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domingo, 30 de agosto de 2015

Houve alguma mudança que não estamos sabendo?

O Hospital de Misericórdia de Santos Dumont, uma entidade filantrópica, possui um Título de Utilidade Pública e Federal (Lei nº 91/35) - UPF, emitido em 1974, condição que o habilita a receber recursos públicos.

Alguém sabe dizer quem são os membros do Egrégio Conselho do Hospital? A única coisa que sabemos é que o Dr. Salomão Michel Abdo, foi eleito provedor do Hospital de Misericórdia de Santos Dumont no 1º semestre deste ano. Sabemos também que membros eleitos recentemente já saíram, por não concordar com "possíveis" irregularidades.

Após a eleição dos novos membros, houve mudança do Estatuto? Se não houve a mudança e se houver remuneração do dirigente de entidade sem fim lucrativo, ela poderá, eventualmente, PERDER os títulos de filantropia e de utilidade pública?

Se não pode existir remuneração, como podem admitir, por exemplo,  que o provedor da “mantenedora” – não remunerado, seja contratado pela mantida (médico)?

O provedor não pode receber salário, mas empresa (REDE PRIVADA) pode contratá-lo para a entidade?

Este é um dos inúmeros outros subterfúgios que geram renda mensal para o dirigente não remunerado, quando não ilicitudes. Derivadas de tais situações surgem as formas irregulares, algumas até ilícitas, das
pessoas obterem um ressarcimento econômico pelo trabalho que desenvolvem.

Não estamos desejando que o nosso Hospital feche as portas, mas estamos exigindo que as disposições legais e estatutárias sejam cumpridas. Exigimos que o "Pau que dá em Chico, também dê em Francisco",  um ditado popular antigo e, recentemente, relembrado pelo Dr. Rodrigo Janot.

Por este motivo, gostaríamos de divulgar para todos, em especial para o Dr. Roger Silva Aguiar, que intermediou toda esta situação e que a continua acompanhando para a assinatura de convênios com o Estado de Minas Gerais, uma provável irregularidade que poderá não deixar acontecer o último capítulo desta novela.

Para que uma entidade receba recursos públicos,  seus dirigentes não podem ser remunerados. Isto é ponto pacífico ou já há jurisprudência autorizando?

Imagem do CNES do dia de hoje

O Dr. Salomão Michel Abdo é um médico cardiologista que possui 3 tipos de vínculos no Hospital de Misericórdia de Santos Dumont, a saber:

1- Como cardiologista autônomo, intermediado por entidade filantrópica e/ou sem fins lucrativos

2- Como médico clínico autônomo, intermediado por entidade filantrópica e/ou sem fins lucrativos

3- Como MÉDICO EM MEDICINA INTENSIVA, com VÍNCULO EMPREGATÍCIO, celetista, CONTRATO POR REDE PRIVADA.

Perguntamos:

1- Qual é a rede privada que o contrata? O Hospital?

2- Ou isto tudo é  uma estratégia para desestabilizar, DEFINITIVAMENTE as finanças do Hospital e terceirizar a instituição, entregando o gerenciamento para uma empresa sediada em outra cidade, DE NOVO?

Um comentário:

  1. É uma bagunça, uma falta de respeito com o cidadão, Santos Dumont está virando "terra sem lei."

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