Com a aproximação das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, não poderíamos deixar de voltar a um assunto que incomoda a todos: o nosso lixo.
A cidade de Barbacena está reativando a sua usina de reciclagem, depois de cinco anos sem funcionar e gerará emprego e renda para os catadores de materiais que irão trabalhar no local, por meio da Associação Barbacenense de Reciclagem, contribuindo com o meio ambiente.
A cidade de Ubá fechou o seu lixão e o material recolhido (60 toneladas/dia) está sendo levado para o Aterro Sanitário de Juiz de Fora, uma medida provisória já que o governo municipal pretende construir um aterro próprio, como manda a lei. O projeto para a construção do Aterro Sanitário de Ubá custará R$2 milhões, dinheiro do Governo Estadual. A "exportação" do lixo para Juiz de Fora terá um custo de R$1,5 milhão por ano, quase o valor total da obra e as pessoas que hoje vivem da coleta do material reciclável no lixão serão transferidas para um Centro de Triagem, receberão capacitação e passarão a trabalhar em conjunto, com o apoio e suporte da Agência de Desenvolvimento de Ubá. A previsão da Prefeitura é que o Aterro Sanitário de Ubá esteja funcionando dentro de um ano.
Um fato é preocupante: o Aterro Sanitário de Juiz de Fora comporta receber esta quantidade de lixo? A produção de lixo aumenta a cada dia e não podemos nos esquecer de que o aterro foi construído para atender a cidade de Juiz de Fora. Quando não mais suportar os "estrangeiros" que o estão contratando para soluções paliativas e emergenciais, simplesmente dirão "não podemos mais atendê-los".
Quando isto acontecer (e não demorará), onde será despejado o lixo de Santos Dumont? Temos um local apropriado para fazê-lo, como manda a lei?
Enquanto iniciativas como estas iniciam-se, a nossa usina de reciclagem encontra-se em estado deplorável (imagens de maio/2011).
As nossas autoridades entendem como "aterro controlado" o depósito que foi utilizado até o ano passado para despejar o lixo e, segundo informações verbais, a FEAM autorizou que os rejeitos da extinta COLETEC possam ser depositados no mesmo local (margens da BR-040).
Mais uma vez afirmamos: aquele lugar não é um "aterro controlado". É sim um "lixão soterrado".
Só para informar, mais uma vez, vejam as explicações:
A cidade de Santos Dumont consta no sítio da FEAM - Minas sem lixão como aterro sanitário regularizado pelo seguinte motivo: o nosso lixo está sendo depositado no aterro sanitário de Juiz de Fora. Será que a FEAM não determinou que os rejeitos fossem depositados em Juiz de Fora e as nossas autoridades entenderam errado, por terem mentalizado que o depósito às margens da BR-040 é um "aterro controlado"? Ou viram o mapa da FEAM e acham que "aquilo" é um aterro sanitário?
A disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos é o aterro sanitário que antes de iniciar a disposição do lixo teve o terreno preparado previamente com o nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC, esta extremamente resistente. Desta forma, com essa impermeabilização do solo, o lençol freático não será contaminado pelo chorume. Este é coletado através de drenos de PEAD, encaminhados para o poço de acumulação de onde, nos seis primeiros meses de operação é recirculado sobre a massa de lixo aterrada. Depois desses seis meses, quando a vazão e os parâmetros já são adequados para tratamento, o chorume acumulado será encaminhado para a estação de tratamento de efluentes. A operação do aterro sanitário, assim como a do aterro controlado prevê a cobertura diária do lixo, não ocorrendo a proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual.
"A usina de reciclagem de Barbacena, na Zona da Mata, em Minas Gerais, foi reativada depois de cinco anos sem funcionar. A expectativa é de reaproveitar pelo menos 20% do lixo produzido na cidade – 60 toneladas por dia. Trinta catadores de materiais trabalham no local, por meio da Associação Barbacenense de Reciclagem. Os servidores fazem a separação do lixo de acordo com cada tipo de material. Além de contribuir com o meio ambiente, a iniciativa também gera emprego e renda, e a inclusão social."
"A partir de segunda-feira (30) o lixão de Ubá estará fechado. Todo o material recolhido na cidade será levado para o Aterro Sanitário de Juiz de Fora. A medida é provisória já que o governo municipal pretende construir um aterro próprio, como manda a lei. A população de Ubá produz, por dia, uma média de 60 toneladas de lixo. Todo o material recolhido é despejado no lixão, que fica a 13 quilômetros do Centro da cidade. Segundo o prefeito Vadinho Baião, o projeto para a construção do Aterro Sanitário de Ubá custará R$2 milhões, dinheiro do Governo Estadual. Enquanto estiver em construção o transporte do lixo para Juiz de Fora terá um custo de R$1,5 milhão por ano. Quase o valor total da obra. As pessoas que hoje vivem da coleta do material reciclável no lixão serão transferidas para um Centro de Triagem. Elas vão receber capacitação e passarão a trabalhar em conjunto. O suporte para treinamento e capacitação será feito em parceria com a Agência de Desenvolvimento de Ubá. Em média, cada catador recebe cerca de R$700 por mês com a venda de material reciclável. Mas cada um trabalha por conta própria. Agora eles esperam que a mudança traga melhorias para a classe. A previsão da Prefeitura é que o Aterro Sanitário de Ubá esteja funcionando dentro de um ano. Na região, a cidade de Santos Dumont já manda o lixo para o aterro de Juiz de Fora."
Fonte: G1 Minas Gerais
"A partir de segunda-feira (30) o lixão de Ubá estará fechado. Todo o material recolhido na cidade será levado para o Aterro Sanitário de Juiz de Fora. A medida é provisória já que o governo municipal pretende construir um aterro próprio, como manda a lei. A população de Ubá produz, por dia, uma média de 60 toneladas de lixo. Todo o material recolhido é despejado no lixão, que fica a 13 quilômetros do Centro da cidade. Segundo o prefeito Vadinho Baião, o projeto para a construção do Aterro Sanitário de Ubá custará R$2 milhões, dinheiro do Governo Estadual. Enquanto estiver em construção o transporte do lixo para Juiz de Fora terá um custo de R$1,5 milhão por ano. Quase o valor total da obra. As pessoas que hoje vivem da coleta do material reciclável no lixão serão transferidas para um Centro de Triagem. Elas vão receber capacitação e passarão a trabalhar em conjunto. O suporte para treinamento e capacitação será feito em parceria com a Agência de Desenvolvimento de Ubá. Em média, cada catador recebe cerca de R$700 por mês com a venda de material reciclável. Mas cada um trabalha por conta própria. Agora eles esperam que a mudança traga melhorias para a classe. A previsão da Prefeitura é que o Aterro Sanitário de Ubá esteja funcionando dentro de um ano. Na região, a cidade de Santos Dumont já manda o lixo para o aterro de Juiz de Fora."
Fonte: Comenta Minas
Gostaria de que alguém da administração municipal nos informasse, se o município recebe algum tipo de benefício (repasse), pelo fato de estar enviando o RSU para Juiz de Fora, tipo ICMS ecológico, ou solidário?
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