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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Crise financeira não impede gastos com show


O Prefeito de Santos Dumont, Carlos Alberto Ramos de Faria, apesar da crise financeira que assola o País, reclama da falta de recursos, atrasa pagamentos de credores, não dispensa servidores "enfiados" para cumprir promessas de campanha, não realiza o Carnaval/2015, a Exposição Agropecuária, os Jogos Estudantis da Primavera, mas encontrou recursos para a contratação de Show artístico durante a inauguração das obras realizadas no Bairro Córrego do Ouro - pavimentação asfáltica e drenagem pluvial na estrada para a Ponte Preta. Ainda teve a cara de pau de especificar no empenho: REALIZAÇÃO DE SHOW ARTÍSTICO NO DIA 26 DE JUNHO DURANTE FESTIVIDADE JUNINA NO BAIRRO CÓRREGO DO OURO. Festividade Junina ou Campanha Eleitoral antecipada?

Foi contratada BANDA HELP PRODUÇÕES E PROMOÇÕES LTDA, por um "pequeno" valor de R$ 15.000,00, por Inexigibilidade de Licitação, com justificativa no Inciso III do Art. 25, para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública (?).

Para se juntar a outras Prefeituras,  o Prefeito de Santos Dumont aderiu ao movimento "Prefeituras de Minas param por você" e decretou, no dia 17/8, que "fica suspenso o expediente nas repartições administrativas do Município no dia 24 de agosto de 2015."

Para o gestor responsável, a suspensão do expediente deveria significar somente o não atendimento ao público, com todos os servidores trabalhando internamente.

O prefeito de Uberaba, Paulo Piau, deixou claro que na segunda-feira, 24 de agosto, dia marcado para a paralisação, não seria ponto facultativo. “Todos os servidores municipais deveriam estar nos seus locais de trabalho. Porém, sem atendimento ao público, com exceção dos serviços essenciais”.

Em Santos Dumont, isto não aconteceu: janelas fechadas na Prefeitura e na Câmara Municipal e todos ficaram em casa.  Ganharam uma folguinha extra. Será que não havia serviços para serem executados?

Para completar a lambança: até onde sabemos, a Câmara Municipal não aprovou nenhuma portaria, decreto legislativo ou resolução, suspendendo o expediente e seguiu o Decreto do Prefeito. Isto demonstra que o Poder Legislativo de Santos Dumont não é independente e segue as ordens do Prefeito.

Para refletir 

Sabendo a maneira certa de administrar nos momentos de crise, pode-se até mesmo encontrar oportunidades nas dificuldades. Por isto, o papel do líder é fundamental.

Administrar em tempos de crise, exige conhecimento e sensibilidade para planejar ações estratégicas capazes de reverter a situação. Crises merecem uma gestão eficaz, com medidas também eficazes por parte de seu gestor.

Para superar uma crise, seja ela qual for, é necessário observar atentamente o funcionamento da empresa ( a prefeitura é uma empresa), as causas do colapso e as possíveis soluções.

Nada disto está sendo feito, porque não temos administradores públicos competentes.

Veja os documentos comprobatórios:

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