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Uma decisão que não pode ser desfeita


Qualquer cidadão tem o direito de almejar administrar uma cidade e, para isto, deve se preparar para ocupar o cargo escolhido.

A preparação de um pretenso candidato deve iniciar-se com bastante antecedência e envolver muita leitura, estudo e conhecimento do funcionamento da máquina pública. Antigamente isto era uma tarefa difícil e a população não tinha o acesso ao conhecimento. Hoje não podemos mais afirmar isto, devido à popularização da internet, pois a informação está ao alcance de todos que desejarem procurar por ela.

Um candidato deve:

- ser conhecido pela população;

- ser uma pessoa popular;

- estar sempre em evidência por trabalhos realizados anteriormente;

- não pode deixar-se enganar por falsos apoiadores, que desejam estar no poder a qualquer preço e que mudam de opinião como se estivessem trocando de roupa;

- conhecer muito bem a cidade que pretende governar;

- não utilizar-se de subterfúgios para enganar a população;

- saber que as promessas que não poderão ser cumpridas não devem ser feitas;

- respeitar os seus adversários políticos;

- esquecer-se do passado e pensar no futuro;

- não alimentar o ódio e a revolta da população que o empregará por 4 anos;

- pensar que a maioria daqueles que exerceram cargos públicos o fizeram sempre com as melhores intenções;

- conhecer profundamente as atribuições do cargo que pretende exercer para não "vender" ilusões e utopias;

- saber que nem sempre o que ele pretende poderá ser feito, principalmente quando necessitar do aval dos chefes dos Executivos Estadual e Federal, que têm o "poder da caneta".

A política não é uma coisa suja. Se o povo assim pensar, estaremos elegendo sujos para administrar”.
Frei Anastácio

Todos os candidatos, sem exceção, deveriam incentivar os eleitores a votar em bons candidatos, porque existem pessoas honestas e bem intencionadas na política e que merecem uma chance do povo.

O eleitor deve:

- observar o passado dos candidatos e as suas propostas de campanha, porque é muito fácil identificar um candidato sujo;

- utilizar-se das ferramentas disponíveis (TSE e TJMG) na internet para pesquisar a vida do seu candidato;

- analisar os apoios políticos do candidato na ALMG, na Câmara Federal e no Senado Federal;

- pensar no bem estar de todos e saber que uma escolha errada penalizará toda a população, principalmente os mais humildes.

Nós temos 30 dias para fazermos a nossa escolha. Devemos pensar muito bem para não ficarmos reclamando por 1.460 dias.

Esta decisão importante, depois tomada, não pode ser desfeita.

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