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Os números da eleição presidencial e a nossa esperança

Para esta eleição, estavam habilitados 135.804.433 eleitores, dos quais apenas 106.050.082 (78,55%) compareceram às urnas e 28.955.427 (21,45%) optaram por não votar, por um dos seguintes motivos:

1- não se encontravam em seu domicílio eleitoral (feriadão),
2- já são falecidos,
3- têm entre 16 e 18 anos ou são maiores que 70 anos,
4- estavam fisicamente incapacitados,
5- por motivos de trabalho ou
6- optaram por não votar e justificar a sua ausência.

Entre aqueles que compareceram para cumprir a sua obrigação (direito?), 2.446.103 (2,31%) votaram em branco e 4.664.105 (4,40%) anularam o seu voto.

Total do desperdício: 36.065.035 votos que poderiam fazer a diferença, se os discursos dos candidatos tivessem convencido a estes eleitores.
(Dados da apuração com 99,30% dos votos apurados)

Ataques mútuos não convencem a ninguém. A Polícia Federal e a Justiça existem para investigar os fatos e punir os culpados, caso eles existam.

Corrupção existe desde épocas mais remotas e denúncias sempre vão existir, infelizmente. A única diferença é que nos tempos modernos, tudo ficou mais transparente e o acesso às informações é mais rápido, graças à Internet, que não deixa mais nada escondido.

Discussões religiosas tomaram conta da campanha, o que foi um erro, porque o Estado é laico e isto não é competência do Executivo. Os responsáveis por estas e outras questões já foram eleitos no dia 03 de outubro.

Serra perdeu e Dilma venceu. Por quê?

Porque o Brasil está crescendo, houve avanços na qualidade de vida das pessoas, na economia, na habitação, no saneamento.

O Presidente Lula é carismático e fez um governo que agradou à maioria da população, é querido por quase todos os brasileiros e elevou o nome do Brasil no cenário mundial. Por isto, o povo confiou na sua candidata, acreditando que ela dará continuidade ao que está dando certo.

Alegar que ele continuou o que já havia sido iniciado no governo FHC e tentar entregar os louros da vitória ao PSDB não iria convencer ninguém.

Quem deve receber os louros da vitória é o governo que teve visão e a coragem de continuar o que havia sido iniciado e não fez como tantos, que desmancham tudo aquilo que foi feito porque não é da autoria do seu partido ou porque o governo anterior era contrário ao seu.

Acertou o Presidente Lula? Sim, tanto que venceu as eleições, mais uma vez.

Não votamos em nenhum dos dois candidatos, porque não nos convenceram e nem nos inspiravam confiança. Na falta de uma opção melhor, optamos por lavar as nossas mãos, para não ficarmos remoendo uma raiva, futuramente, de termos desperdiçado o nosso voto e confiado em determinado candidato.

Todos nós ficamos receosos com as mudanças, mas esperamos que a nossa futura Presidente Dilma não nos decepcione. Esperamos e desejamos que a experiência do sexo feminino no mais alto cargo do Brasil seja positiva.

Nunca haver ocupado um cargo político não significa nada. Basta saber escolher os seus ministros e assessores pela sua competência técnica, esquecendo-se que é filiada a um partido político.

Que Dilma Vana Rousseff cumpra a sua promessa: "Prometo honrar a confiança que depositaram em mim!"

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