade, muito pelo contrário, ela flexibiliza a ação do juiz”, complementa o procurador de Justiça aposentado Antonio Scarance Fernandes, professor de Direito Processual Penal na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

O secretário do Ministério da Justiça defende ainda que haverá uma melhoria econômica e social. “Para cada acusado que não vai para a prisão, tem um ganho financeiro, porque cada preso custa hoje R$ 1.800 para o estado, e há também um ganho social, porque ele não vai mais ser jogado nos presídios, onde a chance de se tornar uma pessoa pior é muito grande.”

Para a defensora pública, a nova lei não traz novidades, mas sim, deixa explícito o que já previa a Constituição Federal e deveria estar sendo respeitado. “Tenho esperança de que isso ajude nesses casos. Estamos participando de debates para traçar uma estratégia de ação. A lei tornou mais claro que a prisão cautelar é exceção, e a liberdade, é a regra.”

Desigualdades
Um dos problemas abordados por juristas, porém, é que a lei não deve diminuir a desigualdade entre ricos e pobres nas cadeias brasileiras. “Não muda o cenário. Essa lei favorece inclusive o rico, na medida em que cabe fiança muito alta. Ele paga fiança e vai embora. Por outro lado, muito pobre deixará de ir para a cadeia”, avalia o Luiz Flávio Gomes.

Para o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, apenas uma lei não resolverá o problema. “É preciso fazer com que o Estado de Direito funcione. Não basta uma reforma na lei. O CNJ [Conselho Nacional de Justiça, que realiza mutirões carcerários para acelerar os processos de presos provisórios que aguardam um julgamento] encontrou casos de presos há 14 anos, provisoriamente”, afirma.

“Temos múltiplas razões de demora, de retardo no processo, excesso de recurso, falta de gestão. É preciso que a Justiça Criminal dê uma resposta no tempo adequado, mas, sobretudo, é preciso uma mudança de cultura, com mais alternativas e mecanismos”, defendeu o ministro.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A árdua missão da Polícia Militar

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"Se morre alguém, a culpa é da polícia.
Se o bandido foi solto pela justiça, a culpa é da polícia.
Se o mandado de prisão demora a sair, a culpa é da polícia.
Se a polícia age com rigor para manter a ordem, é truculenta.
Se não agir com rigor, é muito mole.
Se a polícia estava presente na hora do fato, é cúmplice.
Se não estava, é omissa.
Se revista um suspeito, desrespeita o direito do cidadão.
Se não revista, "faz vista grossa".
Se prende pobre, é injusta.
Se prende rico, "é porque quer aparecer"".
(Anônimo)

O trabalho policial é feito por aqueles que estão nas ruas diuturnamente, convivendo com o povo diretamente, no seio dos problemas humanos da forma em que verdadeiramente ocorrem (com seus medos, aflições, dificuldades, desilusões, ódios, ganâncias, desequilíbrios, imprevisões, tristezas, alegrias, enfim, toda ordem de sentimento humano), cabendo ao policial, quando da quebra da razão sob a forma de delito, uma decisão rápida, e muitas vezes sem ter tempo para estudos prévios, como ocorrem em quase todas as outras profissões, ou seja, não se tem tempo para exame, despacho, parecer, relatório, entre outras possibilidades de se conhecer antecipadamente o problema. E essa condição de não saber o que vai ser encontrado, geralmente sem a possibilidade de um estudo prévio (assim é a maioria dos fatos que necessitam da intervenção da polícia), exige do policial uma ação imediata para preservação da vida humana, principalmente, além de outros bens assegurados pelo estado de direito.

Outras categorias profissionais, principalmente as que trabalham de maneira formalizada em documentos, têm a possibilidade de errar ou ter os seus pareceres e decisões reformados, ou melhor, esclarecidos. Mas a polícia não. É esperado por todos somente o acerto na hora da ocorrência; depois não vale mais a correção ou reavaliação.

