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sábado, 8 de outubro de 2011

Até quando tentarão subestimar a nossa inteligência?

"A saúde de Montes Claros está sendo usada de forma errada e com politicagem e lembrou que os homens públicos têm que “usar a política para conseguir melhorar a saúde e não usar a saúde para melhorar as condições políticas”. A saúde precisa melhorar? Claro que sim e urgente, mas estão debatendo as condições e melhorias da saúde? Não. Claro que não, o que está havendo é para saber quem tem mais razão, se os partidários do prefeito ou a oposição ou aqueles que almejam a prefeitura. O promotor é o mais sóbrio entre todos: é sério, competente e quer uma solução e não os holofotes como os conselheiros e algumas pessoas que pregam o caos, o quanto pior melhor. O povo não merece isso!" - Athos Mameluque, vice-presidente do Legislativo Municipal de Montes Claros.

A única coisa a ser substituída na declaração acima é o nome da cidade, trocando Montes Claros por Santos Dumont.

Hoje, quando faltam exatamente 365 dias para elegermos o próximo Prefeito de Santos Dumont e os 11 vereadores que comporão a Câmara Municipal, repetimos estas palavras, já utilizadas em publicação anterior, porque se encaixam perfeitamente no assunto, que já esgotou a paciência de todo o povo sandumonense.

Este povo sofrido, que estão tentando enganar e manipular, precisa estar ciente das falcatruas que existem escondidas atrás das cortinas de um palco montado no qual apresentam uma peça teatral com o objetivos meramente políticos. Estão "usando a saúde para melhorar as condições políticas", quando o correto deveria ser o contrário.

O Hospital de Misericórdia de Santos Dumont enfrenta problemas há muitos anos, como todos os hospitais do País. Esta crise de falta de recursos e ameaças de fechamento de maternidade e pronto-socorro, está sendo utilizada como moeda de troca para arrebanhar os eleitores que, menos informados, acreditarão naquele que conseguir espalhar aos quatro cantos que conseguiu resolver.

Isto está sendo uma batalha política e vencerá a guerra aquele que conseguir enganar melhor.

Desde o início do ano, quando o problema se agravou, a Prefeitura de Santos Dumont está tentando negociar com o Hospital e ficou aguardando uma resposta para a proposta apresentada. Como não teve o retorno, o Prefeito Evandro Nery, em 14 de abril de 2011, procurou a Fundação de Apoio ao Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, representado pelo Presidente do Conselho Diretor, Dimas Augusto Carvalhjo de Araújo, propondo uma futura contratação dos serviços da Fundação e esta se manifestou favorável em auxiliar, em caráter emergencial, a gerir o Hospital.

Esta negociação e a solução encontrada foram acompanhadas pelo Dr. Roger Silva Aguiar e pela Gerência Regional de Saúde de Juiz de Fora, conforme o protocolo de intenção abaixo.


Em 18/09/2011, o Egrégio Conselho da Irmandade São José reuniu-se para aprovar uma proposta a ser apresentada à Secretaria de Estado da Saúde pelo Deputado Federal Luiz Fernando Faria, que é um dos conselheiros não sabemos desde quando. A proposta do Deputado foi a mesma, apresentada e negociada pela Prefeitura em 14/04/2011, que não foi aceita pelo Hospital.

Qual foi o motivo da recusa desta proposta costurada anteriormente e agora aceitá-la?

Por que o Deputado somente encontrou esta mesma solução depois que o Prefeito já a havia negociado?

Se o Deputado é um dos membros do Egrégio Conselho, ele já tinha conhecimento de todos os problemas. Por que não tentou resolvê-los e deixou a situação chegar a este ponto, já que ele iniciou a sua vida política como deputado em 1997?

Por que não tentou convencer, como membro, o Egrégio Conselho da Irmandade São José a aceitar a proposta do Prefeito Evandro?

Quem "vazou" para o Deputado esta negociação da Prefeitura?

Por que a Irmandade São José não aceita a solução apresentada pelo Prefeito e a aceita quando surge como uma "ideia" do Deputado?

Estas perguntas precisam de respostas convicentes, que não enganem aqueles que não estão cientes da verdade.

A Câmara Municipal de Santos Dumont, diante da gravidade da situação, criou um Gabinete de Crise e um Grupo de Trabalho, que elaboraram sete representações: ao Governador do Estado, ao Secretário de Estado da Saúde, ao Presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa do Estado, ao Procurador-Geral de Justiça e ao Procurador Regional da República em Minas Gerais.

Nesta confusão toda, todos nós desejamos que este problema seja resolvido da melhor maneira possível e que a saúde do sandumonense deixe de ser um palco eleitoral para uma peça teatral que nunca termina.

Que os nossos políticos e futuros pretendentes aos cargos tenham em mente que cidadão morto, por falta de atendimento hospitalar, não vota! .

3 comentários:

  1. Toda essa situação do hospital nos enoja, pois percebemos o que está realmente acontecendo.Nós estamos diante de homens totalmente escravos da ganância que na ânsia de se manter no poder usam de varias artimanhas para nos enganar.Usam covardemente o nosso sofrimento para conseguir seus objetivos.Esses homens nos julgam tão ignorantes que acham que não estamos percebendo o que realmente está acontecendo no nosso hospital. Simplesmente politicagem; Até quando vão usar da boa fé do povo para saciar as suas ganâncias?

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  2. Aylce,

    Na condição de Conselheiro da Irmandade São José gostaria de esclarecer que em nenhum momento a Prefeitura sugeriu a Fundação de Apoio ao HU como futura gestora do Hospital. Durante o impasse todos os documentos recebidos do Executivo solicitavam a transferência de gestão para a Prefeitura. Atenciosamente Dr Augusto Barreto - Vice Provedor.

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  3. Dr. Augusto,

    Com o seu oportuno esclarecimento, acredito que poderemos abrir um canal para outros esclarecimentos que se fazem necessários.

    Muitas perguntas estão sendo feitas e nós estamos sem as respostas convincentes. Está faltando a transparência pública, uma vez que a Entidade gerencia recursos públicos.

    Nós, e uma boa parte da população, gostaríamos de saber quem são os Conselheiros da Irmandade São José, se estes conselheiros têm um mandato e qual a sua duração, como é feito o processo de escolha destes conselheiros (se é por convite, eleição ou indicação) e desde quando estão empossados.

    Disponibilizaremos o espaço necessário para a publicação de Estatutos, atas, Regimento Interno, Prestações de Contas, correspondências, propostas, ações e programas, etc.

    É nosso desejo esclarecer esta situação e dirimir todas as dúvidas que estão confundindo a população sandumonense.

    Desejamos que o Hospital continue a atender a toda a população sandumonense como sempre o fez, com isenção e promovendo políticas voltadas ao interesse do cidadão.

    Eu, nas vezes que precisei (e foram muitas), sempre fui muito bem atendida e nada tenho a reclamar do Hospital de Santos Dumont. Fui muito bem tratada por todos, em especial pelo Dr. Válter Gonçalves, que buscou todos os recursos necessários para me manter andando, com algumas limitações.

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