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sábado, 26 de novembro de 2011

2012 - Mais uma oportunidade de separarmos o joio do trigo

Nestas últimas semanas, a população de Santos Dumont tem recebido, todo final de semana, uma carga de informações que estão se tornando uma forma de tortura para aqueles menos esclarecidos.

O assunto é recorrente e esperamos, sinceramente, que ele tenha um final feliz: o Hospital de Misericórdia de Santos Dumont. O mais importante nesta história é resolver o problema, independente da autoria, sem fazer uso disto em campanha eleitoral.

Já não estamos suportando repetir sempre as mesmas coisas, com soluções milagrosas que aparecem oportunamente no final de um ano anterior às eleições municipais, visando promoção ou obscurecimento dos prováveis candidatos a ocupar o cargo de Prefeito de nossa cidade.

"O semeador de joio nos campos de trigo



Separar o joio do trigo é uma passagem bíblica, também o é uma importante elucubração filosófica, pois enquanto o semeador planta a boa semente de trigo o “inimigo” sorrateiramente lança a semente do joio que se confunde com a planta que alimenta a humanidade, tomando espaço e sufocando-a.


Separar o joio do trigo é algo muito difícil, requer um cuidado minucioso, uma paciência de Jó e a acuidade de uma investigação Pasteuriana. Há pessoas que plantam trigo para alimentar a sociedade, também há aquelas que lançam aos trigais as sementes de joio, neste caso falamos das pessoas que independentemente da atividade profissional exercida e da religião professada buscam confundir ao invés de informar.

A realização de eleições é o momento máximo da “democracia”, uma verdadeira festa do povo e para o povo, embora povo, sociedade e social sejam palavras abominadas por setores elitistas da sociedade e obviamente pelos representantes a eles ligados (os semeadores de joio).

Acredito que a política é uma maravilhosa criação humana, pois como já o afirmava Bertolt Brecht, através dela se define tudo, o preço do arroz, do feijão, etc. Mas (sempre há um “mas”), nem tudo são flores, ou melhor, nem tudo é trigo, há também o joio.

O joio é erva daninha da plantação de trigo que dificulta a este último tornar-se pão que alimenta a barriga faminta. Tal como o joio, é difícil separar e mais ainda arrancar da política as pessoas mal intencionadas que não trabalham pelo bem da sociedade senão de uma restrita parcela de privilegiados colocando à sombra a maioria a quem realmente deveriam defender. Manobras, “jeitinhos” e “deixa pra lá” são dados sempre que se tenta enquadrar os maus políticos (lei da ficha limpa) que acabam sempre sendo reeleitos.

Há aqueles que se fazem de semeadores de trigo e ao apagar das câmeras semeiam o joio na forma de calúnias, difamações, inverdades, manipulações de toda a ordem. Mesmo tendo todas as possibilidades de semear a boa semente de trigo para mostrarem-se também bons semeadores, preferem em surdina semear o joio na plantação alheia para falsear o resultado do trabalho de outrem.

O semeador de joio finge semear trigo e discretamente lança sementes de joio na plantação das pessoas de bem, para ele quanto menos pão se produzir, menos barrigas saciadas e mais ouvidos abertos às promessas enganosas.

Ao semeador de joio não interessa uma sociedade sem miseráveis, por isto distribui o pão sob os holofotes da TV e no apagar dos mesmos age em sentido contrário. “Os discípulos do semeador de joio pregam (quase nunca de forma ingênua) que aqueles que não cuidaram de suas plantações e deixaram o joio tomar conta de seus trigais não podem ser premiados com o pão daqueles que labutaram”, ou seja, ignoram ou fingem ignorar as injustiças históricas do sistema. É aquela triste realidade existente em nosso país em que “todos dizem ser iguais, mas há uma minoria que pensa e age como se fosse mais igual que os outros”.

E ainda há os que falam de coisas que absolutamente não conhecem, ou quando sabem deturpam seu significado, para prejuízo das pessoas que apenas gostariam de ter boa informação para assim, refletir e decidir segundo seu ponto de vista “aquilo que é melhor para o Brasil, para a coletividade e por último para si”, (coloquei nesta ordem porque penso ser esta a ordem correta), pois, o que vi nestas eleições foi à inversão de valores, a inversão das prioridades e a inversão da própria verdade por mentes sórdidas, antisolidárias e antipatrióticas que infelizmente continuam na política porque nós (o povo) para lá sempre os reconduzimos..."

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