Há os comentadores e/ou estudiosos da atividade policial que, em sua maior parte, são constituídos de acadêmicos e profissionais da imprensa, não obstante aqueles servidores da segurança que também se debruçam sobre tais matérias. Sabemos, de antemão, que a maioria tem bons propósitos, contudo, por geralmente apresentarem opiniões diversas das dos policiais em relação à atuação, surge um grande problemas, pois, quase sempre, o policial afirma uma coisa e o comentador outra. Os argumentos desses entendidos de segurança são basicamente extraídos da imprensa, dos relatórios oficiais ou não oficiais, das estatísticas, de levantamentos com as próprias instituições de segurança pública (é justo afirmar), sendo que poucos desses comentadores buscam no próprio policial a real compreensão do porquê daquilo que eles tributam como a incompetência da polícia.

É o policial que convive diretamente com o fenômeno social (corpo-a-corpo) que, independente dos relatórios e conclusões oficiais, tem a condição de dizer o que está sentindo quando é chamado ou encontra um ilícito ocorrendo. Só esse policial tem condições de avaliar o seu estado emocional quando é convocado para uma “diligência”, por exemplo, para uma “troca de tiros” com marginais fortemente armados.

Não há um método eficaz para que façamos o policial não ter sentimentos nas ocorrências policiais, pois cada esquina, cada bairro, cada logradouro, cada criminoso, cada vítima e cada problema policial é diferente do outro.

Quem entra numa viatura sabe verdadeiramente avaliar o quanto é difícil a profissão do policial, pois quase tudo é inesperado. Os policiais militares têm os mesmos desejos e as mesmas intenções da sociedade (viver, saber que vai voltar para casa, ter tempo para trabalhar e meditar antecipadamente sobre as ações e decisões), mas nem sempre isso se torna uma verdade para os trabalhadores da segurança, pois, com a incerteza do que vai ocorrer, tudo se modifica.

Não está mais na hora da tratar os policiais militares como homens despreparados e que agem contra os propósitos da sociedade. Quem ainda propala esse tipo de informação está totalmente enganado ou atende a interesses individuais de grupos que só têm a ganhar com os desgastes das corporações policiais.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

NOTA DE ESCLARECIMENTO

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O Presidente da CÂMARA MUNICIPAL DE SANTOS DUMONT no uso de suas atribuições vem a público esclarecer a posição da CÂMARA MUNICIPAL DE SANTOS DUMONT acerca da crise que envolve a PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS DUMONT e o HOSPITAL DE MISERICÓRDIA DE SANTOS DUMONT e MATERNIDADE ANNA MARIA.

DESDE o ano de 2009 – primeiro ano da atual legislatura, a CÂMARA MUNICIPAL DE SANTOS DUMONT, cumprindo suas funções institucionais vem fiscalizando, requerendo e indicando soluções para suprir as constantes falhas identificadas na condução da política pública de saúde do município.

Mais do que apontar falhas, foram oferecidas diversas sugestões, de autoria de todos os vereadores, ao Senhor Prefeito e ao Secretário Municipal de Saúde, sugestões que visaram melhorar, principalmente a saúde básica do município, fator este que contribuiria significativamente com a diminuição nos atendimentos no Pronto Socorro do Hospital e, até mesmo as internações naquela Unidade Hospitalar.

AINDA, no ano de 2009 foi realizada audiência pública com a presença de representantes da GERÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE e da SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, onde vários dos problemas que afligiam e ainda, afligem população de Santos Dumont, principalmente os mais humildes, foram objeto de discussão, tendo sido apontados soluções, que infelizmente não foram adotadas pela PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS DUMONT.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Museu Cabangu ganha imagens aéreas em fotos e vídeos

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As gravações do vídeo institucional para o Museu de Cabangu, produzido pelo publicitário Sullyvan Andrade encerraram-se chegaram ao fim e imagens aéreas foram feitas com o apoio da Aeronáutica.


Agradecimentos: Fabrício do Foto Stúdio Fabrício, pela cessão dos equipamentos audiovisuais e aos militares da aeronáutica, Ten Renato Russo Guimarães – Piloto, Ten Caio Batalha Franklin de Siqueira – Piloto, pelo vôo.

Patrocinadores: Dumont Buffet, Advogados Causas Contra o INSS, Evandro Sarubbi, Foto Stúdio Fabrício, Drogaria Central, Caiena, JR Imóveis, Barão, Construtora CP, CCAA.

domingo, 21 de agosto de 2011

Falta em Santos Dumont é a vontade de resolver os problemas da cidade

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O leitor Gottlieb fez um comentário, no Espaço do Cidadão, que nos inspirou a escrever este texto.

