Seguidores

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Enquanto todo mundo não puser os interesses da população de Santos Dumont na frente, nada vai acontecer."



Em uma entrevista coletiva, o Dr. Marcos Fernandes Barreto no dia de hoje, comunicou que o Hospital de Misericórdia de Santos Dumont será gerenciado pela Empresa MULTI-HOSPITALAR Assessoria, Administração e Consultoria, com sede em Muriaé, buscando levá-lo a profissionalização, como empresa de gestão participativa

Seu diretor, Dickison Cavalher, fez uma apresentação da empresa, explicando que ele e sua preparada equipe têm como objetivo melhorar a qualidade assistencial para a população de Santos Dumont e região, através de parcerias com a Prefeitura Municipal, com o corpo clínico, colaboradores e com a população, que é a própria beneficiada na área da saúde. A empresa atua em logística de hospitais na zona da mata mineira, para dar um suporte mais adequado aos hospitais. Pretende ter uma relação boa com a imprensa e implantar uma gestão profissional no Hospital, porque a exigência com a qualidade e a transparência é cada vez maior.

Convidado pelo Dr. Marcos para analisar e fazer um diagnóstico sem compromisso da situação em que encontra-se o Hospital, fez uma única exigência: ter a autonomia necessária e o apoio para a implantação desta nova modalidade de gestão.

Para a elaboração do projeto, as primeiras perguntas a serem analisadas foram as seguintes: Como está a gestão do Hospital? Como é a comunicação externa? Como é a comunicação interna?

Após uma semana de estudos, foi identificado que o Hospital encontra-se com problemas internos, falta de credibilidade e de um canal de comunicação aberto.

Em contrapartida, o nosso Hospital tem possibilidades muito boas: uma boa estrutura física, logística privilegiada, corpo clínico muito bom, profissionais atuantes e o principal: tem como captar recursos. Possui ainda o Plano funerário próprio (conhecido como Plano Amigos do Hospital, criado em 1998/1999 e transformado em plano funerário há 4 anos), o PROURGE e o Pro-Hosp (programas do governo estadual) e ainda tem como aumentar o funcionamento de convênios.

Para uma análise mais minuciosa, uma pergunta deverá ser respondida : Por que tudo isto não está funcionando?

Segundo Dickison, o que falta na gestão hospitalar em geral é aceitar que um hospital é uma empresa, que deve contar com profissionais que assumam a responsabilidade daquilo que está errado. Ninguém irá fazer milagres e nem ensinar nada. É preciso somente organização e união das forças internas (colaboradores, corpo clínico, provedoria) e as externas (Prefeitura, Poder Público, Promotoria, população) que não podem ter dúvidas quanto ao Hospital. A confiança tem que ser conquistada e é isto que a Multi-Hospitalar faz nos hospitais que gerencia.

Para o início do trabalho, dois profissionais da empresa, que residirão na cidade, serão implantados no Hospital para lhe dar identidade e vivenciar o seu dia-a-dia. Eles ministrarão treinamentos, reuniões, acompanharão a implantação de processos e responderão sobre tudo aquilo que for solicitado por qualquer pessoa ou órgão, não deixando dúvidas. Estes funcionários serão assessorados e solicitarão a vinda dos consultores especialistas em gestão de pessoas, faturamento hospitalar, auditoria de enfermagem, custos e sistemas de informática.

O trabalho da Multi-Hospitalar é dar uma identidade para uma estrutura que está pronta mas falta trabalhar.

É importante que o hospital esteja bem para benefício da Prefeitura, do Poder Público, da Promotoria. O principal o objetivo quando se profissionaliza uma gestão hospitalar é o atendimento de qualidade, humanizado e com respeito à população. A empresa tem as ferramentas e o pessoal para fazer as coisas caminharem, mas precisa de parceria e confiança de todos os meios envolvidos: associações, clubes de serviços, religiões.

Fechar as portas e ficar escondendo os erros de nada adianta. As portas do hospital devem ser abertas e de nada adianta ficar olhando os erros que já aconteceram. O que interessa é pensar para a frente, prestar contas, ser transparente e conversar.

