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Quando iremos moralizar?

Chamou-nos a atenção, mais uma vez, as aberrações que acontecem na nossa Câmara Municipal, desta vez na última sessão (20).

A reunião não começou no horário regimental, por não haver quórum, devido a ausência de vereadores. Por duas vezes, abriu-se novo tempo para aguardar a presença de edis. Foi alcançado o quórum mínimo, ou seja 5, e a sessão foi iniciada.

Estavam presentes os Vereadores Afonso, Cláudio, Flávio, Carlos e Labenert (atrasado como sempre). O Vereador Norberto não se fez presente devido ao falecimento de sua mãe e a Vereadora Sandra, devido ao falecimento do sobrinho de seu marido.

Muitos podem dizer que é falta de sensibilidade nossa criticar a ausência da Vereadora Sandra, devido ao acidente que vitimou o sobrinho de seu marido, um acidente que comoveu a todos e cujo sepultamento aconteceu no dia 19.

Pelo Código Civil (Art. 1.595 - Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. § 1º - O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.), portanto, sobrinho de marido não é considerado parente, nem por afinidade.

Para moralizar, temos a obrigação de observar a legalidade e justificar as ausências, como ocorre com todo o trabalhador comum.

É recorrente as ausências do Vereador Pastor Carlos, com a alegação de motivos particulares - a doença de sua esposa, mas se ele não pode comparecer a única sessão ordinária da semana, seria mais honesto afastar-se sem remuneração.

Todos têm o direito de faltar, mas é obrigação do Presidente da Casa fazer o desconto nos subsídios, quando estas faltas não estiverem amparadas por normas legais.

No momento de indicações e requerimentos, chamou a nossa atenção as MOÇÕES DE PESAR que foram aprovadas. Todos os vereadores, inclusive os ausentes, assinarão as moções a serem enviadas as suas próprias famílias: Norberto e Sandra.

Muitas aberrações acontecem e, entre muitas delas, citamos a aprovação de ata de reunião anterior por vereador que não compareceu à sessão e a ausência das sessões solenes, da Câmara Cultural e de outras promovidas pelo Legislativo e também pelo Executivo.

Como subir na tribuna e espumar o canto da boca, para reclamar do Executivo e de suas ausências na Prefeitura, se os maus exemplos acontecem também dentro da própria Câmara?

Já reclamamos, mas não somos ouvidos e continuaremos a reclamar sempre.

A nossa Câmara Municipal continua como sempre e para moralizar tem inspirar idéias morais; corrigir os costumes, coibir os desregramentos e abusos.

Isto seria um desvio de dinheiro público? Na nossa opinião sim.

Leia esta indicação do Vereador Virtual, que sabemos dificilmente será atendida.

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