Nossa via principal já foi recapeada, a equipe da prefeitura já colocou as placas na Rua XV de fevereiro alertando sobre os redutores de velocidade, que ainda não existem, mas as faixas de pedestres que já deveriam estar pintadas para orientar aos motoristas, transeuntes e aos próprios agentes de trânsito, ainda estão aguardando a boa vontade de alguns.

Onde estão aqueles que foram empossados ou fazem parte do Conselho de Trânsito e Mobilidade do município que não conseguem enxergar esta necessidade e que têm, ou pelo menos deveriam ter, o poder de exigir esta sinalização?

Pensamos que está faltando mesmo é a vontade de fazer.

Os atropelamentos acontecem, os abusos por parte de alguns condutores de veículos automotores é público e notório. Já temos até bicicleta se transformando em motos, com a adição de motores, que estão cometendo abusos no trânsito e o ciclista se de esquecendo que seu veículo é uma bicicleta. O motor adaptado é apenas para que seu condutor não precise fazer força ao pdedá-la, facilitando as suas necessidades, mas eles não conseguem enxergar isto.

Já é hora da equipe da casa amarelada(a prefeitura) tomar uma providência juntamente com os membros CONTRAM, para que nossos cidadãos tenham mais segurança ao atravessarem as ruas de Santos Dumont.

Não podemos nos esquecer daquele sinal de trânsito da Rua Sérgio Neves com Av. Getúlio Vargas, que nunca foi ligado e já fez vários aniversários. Segundo informações, ele aguarda a ligação da energia elétrica pela CEMIG. Por que será que a concessionária de energia elétrica ainda não fez esta ligação? Será que esta informação nos foi dada somente para empurrar o problema para a empresa ou para tentar nos calar?

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Isto para não dizer dos sinais da Rua Josefina Ladeira e da Rua Silva Fortes, ambos desligados.

Se as nossas autoridades não têm consciência dos perigos da falta de sinalização de trânsito adequada, cabe aos senhores condutores de veículos automotores terem mais consciência e lembrarem-se de que a velocidade, no perímetro urbano, é de no máximo 40 KM/H, trazendo mais segurança para os transeuntes e para si mesmo, sem se esquecer que a prioridade é sempre do pedestre, esteja ele certo ou errado.

Mais uma vez, damos a palavra às nossas autoridades e ao COMTRAN.

Geraldo Henrique

sábado, 20 de agosto de 2011

E.E.Presidente João Pinheiro escolhe a sua Rainha/2011

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Com o sonho de representar a escola e com muita beleza, glamour e jovialidade, 25 alunas da Escola Estadual Presidente João Pinheiro participaram do desfile para a escolha da sua Rainha na 41ª edição dos Jogos Estudantis da Primavera, em uma festa realizada no último 16, às 15 horas .

Após o desfile e na expectativa do resultado, houve uma apresentação de Street dance do Studio de dança Ana Paula Costa, que contagiou a galera.

Amanda Ferreira Oliveira, aluna do 9º ano - turno vespertino, foi a vencedora, tendo como suas princesas Brenda Amorim de Carvalho e Yasmin de Oliveira Pires.

Parabéns à Amanda e a todas as alunas que abrilhantaram o desfile e também à Escola pela belíssima organização.

domingo, 14 de agosto de 2011

Não dá mais para convivermos com inverdades

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Inicialmente, gostaríamos de esclarecer que é muito importante para Santos Dumont ter um representante na Câmara Federal mas é igualmente importante que este representante seja verdadeiro com a população.

O Deputado Federal Luiz Fernando Ramos de Faria, em entrevista publicada em seu blog e também publicada pela imprensa escrita neste final de semana, afirma que "Desde que decidi entrar na vida pública tinha como propósito colaborar para o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida da população sandumonense, e é isso que tenho procurado fazer nos últimos 15 anos."

Em certo momento, afirmou também que "conseguimos grandes obras para o município, como a construção do CAIC, no Córrego do Ouro; a abertura da Estrada do Contorno, ligando a BR-040 à estrada de Cabangu;"

Em seu perfil do blog, ele afirma que em 1994 foi eleito deputado estadual e esta afirmação não procede. O Deputado, em 1994, não conseguiu eleger-se e ficou como suplente. Com a morte do Deputado Jaime Martins, que inicou o mandato em 1995, ele assumiu a vaga em 10/03/1997, tendo sido reeleito para as legislaturas de 1999/2003 e 2004/2007.

