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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Cidadão Honorário de Santos Dumont é acusado de infidelidade partidária

No final do mês de novembro (29), a Câmara Municipal de Santos Dumont fez a entrega dos títulos de Cidadão Honorário a pessoas indicadas pelos vereadores. Entre os agraciados, o povo do Município bancou a festa e homenageou, por indicação do Vereador Flávio Henrique Ramos de Faria, o senhor Diniz Antônio Pinheiro, presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

 Foto de Raíla Mello

Com muita surpresa, vimos publicado ontem em alguns jornais, que o Cidadão Honorário de Santos Dumont, Diniz Pinheiro está correndo o risco de perder o seu cargo por infidelidade partidária, a pedido do Ministério Público Eleitoral.

O título de Cidadão honorário é entregue a uma pessoa importante, por prestar favores que ajudem no desenvolvimento social local e esta pessoa passa a ser conterrânea da terra natal, mesmo que não tenha nascido ou não resida no local. (Significados.com.br

É título de honraria que equivale a uma adoção oficial. A pessoa agraciada passa a ser um irmão, um conterrâneo, uma pessoa da terra natal. Para que se lhe conceda tal homenagem, faz-se necessário que se diga o que ele fez sem visar lucros, interesses pessoais ou profissionais, mas que se diga o que ele (homenageado) fez em defesa do povo do Município que lhe concedeu tal cidadania. (Wikipédia)

Como não foi explicado em que Diniz Pinheiro ajudou no desenvolvimento social do Município, nós esclarecemos: ele deixou o PSDB no início de outubro e migrou para o PP para aumentar as chances de compor a chapa majoritária tucana para as eleições ao governo de Minas, com a anuência do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves. Após a mudança de sigla, seu nome foi apontado como o candidato a vice governador na chapa.

Parodiando Marcos Valle, "não confie em ninguém com mais de trinta anos", principalmente se este for um político.

Se Diniz Pinheiro está sendo acusado de infidelidade, você acredita que ele será fiel ao povo que o adotou?

Veja em:
MP pede cargo de Dinis Pinheiro e três deputados
Dinis Pinheiro recebe título de cidadão de Santos Dumont

2 comentários:

  1. O processo foi extinto na nesta segunda-feira (9)

    O desembargador Paulo Cézar Dias (foto), relator no TRE das ações de perda de cargo eletivo contra o deputado estadual Diniz Pinheiro, decidiu nesta segunda-feira (9) julgar extinto os processos, já que o Ministério Público Eleitoral entrou com o pedido no dia 5 de dezembro, quando o prazo para tanto já havia se expirado. Diniz deixou o PSDB e se filiou ao PP.

    Segundo explicou o desembargador em sua decisão, a Resolução 22.610/2007, do TSE, estabeleceu que quando o partido político ao qual pertencia o parlamentar não formular o pedido dentro de 30 dias da desfiliação, o Ministério Público ou interessado tem os 30 dias subseqüentes para peticionar. No caso do deputado Diniz Pinheiro, atual presidente da Assembléia Legislativa, ele se desfiliou do PSDB no dia 2 de outubro de 2013 e o prazo para que o Ministério Público ou interessados entrassem com a petição se encerrou no dia 1º de dezembro.

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  2. Extinto ou não o processo por infidelidade, o nobre deputado mostrou que não é FIEL. Se ele não se preocupou em cumprir a lei e correu o risco de ter o seu mandato cassado, não será com o povo que ele terá fidelidade.

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