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domingo, 31 de outubro de 2010

E agora: Presidenta ou Presidente?

Por José Bones

Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que ela venha a ser a primeira presidenta do Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada pelo PT na mídia.


Presidenta?

Mas, afinal, que palavra é essa?

Bem, vejamos:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...

Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do gênero, masculino ou feminino. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um exemplo (negativo) seria:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta. "

Grifo meu: Gostaria que os professores de Língua Portuguesa nos tirassem esta dúvida. No Português formal esta palavra existe? Particularmente, não gostamos de usar a palavra presidenta. Soa mal. Não sabemos se por falta de hábito ou por perceber um possível erro. No nosso entender, a palavra se refere a cargo, que é uma palavra masculina. Se estivermos errados...

Com a palavra os professores de Língua Portuguesa!

3 comentários:

  1. há algum tempo atrás, nessa campanha presidencial, algumas personalidades intelectuais esteve apoiando a nossa "Presidenta" será que não deram disseram nada a ela ? rsrsrs
    Brasil...

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  2. OLHEI NO DICIONÁRIO E EXISTE A PALAVRA PRESIDENTA QUE QUER DIZER ,MULHER QUE PRESIDE OU MULHER DO PREDIDENTE.

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  3. Presidente ou Presidenta?

    1.Como se sabe, geralmente os substantivos terminados em e são uniformes, isto é, possuem uma única forma para o masculino e para o feminino: o nubente, a nubente; o doente, a doente; o habitante, a habitante; o inocente, a inocente; o amante, a amante. Existem, porém, alguns que são biformes, isto é, apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino: o mestre, a mestra; o elefante, a elefanta (ou elefoa); o monge, a monja; meu parente, minha parenta. Há um terceiro grupo de substantivos terminados em e que tanto podem ser uniformes ou biformes: o governante, a governante, a governanta; o alfaiate, a alfaiate, a alfaiata; o gigante, a gigante, a giganta; o infante, a infante, a infanta; o hóspede, a hóspede, a hóspeda. Nesse último grupo, é que se encontra o feminino de presidente. Pode-se dizer, indiferentemente, o presidente, a presidente, a presidenta.

    Encontram-se também substantivos terminados em e que apresentam formas irregulares na formação do feminino: o abade, a abadessa; o alcaide, a alcaidessa; o conde, a condessa; o duque, a duquesa; o padre, a madre; o frade, a freira; o sacerdote, a sacerdotisa, o confrade, a confreira.

    2. No que diz respeito ao gênero das profissões, existe uma grande resistência para se usar a variação feminina. Talvez seja o forte machismo ainda predominante em nossa cultura, que se revela nesta resistência na formação do feminino. Quando Ivete Vargas, filha de Getúlio Vargas, foi eleita para o exercício do mandato na Câmara Federal, registrou-se forte resistência na imprensa da época para chamá-la de deputada. Hoje, os femininos são mais frequentes. Já não mais estranham as formas senadora, governadora, prefeita, embaixadora (embaixatriz é a esposa do embaixador), vereadora. Na hierarquia militar, não há razão para não se usarem os seguintes femininos: o soldado, a soldada, o coronel, a coronela; o general, a generala; o capitão, a capitã; o oficial, a oficiala; o sargento, a sargenta; o sargentão, a sargentona. Observem-se, porém, os seguintes substantivos, referentes a patentes militares, que são uniformes: o cabo José Maria; o cabo Maria José; o major Mário, a major Maria; o tenente Lúcio, a tenente Lúcia.

    Link: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=m2VL1ItJnkr1-zLHocsLnFgQgAlgNClbbw-C6wC07EE~

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