O CAIC de Santos Dumont não foi uma obra viabilizada pelo Deputado. Os CIEPS inspiraram os CIACS, do governo Fernando Collor (1990-92). O então presidente prometia implantar, em 1992, 640 unidades do CIAC. O número não chegou a 500. O projeto depois mudou o nome para CAIC, tendo continuidade no governo Itamar.

O CAIC, construído no Córrego do Ouro, foi viabilizado pelo Deputado Federal Tarcísio Delgado, no governo Itamar Franco, sendo inaugurado em 10/10/1996, já governo FHC e o Deputado Luiz Fernando não era detentor de nenhum mandato eletivo.

A abertura da Estrada do Contorno também não é uma obra do Deputado Luiz Fernando. Esta obra foi batalhada pelo Prefeito José Antônio, não sabemos precisar em qual mandato, mas sabemos que o seu último mandato como Prefeito de Santos Dumont foi de 1993 a 1996, portanto o Deputado Luiz Fernando ainda não era detentor de nenhum mandato eletivo.

Esta obra, de 5 km, consumiu gastos de quase vinte milhões de reais e somente foi terminada graças à intervenção do então Ministro Luiz Soares Dulci junto ao Ministério dos Transportes, com a liberação de R$ 12.000,00, sendo oito milhões para a sua conclusão e quatro milhões para a sua manutenção/conservação até o Museu de Cabangu. Ela foi inaugurada em 02/08/2007.

Esta obra ainda não foi terminada: as placas "Esta é uma obra do Governo Federal" ainda se encontram na BR-499, não foram colocadas as placas de sinalização, os ressaltos no asfalto já estão começando a aparecer e um buraco no viaduto próximo ao Três Bocas, todo preenchido com escória pelo DNIT para amenizar a situação.

A única coisa que o Deputado Luiz Fernando fez para a BR-499 foi mudar o seu nome para Historiador Osvaldo Henrique Castello Branco, atendendo ao pedido do Vereador Cláudio Almeida.

Quanto a reportagem da Revista Isto É, sabemos que as doações de campanha são autorizadas por lei e estão declaradas no TSE. Pode ser legal, mas nem por isto deixa de ser uma imoralidade.

Gostaríamos de sugerir ao Deputado Luiz Fernando Faria, a apresentação de um projeto de lei, se é que ele ainda não existe, acabando com isto, para não deixar todos os parlamentares comprometidos com grandes empresas, que fazem doações imensas para campanhas políticas, pensando em um "futuro" próximo.

E tem mais outra sugestão: acabar com as verbas indenizatórias dos parlamentares porque eles não são diferentes de trabalhadores normais ou de empresas que, quando precisam, arcam com as despesas postais, ligações telefônicas, combustíveis e lubrificantes, passagens aéreas, locação de veículos e aeronaves, consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, divulgação de suas atividades e manutenção de seus escritórios.


Se estas mordomias acabassem, ninguém mais desejaria ser político!

Façamos política e não politicagem, mas com verdade e responsabilidade, sem onerar ainda mais o bolso do trabalhador que paga todas estas mordomias e ainda é iludido por afirmações inverídicas.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Quatro escolas municipais rurais são beneficiadas com recursos federais

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Quatro escolas municipais rurais foram beneficiadas para receber o recurso do PDDE/Escola do Campo em 2011, do FNDE/Ministério da Educação. São elas: E.M. José Carlos de Paula/Posses, E.M. Jacinto Santos/Patrimônio da Serra, E.M. Pedro Boeck/Perobas de Cima e E.M. Vigário Raimundo/Patrimônio dos Paivas. O recurso de R$ 12.00,00 para cada uma, que será gerenciado pelas próprias escolas e já encontra-se depositado em conta bancária específica.

A Secretária Municipal de Educação, Maria de Fátima Mendes, juntamente com a sua equipe, fez uma reunião no dia 09/08, na E.M. José Carlos de Paula/Posses com o Conselho Escolar para explicar a todos o projeto e como poderá ser gasto o recurso.

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O objetivo do programa é promover ações voltadas para a melhoria da qualidade do ensino nas escolas públicasdas redes municipais, estaduais e distrital que possuam alunos matriculados nas séries iniciais do Ensino Fundamental em classes multisseriadas localizadas no campo, conforme matrícula apresentada no CENSO ESCOLAR MEC/INEP 2010.

