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domingo, 17 de novembro de 2013

CÂMARA MUNICIPAL: é um Poder ou Anexo do Palácio?


Eleita, no dia 11/11, a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Santos Dumont para o ano de 2014, ficou com a seguinte composição: 

Presidente - Vereador Flávio Henrique Ramos de Faria 
Vice-Presidente – Vereador João Batista Barbosa Crescêncio 
Secretário – Vereador Luciano Gomes. 

Foi uma eleição polêmica, que deixou no ar a impressão de que os dirigentes do Poder Legislativo são escolhidos pelo Poder Executivo, demonstrando claramente a subserviência da maioria dos nobres edis à “influências externas”. 

Por que os Vereadores não procuram uma maneira de valorizar o Poder e lhe dar independência? 

Mesmo com a inovação da eleição com voto aberto, os vereadores se mantiveram como um apêndice do Executivo e não tiveram a liberdade na votação, devido aos “arrumadinhos” e/ou conchavos, para atender a interesses menores que não trazem nenhum benefício para a população e apenas beneficiam grupelhos. 

O Presidente da Câmara não pode ser eleito pela “solidariedade” dos vereadores e nem para atender a vontade de seus padrinhos políticos. Os vereadores, sejam da base ou não, têm a obrigação de fiscalizar a gestão municipal e também a do legislativo. 

Deveriam combater este tipo de político que está surgindo em nossa cidade, que ‘manda” votar em um nome para a Mesa Diretora, com promessas de serem atendidos em suas solicitações, sejam elas quais forem. 

Dos Presidentes que já passaram pela Câmara Municipal, alguns dependentes do Poder Executivo e outros insignificntes, na nossa memória só ficaram gravados dois: Afonso Sérgio Costa Ferreira e Sandra Imaculada Cardoso Cabral, que serão lembrados pela independência e altivez, por não deixarem que a Câmara Municipal se transformasse em um anexo da Prefeitura Municipal. 

O Presidente da Câmara, mesmo sendo do partido/base do Prefeito/Deputado, tem que agir como chefe do poder, fiscalizando e criticando o andamento da administração do Executivo e mostrando a independência dos poderes. 

Os vereadores, por sua vez, não podem ser “pressionados” para aderir aos conchavos. Ficou transparente, mais uma vez, que o comando do Legislativo, nos próximos anos, seguirá uma “cartilha”, com a infiltração de elementos nos partidos políticos locais para determinar os rumos da política municipal, sempre sob o signo do cabresto e do conchavo. Lamentável, mas esperado. 

Os vereadores devem ficar atentos para não levarem uma rasteira: o Presidente da Mesa ganha mais notoriedade e poder para conduzir os rumos da "casa".

O eleitor deve ficar mais atento ainda, por que ”Depois que o eleitor vota nem o vento bate mais nas costas (Major Theodorico Bezerra)

"O objetivo é sempre o mesmo: explorar para conquistar o poder. Dividir e enfraquecer os rivais. Confundir e enganar o povo.

E aí, eleitor, vai continuar lavrando a seara sem ter parte na colheita?" (José Minervino Neto)

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