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sábado, 1 de outubro de 2011

"Quando minha história conta a história de todos."


No dia 30 a população de Santos Dumont ficou surpresa quando acordou e verificou que os bustos de personalidades históricas, na Avenida Getúlio Vargas, estavam todos cobertos.

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Todos ficaram muito "encucados" e acharam que era algum tipo de vandalismo. Foi uma ideia muito criativa que conseguiu atingir o seu objetivo: chamar a atenção das pessoas sobre a nossa história e fazer com todos percebessem a existência daqueles bustos.

Depois de toda a "confusão", o fato foi esclarecido e os responsáveis por ela foram: Marisa Fontes e Ana Maria, ambas responsáveis pelo Patrimônio Público Municipal e alunos da E.E.Presidente João Pinheiro.

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Nosso município, participando da Jornada Mineira do Patrimônio Cultural, em sua terceira edição, realizou esta ação de valorização dos bens tombados, visando fazer a interlocução cidadão/patrimônio cultural e enfatizando nossa responsabilidade na construção de uma história que se perpetuará.

Veja o vídeo explicativo na TV POSSANTE ONLINE.

Para isto temos que fazer a nossa escolha: PRESERVAR OU IGNORAR!

A Jornada Mineira do Patrimônio Cultural buscando promover o patrimônio cultural de Minas Gerais por meio da realizou ações simultâneas, em todo o estado, com diversas ações integradas, como festivais, exposições, seminários, cursos e oficinas. Concebida como uma grande celebração, procurou atuar na transmissão dos valores culturais, na valorização de sua diversidade e, principalmente, levando a sociedade a ter um papel mais ativo na preservação da memória.

A Jornada Mineira do Patrimônio Cultural é uma realização dos municípios e diversas instituições culturais do estado, com a coordenação e organização da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais por meio do IEPHA/MG.

Ao completar 40 anos de atividades, o IEPHA/MG convidou os municípios e as instituições culturais mineiras a refletirem sobre o seu papel e a atuação dos diversos agentes responsáveis pela promoção e valorização do patrimônio cultural em suas comunidades.

Ao nos permitirmos ouvir essas histórias que muitos têm para contar, temos a oportunidade de compreender a participação desses agentes e das próprias instituições na construção da história social e sua contribuição permanente para a memória das comunidades.

"Quando minha história conta a história de todos."

Estátua de Getúlio Vargas

Sem dúvida nenhuma Getúlio Vargas foi um grande estadista e um respeitado político brasileiro.

Diante da Importância do homem público, o qual representava Getúlio Vargas, a cidade de Santos Dumont, na pessoa do Deputado Wilson Modesto Ribeiro homenageou a sua vida política construindo um monumento com o seu busto, como forma do registrar o seu valor histórico para todos nós brasileiros.

A existência desse busto em nossa cidade representa uma época muito importante no Brasil e foi o período em que o trabalhador lutava por seus diretos. O busto do Getúlio Vargas representa o verdadeiro sentido do trabalhador brasileiro, classe esta muito defendida pelo político.

O município de Santos Dumont com o busto de Getúlio Vargas, se faz presente na história do Brasil.

Monumento Inaugurado em solenidade do 1° do Maio de 1957, realizada pelo Centro Cívico Getúlio Vargas, tombado através do decreto n° 1505, de 08 de novembro de 1999.

Monumento à Alberto Santos Dumont

O monumento foi erguido em homenagem ao Pai da Aviação, em sua terra natal, com a inscrição: “A cidade, ao seu grande filho Alberto Santos Dumont” e inaugurado no dia 23 de outubro de 1955. Foi uma das vontades humanas que se realizou através do esforço de sandumonenses, representados pelo Sr. Celso Eloy Dias.

A idéia inicial seria de se erguer um monumento pequeno, mas o entusiasmo foi tão grande que teve que ser ampliado. Foi realizada uma reunião na Rádio Cultura de Santos Dumont para montar-se uma comissão organizadora e dar prosseguimento ao projeto. Para a realização desse ideal, o Sr. Celso Eloy contou com o apoio e grande colaboração da população sandumonense através de doações. Esta ação reforça o comprometimento da sociedade com sua história, ou seja, com minha história conto a história de todos.

O monumento foi tombado através do decreto N° 1649/02 de 18/03/2002.

Busto de Zamemhoff

O busto, para homenagear o criador da língua esperanto, Luiz Lázaro Zamemhoff, foi idealizado pelo Lions Clube de Santos Dumont em colaboração com o Clube dos Esperantistas desta cidade. Ele foi doado pelos esperantistas de todo o Brasil com o apoio da Cooperativa Cultural dos Esperantistas da Guanabara à comunidade sandumonense.

Foi o segundo monumento em todo o mundo e a participação do Lions Clube se deu por haver afinidades entre os ideais leonísticos e os do criador da língua universal.