O PDDE Escola do Campo consiste no repasse financeiro por meio de transferência de recursos, nas categorias econômicas de custeio e capital, para contratação de mão-de-obra e outras despesas necessárias à manutenção, conservação e pequenos reparos em suas instalações, bem como aquisição de mobiliário escolar e outras ações de apoio com vistas à realização de atividades educativas e pedagógicas coletivas requeridas pela oferta de turmas organizadas sob a forma de multisseriação.

Estas ações estão sendo realizadas porque grande parte das escolas com classes multisseriadas localizadas no campo funcionam em prédios muito pequenos e inadequados em termos de ventilação, iluminação, cobertura e piso. Frequentemente estes estabelecimentos de ensino encontram-se em más condições de conservação, com goteiras, remendos e consertos realizados de forma improvisada. Esta situação causa risco aos estudantes e professores. A maioria das escolas com classes multisseriadas localizadas no campo possui apenas uma sala de aula, onde se realizam tanto as atividades pedagógicas quanto as demais atividades envolvendo os sujeitos da escola e da comunidade. Além disso, é comum que o mobiliário escolar – carteiras, mesas, quadro de giz, armários e estantes – seja insuficiente para atendimento de alunos e professores ou em más condições de conservação. É importante lembrar que a utilização de mobiliário inadequado pode oferecer riscos à segurança e à saúde das crianças e dos professores. Por outro lado, as condições de precariedade representam desestímulo para toda a comunidade escolar.

Os recursos devem ser utilizados 70% na categoria econômica de custeio (R$ 8.400,00) - obras de reparo e reforma do prédio e do mobiliário escolar e aquisição de material escolar, e 30% na categoria econômica de capital (R$ 3.600,00) - aquisição de equipamentos para a cozinha. Dos 70% destinados ao custeio, até 50% poderá ser utilizado na contratação de serviços de mão de obra (pedreiro, eletricista, marceneiro, etc.).

domingo, 7 de agosto de 2011

Paciência tem limite

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Para a leitura deste texto, deve-se ter muita paciência para tentar entender as coisas estranhas que acontecem na nossa Câmara Municipal.

Como "Paciência tem limite", será compreensível que os leitores não cheguem ao seu final, mas vamos tentar explicar.

O pedido de vistas em uma proposição deveria ser entendido como a abertura de um prazo determinado para que o Vereador possa analisá-lo e não é isto o que acontece.

As Emendas à Lei Orgânica Municipal estão sendo "analisadas" e "estudadas" desde março de 2010, porque os senhores Vereadores utilizam deste artifício para não votarem. O motivo? Não sabemos, porque nada é colocado às claras.

A Lei Orgânica do Município de Santos Dumont foi promulgada em 16/04/1990 e, passados 21 anos, o "livrinho" no qual ela encontra-se publicada tem o mesmo conteúdo, sem nenhuma modificação. E as modificações que já foram aprovadas neste ano, ninguém sabe o seu conteúdo porque não existe uma transparência pública dos atos do Legislativo. Somente os senhores Vereadores detém este conhecimento, de uma lei que é a lei mais importante da cidade: a sua "Constituição".

Nestes 21 anos, muitos vereadores e servidores já passaram pela Câmara Municipal. Vereadores que foram reeleitos ou retornaram em outra legislatura e servidores que, pelo tempo que ocupam os cargos, já poderiam ter adquirido a estabilidade e serem detentores de cargos efetivos, ocupando-os pelo critério competência. E ninguém sabe o conteúdo do "livrinho".

Em 2010, finalmente, o Vereador Flávio Faria deu início à reforma da Lei Orgânica Municipal e em fev/2010, em uma prestação de contas do seu 1º mês de mandato como Presidente da Mesa Diretora, afirmou:

"Reforma da Lei Orgânica

• No tocante a reforma da Lei Orgânica, após havermos definido o cronograma de trabalho, encaminhamos às Entidades Civis organizadas do Município convite para colaborarem para a referida reforma ; a qual, pretendemos votá-la em 29/03/210.

Calendário de Trabalho

- 18/01/2010 - Definição do Cronograma de Trabalho

- 19/01/2010 – Envio convite de participação à população através das Entidades Civis Organizadas do Município.