Para o funcionamento da maternidade, o hospital, a Prefeitura e o Ministério Público devem conversar. Primeiro a empresa precisa se inteirar da situação: os problemas de relacionamento, desgastes e envolvimento político dentro do hospital.

Estes problemas vêm de longos anos e agora estouraram. O conserto deverá ser de dentro para fora: as definições de quem serão os diretores clínico e técnico, que também têm responsabilidade, para dialogar com os pediatras, juntamente com a empresa. Discutir sobre o valor do pagamento e fornecer um suporte muito bom de enfermagem, estrutura material e medicamento, inicialmente verificando o quê está faltando.

Um plantão de 16 mil, com 3 pediatras supre as necessidades da cidade: 2 dias na semana de plantão de sobreaviso para cada pediatra. A boa vontade é que vai sobressair: tem que partir mais dos médicos pediatras do que da gestão.

O carro chefe da Multi-Hospitalar é a gestão participativa e transparente. Serão identificados os setores que precisam de reestruturação, se o perfil do profissional do setor é adequado, se precisa de capacitação para ter autonomia para exercer a sua função. Será contratado mais um enfermeiro e implantados protocolos para a enfermagem: comissão de óbito e os parentes poderão acompanhar o parto. Será também aberto um diálogo com o Município.

Dickison Cavalher afirmou que está aqui profissionalmente e que se fosse para vir e ter de esconder alguma coisa não teria vindo. Se tiver alguma coisa errada dentro do hospital, será mostrada, porque o trabalho dele aqui reflete nos outros hospitais que também gerencia.

Quanto aos repasses da Prefeitura que estão suspensos, ninguém pode obrigá-la a fazê-los. Deve ser mostrado ao Prefeito a sua necessidade, assim como os resultados do trabalho, que o motivarão.

A gestão de um hospital é uma engrenagem que tem de funcionar e é uma obrigação da empresa a sua prestação de contas.

Dr. Marcos informou que o Pronto-Socorro recebe uma verba fixa do Estado, que é complementada pela subvenção da Prefeitura e presta de 3.500 a 4000 consultas por mês, sendo a maioria de atendimento básico, que deveria ser feito na Policlínica e nos Postos de Saúde. Informou também que as cidades vizinhas nunca participaram financeiramente no atendimento do Pronto-Socorro.

Ações para melhorar o atendimento do Hospital
- Implantar o atendimento humanizado do Pronto–Socorro
- Triagem para beneficiar casos mais urgentes
- Treinamento para as recepcionistas
- Enfermagem e Administração mais atuante
- Ouvidoria interna
- Urna para pesquisa de satisfação do usuário quanto ao atendimento

Terminando a entrevista, Dickison Cavalher disse que os preços pagos em Santos Dumont pelos plantões é o mesmo pago em toda a região, que o Hospital precisa do Município, da Promotoria Pública, dos Vereadores e, principalmente, da população. Afirmou que, caso seja convidado para uma sessão da Câmara Municipal, atenderá com o maior prazer e dará as explicações necessárias, solicitando também o apoio da imprensa e da população para reerguer o nosso Hospital.

Terminamos este artigo com 2 frases de Dickison Cavalher, que nos chamaram a atenção:

"Limpar a casa sem poeira não é limpeza."

"Enquanto todo mundo não puser os interesses da população de Santos Dumont na frente, nada vai acontecer."

6 comentários:

  1. Sandumonense de Coração:
    Meu caro Senhor Dickison Cavalher, venho acompanhando com atenção e preocupação a situação do nosso Hospital de Misericórdia, que vem atravessando sérios problemas na sua gestão para atendimento a comunidade Sandumonense e região.
    Acredito que uma administração profissional, eficiente, e transparente como a MULTI-HOSPITAL possa trazer a nós Sandumonenses e região um atendimento humanizado e de qualidade.
    Concordo quando o Senhor diz que "Enquanto todo mundo não puser os interesses da população de Santos Dumont na frente nada vai acontecer". Seja na Saúde, Educação, Geração de Empregos, Segurança,etc. Que sejamos mais Sandumonenses.
    Desejo ao Senhor Dickison Cavalher e toda a sua equipe sucesso.
    Sandumonense de Coração.

