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sábado, 2 de outubro de 2010

Crack: a pedra maldita

O consumo de crack está aumentando na cidade e providências precisam ser tomadas em favor da recuperação de seus usuários, auxiliando os dependentes e suas famílias, que não podem ficar abandonados.

Com o apoio da família e tratamento adequado, é possível curá-los e reintegrá-los à sociedade, realizando o sonho das famílias, que desejam ter seus entes queridos de volta ao convívio do seu lar.

Isto é possível e o enfrentamento deste problema de saúde pública deve ser assumido por aqueles responsáveis pela administração da cidade, com projetos e ações concretas. O Ministério da Saúde está apontando o caminho e ajudará financeiramente aos municípios , bastando que eles demonstrem o interesse em combater este problema.

Governo federal tem R$ 420 milhões para prefeituras no programa de combate ao crack

O Brasil está empenhado no combate ao consumo e tráfico de drogas, e tratar do dependente químico é prioridade para o governo federal, afirmou o presidente Lula, nesta sexta-feira (1/10), em São Bernardo do Campo, durante inauguração da República Terapêutica e do Consultório de Rua para Dependentes Químicos e outras ações relacionadas ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack.

Em seu discurso, Lula afirmou que o governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e o Ministério da Saúde, resolveu enfrentar "de frente" o problema das drogas e não ficar transferindo responsabilidade. Para ele, esse é um problema do presidente, do governador, do prefeito, do pai e da mãe – é um problema da sociedade brasileira e que não é possível ninguém fugir.

“Colocamos R$ 420 milhões para fazer parceria com os prefeitos. Qualquer prefeito do Brasil que quiser construir uma república como essa ou uma clínica, o governo federal estará com dinheiro em caixa para garantir que a gente tenha clínica e que a gente possa treinar, inclusive, os profissionais para que a gente possa ter a possibilidade de recuperar milhões de jovens nesse país. Da parte do governo federal não faltará recursos para combater e vencer as drogas e o crack neste país.”

Leia o artigo completo em: Governo federal tem R$ 420 milhões para prefeituras no programa de combate ao crack

Veja também:
Plano Integrado prevê R$ 410 milhões para combate ao crack
Mais seis mil leitos para atender a usuários de crack

Veja o vídeo:
Crack: a pedra maldita, do nosso conterrâneo, Niquinho


“O PODER VICIANTE DO CRACK”

Uma das drogas estimulantes mais usada hoje no Brasil é o crack, fazendo com que acelere o funcionamento do sistema nervoso central provocando agitação, excitação, insônia e outros efeitos comportamentais. As histórias contadas por usuários e ex-usuários de crack são chocantes. Sempre.

Quem cai nas teias dessa droga derivada da cocaína tem em um curto espaço de tempo a saúde devastada, as relações sociais destruídas e a vida destroçada. São depoimentos crus, sem meias palavras, que humanizam estatísticas cada vez mais alarmantes.

Sem moral - O crack é a droga da amoralidade. A degradação acontece em uma velocidade incontrolável. Em menos de um mês, o fumante deixa de ser um ingênuo calouro em busca de novas sensações para se tornar usuário contumaz, viciado e entregue aos efeitos devastadores da droga.

Segundo estudo do psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo, 30% dos dependentes de crack morrem antes de completar cinco anos de uso. “É um índice maior que o da leucemia e de outras doenças graves”, alerta. As causas dos óbitos vão além dos malefícios da droga no corpo — para conseguir saciar o vício, o usuário perde a noção do perigo e envolve-se constantemente em situações de alto risco. “Mais da metade dessas mortes foi decorrente de confrontos com traficantes ou policiais.” A destemida busca pelo crack é acarretada pelo seu elevado e incomparável potencial viciante. “É raríssimo encontrar alguém que o use apenas social e esporadicamente”, diz a psicóloga Fátima Padin, especialista em dependência química.

Linha direta com o cérebro - Ao contrário da cocaína quando aspirada ou injetada, o sangue com cocaína passa pelo fígado antes de chegar ao cérebro, eliminando parte da cocaína que chegará ao cérebro, O CRACK é diferente. A fumaça com cocaína é absorvida no pulmão e o sangue com cocaína vai diretamente ao cérebro, sem que parte da cocaína possa ser eliminada pelo fígado. Por isso o efeito do crack é muito mais rápido e intenso do que o da cocaína aspirada ou injetada.

O início dos efeitos da cocaína aspirada no sistema nervoso pode levar de 01 a 15 minutos, desaparecendo em cerca de 30 minutos. Sob a forma de crack os efeitos começam em 15 segundos e desaparecem após 15 minutos. Por essa razão, no caso do crack o usuário irá procurar mais rapidamente outra dose.

Estima-se em cada 10 usuários de álcool, 01 desenvolve a dependência, ao passo que para 10 usuários do crack 9 desenvolvem a dependência.

Arcy José Milioni
Publicado em Jornal Taperá

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