- 12/03/2010 – Data limite para recebimento das contribuições populares.

- 22/03/2010- Data final para o relatório de Revisão da LOM.

- 29/03/2010 – Votação das emendas a LOM."


Os populares se manifestaram e cumpriram o prazo para a apresentação de contribuições para as emendas e em 19/03/2010 elas foram entregues à Comissão de Vereadores encarregada de elaborar a revisão.


Em abril/2010, o então Presidente Flávio Faria, na prestação de contas do mandato, comunicou que: "Para a reforma da Lei Orgânica recebemos as contribuições das seguintes entidades e cidadãos: Rotary Club de Santos Dumont, Loja Maçônica Antenor Ayres Vianna, Lions Club de Santos Dumont, Viviem Maria de Castro Piloni."

Na sessão ordinária de 03/05/2010, já atrasado pelo cronograma apresentado em fevereiro, o Vereador Afonso Ferreira, relator da comissão especial de revisão, solicitou a prorrogação do prazo de entrega da revisão da Lei Orgânica Municipal.
Leia em 03 - Maio -2010

A cronologia da peregrinação da Lei Orgânica Municipal

Em 29/11/2010, o processo de votação das emendas de 001 a 027 iniciou a sua peregrinação. Estavam prontas para votação em 1ª discussão e o Vereador Everaldo solicitou vistas. Assim permaneceram nas sessões de 06/12/2010 e de 13/12/2010.

Com o término do ano legislativo, todos os projetos que necessitavam ser aprovados o foram, devido a sua urgência e a nossa Lei Orgânica continuou a sua peregrinação: esquecida.

No início de novo ano legislativo, em 03/01/2011, começa todo o processo novamente: entrou na pauta do dia. Em 10/01/2011, em 1ª discussão.

Finalmente, em 17/01/2011, imaginávamos que esta peregrinação fosse terminar. As emendas 001, 002 e 026 foram aprovadas em 1ª discussão, mas o Vereador Everaldo mantém o pedido de vistas nas emendas restantes e assim permanece em 24/01/2010.

31/01/2011 - as emendas 001, 002 e 026 foram aprovadas em 2ª discussão e as emendas 013, 020 e 021 em 1ª , mas o Vereador Everaldo mantém o pedido de vistas nas outras.

07/02/2011 - o pedido de vistas do Vereador Everaldo continua em algumas emendas (003, 004, 005, 006, 008, 011, 014, 015, 016, 017, 019, 022, 024, 024 e 027) e o Vereador Labenert o "ajuda" e solicita vistas em outras (007, 009, 010, e 018).

14/02/2011 - as emendas 013, 020 e 021, são aprovadas em 2ª discussão, mas o Vereador Everaldo volta a se "apoderar de todas as emendas restantes e assim permanece em 21/02/2011.

28/02/2011 - o Vereador Labenert se "apodera de todas e assim permanece em 11/03/2011.

14/03/2011 - a situação volta a ser como antes: todas com o Vereador Everaldo.

21/03/2011 - mais seis aprovadas em 1ª discussão: 004, 008, 015, 016, 022 e 024. E as restantes? Do mesmo jeito: vistadas pelo Vereador Everaldo.

28/03/2011 - vistadas pelo Vereador Everaldo.

04/04/2011 - as emendas 004, 008, 015, 016, 022 e 024 foram aprovadas em 2ª discussão. As outras? Vistadas pelo Vereador Everaldo.

11/04/2011 - Vistas do Vereador Everaldo.

18/04/2011 - Emendas 007, 014, 017, 018 e 025 aprovadas em 1º turno e emenda 010 foi rejeitada. As outras? Vistadas pelo Vereador Everaldo.

25/04/2011 - Aprovadas em 2ª votação as emendas 007, 014, 017, 018 e 025 e emenda 010 foi rejeitada. As outras? Vistadas pelo Vereador Everaldo.

02/05/2011 - Aprovadas em 2ª votação as emendas 007, 014, 017, 018 e 025 e emenda 010 foi rejeitada. As outras? Vistadas pelo Vereador Everaldo.

09/05/2011 - As emendas 003, 005, 006, 009, 011, 0198 e 027? Vistadas pelo Vereador Everaldo. E assim permanecem em 16/05/2011.

