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sábado, 14 de maio de 2011

Ah! que saudade da "PALMYRA" que não conheci

Matriz de São Miguel e Almas - década de 70

Ah! que saudade da "PALMYRA" que não conheci, mas se meu destino é aqui, gostaria de viver naquela época!

Nestes meus mais ou menos anos de vida não ouvi falar em drogas, assassinatos hediondos, roubos, gangues, aids.

Se dormia e quando acordavámos não achavámos a cidade esburacada, sem saber do que se trata.

Procura-se prefeito, ninguém sabe de ninguém, o respeito entre os cidadãos, motoristas X motoristas, transeuntes, motociclistas, pessoas X pessoas, animais sujam calçadas...

Quando acham uma descente para a tal, educação? Ah! Esta não se aprende na escola, porque estou falando de polidez, gentileza, colaboração.

Afinal moramos ou não na mesma cidade? Nos conhecemos de muito tempo ou não?

Infelizmente, às vezes, tenho a sensação de não ter nascido aqui e nem que vivo na mesma cidade onde cresci.

Já pensaram porque Alberto Santos Dumont inventou o avião? Acho que no tempo que ele tinha, não ficava pensando em maldades e nem olhava seu próprio umbigo. Pensava na humanidade e, através de sua sensibilidade e educação familiar, vivia a observar a natureza.

Aliás, isto me faz lembrar o "SANATÓRIO PALMYRA" (área verde), com os pássaros e não com os pombos na praça da cidade. Nada contra as avezinhas, porque é ali que são alimentadas pelos moradores, que são os mesmos que mandam acabar com elas. Todos nós deixamos um pouco de comida para as coitadas, com tanto lixo pelo chão.

Cafezais? Muito trabalho na colheita.

Desemprego? Nunca ouvi dizer.

Nas fotos antigas alguém já viu pessoas morando embaixo de marquizes, no meio da praça e nos portões de nossas casas?

Se tiverem me mostrem, por favor, para que não esteja tão enganada com a "PALMYRA" que não conheci.

Se corre, corre, a ponto de atropelar pessoas, até em cima de calçadas. Stress, levando à pancadaria e discussões. Falta de respeito mútuo, pessoas morrendo, bebês tendo que se segurar na barriga e correndo o risco de não poder nascer, hospital sem recursos para tanta gente doente, atendimento médico carente..

Ah! Se tudo isto for evolução e continuar a progredir, sei que não deveria, mas vou ficar por aqui.

Não quero seguir com este progresso. A coisa que mais nos vale é a PAZ e não falo só por mim, mas por toda uma população que não está visualizando por onde seguir.

Somente reclamar... Será que é o caminho?

Cobranças? Quem é culpado?

Não existe uma epidemia, se todos não estiverem contaminados.

Até mais ver e aqui a minha gratidão, porque mesmo assim, é aqui que vivo. Formei minha família e, com toda certeza, será neste cemitério, onde vejo sua terra descer em lama pela Rua da Biquinha, que irei encerrar a história de minha vida, vivida em SANTOS DUMONT, A PALMYRA QUE NÃO CONHECI.

Pacifista
Texto recebido por e-mail

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