O monumento foi construído às margens da estrada BR-135, nos fundos da IV Cia. de Intendência (hoje 4° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado). Tinha a forma de uma estrela de Salomão, símbolo do esperantismo, assentado sobre esta um cubo pentagonal e sobre este, foi colocado o busto de Zamemhoff, esculpido no Rio de Janeiro.

O monumento foi inaugurado em 30/07/1968 pelo embaixador do Estado de Israel no Brasil, o diplomata Shamuel Divon.

O monumento foi, em 15/07/1987, transferido para a Av. Getúlio Vargas, havendo portanto, uma reinauguração e tombado através do decreto n° 1505, de 08 de novembro de 1999.

Busto de Alberto Santos Dumont

Todos nós temos a nossa própria história que, somada às histórias de um número incalculável de pessoas, compõe uma história maior. Cada qual tem o seu valor e importância na construção de um mundo melhor.

Dentre essas histórias está a de um grande gênio: Alberto Santos=Dumont, o “Pai da Aviação", que nasceu em uma fazenda localizada no então arraial de João Gomes e que se fez conhecido internacionalmente pelo seu feito.

Este monumento é uma prova da consciência que a população tem de que se deve preservar não só a história de grandes heróis, mas daqueles que dia a dia constroem o mundo.

Valorizar e preservar este monumento do nosso Alberto Santos=Dumont é um pouco do que podemos fazer para que as novas gerações compreendam o valor de cada um dos seus feitos para a história mundial da aviação.

O monumento foi inaugurado em meio às festividades da Semana da Asa em 1967, tombado através do decreto n° 1505 de 08 de novembro de 1999 e transferido para junto da réplica da Torre Elifel em 2003.

Busto de Juscelino Kubitschek de Oliveira
Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em Diamantina em 12 de setembro de 1902 e faleceu em Resende em 22 de agosto de 1976. Foi médico, militar e político brasileiro.

Conhecido como JK, foi prefeito de Belo Horizonte (1940-1945), governador de Minas Gerais (1951-1955) e presidente do Brasil entre 1956 e 1961.

Foi o primeiro presidente do Brasil a nascer no século XX e o primeiro eleito pelo voto direto. Foi casado com Sarah Kubitschek, com quem teve duas filhas. Foi o responsável pela constução de uma nova capital federal, Brasília, executando, assim, um antigo projeto já previsto em três constuições brasileiras, da mudança da capital federal do Brasil para promover o desenvolvimento do interior do Brasil e a integração do país.

No ano de 2001, Jucelino Kubitschek de Oliveira foi eleito o "Brasileiro do Século”.

Este grande político aqui esteve de passagem, quando em viagem à Belo Horizonte no dia 08 de março de 1956, fez um lanche no Bar Eldorado. Em setembro do mesmo ano ele voltou a Santos Dumont, desta vez, em visita de Inspeção dos trabalhos da rodovia BR-3 (hoje BR-040), passando em revista o efetivo da 4ª Cia de Intendência, como relata o Jornal Voz Mariana de março e abril de 1956.

JK foi homenageado pelo município com um busto localizado na Av. Getúlio Vargas. Tal monumento foi tombado através do decreto n°1824 de 18 de agosto de 2004.

Busto de Luís Alves de Lima e Silva

Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, nasceu na Vila de Porto da Estrela (atual Duque de Caxias-RJ) em 25 de agosto de 1803 e faleceu em Desengano (atual Juparanã-RJ) em 7 de maio de 1880. Foi um dos mais importantes militares e estadistas da história do Brasil.

Filho do brigadeiro e regente do Império, Francisco de Lima e Silva e de Mariana Cândida de Oliveira Belo. A carreira militar de Caxias começou cedo, aos cinco anos de idade, quando foi nomeado cadete, seguindo uma tradição familiar de várias gerações. Aos quinze anos, matriculou-se na Real Academia Militar, de onde saiu como tenente para ingressar numa unidade de elite do Exército do Rei.

Por suas vitórias, recebeu seu primeiro título de nobreza, o de barão de Caxias, outorgado em 1841. O titulo faz referência à cidade maranhense de Caxias, palco de batalhas decisivas para a vitória das forças imperiais. Neste mesmo ano, Caxias foi eleito deputado na Assembléia Legislativa pela Província do Maranhão.

Em 1923, o ministro da Guerra introduz oficialmente o “culto a Caxias’ e, em 1925, o Exército oficializa a data do nascimento do Duque de Caxias como “Dia do Soldado”.

Em nossa cidade, o comando do 4° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado presta homenagem ao seu patrono com seu busto na Av. Getúlio Vargas.

Tal monumento foi tombado através do decreto n° 1824 de 1l8 de agosto de 2004 e hoje compõe o conjunto de bens localizados ao longo do “passeio de cima".

Um comentário:

  1. Além de supercriativo,eu particularmente adorei,fui á rua e realmente quando me deparei com os monumentos cobertos me dei conta q ñ sabia realmente quem era quem,parabéns!

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