23/05/2011 - Entra na pauta do dia uma emenda de nº 028, que é votada rapidamente e aprovada em 1º turno. As outras? Vistadas pelo Vereador Everaldo e assim permanecem em 30/05/2011.

13/06/2011 - Surgem mais seis novas emendas: 029, 030, 031 e 032, de autoria do Vereador Everaldo. As outras? Vistadas pelo Vereador Everaldo.

20/06/2011 - As emendas de autoria do Vereador Everaldo, que entraram na pauta da sessão anterior, são vistadas pelo Vereador Everaldo, juntamente com as outras e assim permanecem em 29/06/2011.

01/08/2011 - O pedido de vistas das emendas 003, 006, 009, 011, 019, 027, 029, 030, 031 e 032 passa do Vereador Everaldo para o Vereador Flávio Faria.

Alguém conseguiu entender aquilo que tentamos mostrar?

Nem nós estamos conseguindo entender os verdadeiros motivos que fazem isto acontecer.

Achamos que os senhores Vereadores deveriam ser remunerados por qualidade das produções que aprovam.

A Avaliação de Desempenho da Câmara Municipal será no próximo ano. Será que os avaliaremos corretamente?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Enquanto todo mundo não puser os interesses da população de Santos Dumont na frente, nada vai acontecer."

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Em uma entrevista coletiva, o Dr. Marcos Fernandes Barreto no dia de hoje, comunicou que o Hospital de Misericórdia de Santos Dumont será gerenciado pela Empresa MULTI-HOSPITALAR Assessoria, Administração e Consultoria, com sede em Muriaé, buscando levá-lo a profissionalização, como empresa de gestão participativa

Seu diretor, Dickison Cavalher, fez uma apresentação da empresa, explicando que ele e sua preparada equipe têm como objetivo melhorar a qualidade assistencial para a população de Santos Dumont e região, através de parcerias com a Prefeitura Municipal, com o corpo clínico, colaboradores e com a população, que é a própria beneficiada na área da saúde. A empresa atua em logística de hospitais na zona da mata mineira, para dar um suporte mais adequado aos hospitais. Pretende ter uma relação boa com a imprensa e implantar uma gestão profissional no Hospital, porque a exigência com a qualidade e a transparência é cada vez maior.

Convidado pelo Dr. Marcos para analisar e fazer um diagnóstico sem compromisso da situação em que encontra-se o Hospital, fez uma única exigência: ter a autonomia necessária e o apoio para a implantação desta nova modalidade de gestão.

Para a elaboração do projeto, as primeiras perguntas a serem analisadas foram as seguintes: Como está a gestão do Hospital? Como é a comunicação externa? Como é a comunicação interna?

Após uma semana de estudos, foi identificado que o Hospital encontra-se com problemas internos, falta de credibilidade e de um canal de comunicação aberto.

Em contrapartida, o nosso Hospital tem possibilidades muito boas: uma boa estrutura física, logística privilegiada, corpo clínico muito bom, profissionais atuantes e o principal: tem como captar recursos. Possui ainda o Plano funerário próprio (conhecido como Plano Amigos do Hospital, criado em 1998/1999 e transformado em plano funerário há 4 anos), o PROURGE e o Pro-Hosp (programas do governo estadual) e ainda tem como aumentar o funcionamento de convênios.

Para uma análise mais minuciosa, uma pergunta deverá ser respondida : Por que tudo isto não está funcionando?

Segundo Dickison, o que falta na gestão hospitalar em geral é aceitar que um hospital é uma empresa, que deve contar com profissionais que assumam a responsabilidade daquilo que está errado. Ninguém irá fazer milagres e nem ensinar nada. É preciso somente organização e união das forças internas (colaboradores, corpo clínico, provedoria) e as externas (Prefeitura, Poder Público, Promotoria, população) que não podem ter dúvidas quanto ao Hospital. A confiança tem que ser conquistada e é isto que a Multi-Hospitalar faz nos hospitais que gerencia.

Para o início do trabalho, dois profissionais da empresa, que residirão na cidade, serão implantados no Hospital para lhe dar identidade e vivenciar o seu dia-a-dia. Eles ministrarão treinamentos, reuniões, acompanharão a implantação de processos e responderão sobre tudo aquilo que for solicitado por qualquer pessoa ou órgão, não deixando dúvidas. Estes funcionários serão assessorados e solicitarão a vinda dos consultores especialistas em gestão de pessoas, faturamento hospitalar, auditoria de enfermagem, custos e sistemas de informática.

