Pular para o conteúdo principal

Bandeiras do Brasil

A bandeira do Brasil foi projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares. A bandeira nacional do Brasil, adotada em 19 de novembro de 1889, é uma das poucas bandeiras nacionais no mundo que não possuem em nenhuma parte as cores preta ou vermelha — geralmente associadas à guerra, ao luto ou ao sangue — na sua composição.

Segundo recomenda o decreto de lei n.º 4, tem por base um retângulo verde com proporções de 07:10 e inscrito a ele um losango amarelo que inscreve um círculo azul atravessado por um dístico branco com as palavras "Ordem e Progresso" em letras verdes, assim como vinte e sete estrelas de cor branca.

Os territórios da América Portuguesa - correspondentes, aproximadamente, ao que é hoje o Brasil - nunca tiveram bandeira própria, uma vez que a tradição portuguesa era a de hastear a Bandeira do Reino, em todos os territórios da Coroa de Portugal. Podem-se considerar como as primeiras representações, as bandeiras marítimas privativas, usadas pelos navios mercantes portugueses, que navegavam para o Brasil.

Bandeira da Ordem Militar de Cristo (1332 - 1651)

Primeiro símbolo da história brasileira

Bandeira Real (1500 - 1521)


Bandeira de D. João III (1521 - 1616)


Bandeira do Domínio Espanhol (1616 - 1640)


Bandeira da Restauração ( 1640 - 1683)


Bandeira do Principado do Brasil (1645 - 1816)


Bandeira de D. Pedro II, de Portugal (1683 - 1706)


Bandeira Real Século XVII (1600 - 1700)


Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1816-1821)


Bandeira do Regime Constitucional ( 1821- 1822)


Bandeira Imperial do Brasil (1822 - 1889)


Bandeira Provisória da República (15 a 19 Nov 1889)


Evolução da atual bandeira nacional
De 19 de novembro de 1889 a junho de 1960:

Vinte e uma estrelas, representando os vinte estados e o Distrito Federal.
De junho de 1960 a 28 de maio de 1968:
Vinte e duas estrelas, com a mudança da capital para Brasília e a criação de uma estrela para o novo Estado da Guanabara.


De 28 de maio de 1968 a 11 de maio de 1992
Vinte e três estrelas, acrescentando uma estrela para o Estado do Acre e a partir de 1977 o Estado do Mato Grosso do Sul assumindo a representação da estrela do extinto Estado da Guanabara.
De 11 de maio de 1992 até hoje

Vinte e sete estrelas, acrescentanto quatro estrelas para os estados de Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins.
Significado
Apesar de muito se especular, o decreto que originalmente determina os símbolos da nova nação, assinado aos 18 de setembro de 1822, nada oficializa sobre os possíveis significados das formas e cores adotadas.

Ainda hoje, não foi expedido decreto que defina oficialmente os significados de cada cor e forma, sendo todavia difundida a interpretação de que o verde representa as florestas, o amarelo, os minérios, e o azul, o céu. As estrelas, que representam os Estados que formam a União, e a faixa branca estão de acordo, respectivamente, com os astros e o azimute no céu carioca na manhã de 15 de novembro de 1889, às 8h30 (doze horas siderais), e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste. A inscrição "Ordem e Progresso", sempre em verde, é o lema político do Positivismo, forma abreviada do lema de autoria do positivista francês Auguste Comte: O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim. Seu sentido é a realização dos ideais republicanos: a busca de condições sociais básicas (respeito aos seres humanos, salários dignos etc.) e o melhoramento do país (em termos materiais, intelectuais e, principalmente, morais).


Sobre as estrelas
A estrela Espiga, situada acima da faixa branca, representa o estado do Pará, que, à época da proclamação da República, era o Estado cuja capital, Belém, era a mais setentrional do país. As estrelas do Cruzeiro do Sul representam os cinco principais Estados de então: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo. O Distrito Federal, inicialmente na cidade do Rio de Janeiro, e em 1960 transferido para Brasília, foi representado pela estrela sigma da constelação do Oitante, também chamada de Polaris Australis ou Estrela Polar do Sul, por situar-se no Pólo Sul celestial (em contrapartida a Polaris, situada no Pólo Norte celestial). Apesar de ser pouco brilhante e estar próxima ao limite de visualização a olho nu, essa estrela tem uma posição única no céu do hemisfério sul, pois é em torno dela que todas as estrelas visíveis giram. Além disso, Polaris Australis sempre está acima da linha do horizonte e pode ser vista a qualquer dia e hora de quase todos os lugares ao sul da linha do Equador.

A posição e dimensões exatas de cada componente da bandeira são definidas em lei, bem como a associação das estrelas das constelações com os estados do Brasil.

O Brasil é o único país cuja bandeira respeita a posição astronômica das estrelas. É por esse motivo que as duas faces de sua bandeira são exatamente iguais, com a faixa branca inclinada da esquerda para a direita (do observador que olha a faixa de frente), sendo vedado fazer uma face como avesso da outra.

Dimensões exatas da bandeira
A feitura da bandeira nacional obedecerá às seguintes regras :


Esquema oficial da bandeira, segundo a lei n.º 8.421, de 11 de maio de 1992.

- Para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em 14 partes iguais. Cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo.O comprimento será de vinte módulos (20m).

Comentários