    ResponderExcluir
  2. Olha tomara que esta empresa fassa uma limpa neste hospital comessando pelas as pessoas que atende e marcas consultas. uma falta de respeito uma falta de carater. Enfermeiros (editado pela moderação)e prinsipalmente os que trabalha na portaria. Deveria passar uma semana no Monte Sinai em JF para aprender a lidar com o Povo

    ResponderExcluir
  3. gente o monte sinai tbem tem muitas falhas muito acham que la e o me
    elhor aqui eo unico hospital pra atender a populaçao

    ResponderExcluir
  4. dikison boa sorte tomara que vce consiga um bom trabalho, principalmente prara os funcionarios que nunca tiveram apoio nenhum e sao muito maltratados por alguns medicos que nao tem respeito nenhum por eles.........

    ResponderExcluir
  5. Discordando de um anônimo e concordando com o outro: meu irmão, há uns quinze dias, tinha uma consulta marcada no Monte Sinai. Ficaram, ele e minha mãe, esperando por horas. Quando autorizaram a entrada deles para a "consulta", foram encaminhados para a UTI. Chegando lá, em meio a doentes e pessoas aguardando para serem "consultadas", minha mãe viu um(a) enfermeiro(a) se aproximando de uma pessoa, que também aguardava consulta com seu filho, com injeção preparada para aplicar nele. Só deu uma: as duas mães, a minha e a outra, saíram com seus filhos do Hospital praticamente corridas.

    ResponderExcluir
  6. COMO RIO POMBA NÃO TEMOS ESPAÇO PARA DESABAFAR, ESPERO PODER USAR ESSE ESPAÇO DE SANTOS DUMONT PARA DESABAR MINHA INDIGNAÇÃO.

    A população Riopombense, está esperando notícias da empresa multi-hospitalar, pois até o momento só piorou a situação do Hospital São Vicente de Paulo, a população carente sendo atendida por acadêmicos, o atendimento na recepção está pior ainda, funcionários não podendo tirar suas férias e ainda há conversas de que não será pago décimo terceiro, pois não tem dinheiro para pagar os funcionários, mas teve para colocar uma sala de espera com TV para enganar a população enquanto as necessidades do hospital são outras e mais importantes. Acredito que só esteja bom para o provedor Sebastião Nunes que se diz vicentino e é até hoje o pior provedor que o hospital já teve mas graças a São Vicente seu mandato já está acabando e para o Prefeito que se diz bom administrador, se fosse mesmo não teria feito tanta merda em Juiz de Fora pelos hospitais onde passou, se fosse muito inteligente pegaria esse dinheiro que paga essa tal empresa que nem esperiencia no mercado tem e daria para o hospital para atender as necessidades mais urgentes. Esperamos um balanço dessa tal empresa que só recebe para ficar desfilando pela cidade como empresarios, que não resolvem nada. Sempre quem sofre é a população, também quem mandou votar errado, vamos nos unir e cobrar mais do prefeito pois sua campamnha foi feita em cima da saúde que está cada dia pior e muito pior pelo fato dele ser médico, ainda bem que ano que vem terá eleições e este nunca mais ganha em nossa cidade. ACORDA PREFEITO, PARA DE DAR DINHEIRO PARA ESSE POVO INCOMPETÊNTE DA MULTI-HOSPITALAR E CUIDAR MAIS DA POPULAÇAO QUE ACREDITOU EM VC, ESPERO QUE NÃO CHEGUE AO PONTO DE VOCE TER QUE SAIR FUGIDO DAQUI COMO TEVE QUE FAZER EM OURO BRANCO!!!!!!!!!!FIQUE ESPERTO.

    ResponderExcluir

Por favor leia antes de comentar:

1. Recomenda-se critérios nas postagens de comentários abaixo, uma vez que seu autor poderá ser responsabilizado judicialmente caso denigra a imagem de terceiros. O aviso serve, em especial, aos que utilizam ferramentas de postagens ocultas ou falsas, pois podem ser facilmente identificadas pelo rastreamento do IP da máquina de origem.
2. Os comentários são todos moderados;
3. Escreva apenas o que for referente ao tema;
4. Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
5. Comentários Anônimos serão deletados:
6. Comentário escrito caixa alta (todas as letras maiúsculas) serão deletados.

Obrigada por sua visita e volte sempre!