O trabalho da Multi-Hospitalar é dar uma identidade para uma estrutura que está pronta mas falta trabalhar.

É importante que o hospital esteja bem para benefício da Prefeitura, do Poder Público, da Promotoria. O principal o objetivo quando se profissionaliza uma gestão hospitalar é o atendimento de qualidade, humanizado e com respeito à população. A empresa tem as ferramentas e o pessoal para fazer as coisas caminharem, mas precisa de parceria e confiança de todos os meios envolvidos: associações, clubes de serviços, religiões.

Fechar as portas e ficar escondendo os erros de nada adianta. As portas do hospital devem ser abertas e de nada adianta ficar olhando os erros que já aconteceram. O que interessa é pensar para a frente, prestar contas, ser transparente e conversar.

Para o funcionamento da maternidade, o hospital, a Prefeitura e o Ministério Público devem conversar. Primeiro a empresa precisa se inteirar da situação: os problemas de relacionamento, desgastes e envolvimento político dentro do hospital.

Estes problemas vêm de longos anos e agora estouraram. O conserto deverá ser de dentro para fora: as definições de quem serão os diretores clínico e técnico, que também têm responsabilidade, para dialogar com os pediatras, juntamente com a empresa. Discutir sobre o valor do pagamento e fornecer um suporte muito bom de enfermagem, estrutura material e medicamento, inicialmente verificando o quê está faltando.

Um plantão de 16 mil, com 3 pediatras supre as necessidades da cidade: 2 dias na semana de plantão de sobreaviso para cada pediatra. A boa vontade é que vai sobressair: tem que partir mais dos médicos pediatras do que da gestão.

O carro chefe da Multi-Hospitalar é a gestão participativa e transparente. Serão identificados os setores que precisam de reestruturação, se o perfil do profissional do setor é adequado, se precisa de capacitação para ter autonomia para exercer a sua função. Será contratado mais um enfermeiro e implantados protocolos para a enfermagem: comissão de óbito e os parentes poderão acompanhar o parto. Será também aberto um diálogo com o Município.

Dickison Cavalher afirmou que está aqui profissionalmente e que se fosse para vir e ter de esconder alguma coisa não teria vindo. Se tiver alguma coisa errada dentro do hospital, será mostrada, porque o trabalho dele aqui reflete nos outros hospitais que também gerencia.

Quanto aos repasses da Prefeitura que estão suspensos, ninguém pode obrigá-la a fazê-los. Deve ser mostrado ao Prefeito a sua necessidade, assim como os resultados do trabalho, que o motivarão.

A gestão de um hospital é uma engrenagem que tem de funcionar e é uma obrigação da empresa a sua prestação de contas.

Dr. Marcos informou que o Pronto-Socorro recebe uma verba fixa do Estado, que é complementada pela subvenção da Prefeitura e presta de 3.500 a 4000 consultas por mês, sendo a maioria de atendimento básico, que deveria ser feito na Policlínica e nos Postos de Saúde. Informou também que as cidades vizinhas nunca participaram financeiramente no atendimento do Pronto-Socorro.

Ações para melhorar o atendimento do Hospital
- Implantar o atendimento humanizado do Pronto–Socorro
- Triagem para beneficiar casos mais urgentes
- Treinamento para as recepcionistas
- Enfermagem e Administração mais atuante
- Ouvidoria interna
- Urna para pesquisa de satisfação do usuário quanto ao atendimento

Terminando a entrevista, Dickison Cavalher disse que os preços pagos em Santos Dumont pelos plantões é o mesmo pago em toda a região, que o Hospital precisa do Município, da Promotoria Pública, dos Vereadores e, principalmente, da população. Afirmou que, caso seja convidado para uma sessão da Câmara Municipal, atenderá com o maior prazer e dará as explicações necessárias, solicitando também o apoio da imprensa e da população para reerguer o nosso Hospital.

Terminamos este artigo com 2 frases de Dickison Cavalher, que nos chamaram a atenção:

"Limpar a casa sem poeira não é limpeza."

"Enquanto todo mundo não puser os interesses da população de Santos Dumont na frente, nada vai acontecer."