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Carnaval:"Senhoras e Senhores, a cidade é nossa!"

Quando as "coisas" não funcionam conforme o figurino, a culpa é da Administração passada. O enterro do carnaval de Santos Dumont é culpa de quem?

A Administração anterior, diga-se Evandro Nery (para mim não é proibido dizer o nome, porque não pertenço a nenhuma corrente partidária) conseguiu reerguer o Carnaval de Santos Dumont e levou, ele sim, uma multidão para as ruas de nossa cidade.

Para aqueles que não sabem, o Carnaval em 2013, somente aconteceu porque a subvenção foi liberada no final de 2012. Em 2014, não houve Carnaval, assim como em 2015.

Enquanto a Administração Pública festeja o "sucesso" do carnaval 2016, realizado em "novo modelo" e alardeia aos 4 cantos da cidade que uma "multidão" tomou conta da Avenida Presidente Getúlio Vargas, os foliões dos blocos de Santos Dumont repudiam a ditadura e o autoritarismo instalados no Município. 

Esta Administração NUNCA se preocupou com a maior festa popular do Brasil. O Carnaval é uma comemoração democrática e todos têm o direito de participar. 

Acho que o Prefeito Carlos Alberto Ramos de Faria não conhece a nossa Lei Maior. Na Constituição da República Federativa do Brasil, de outubro de 1988, está escrito (pena que muitos não sabem ler): Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, que é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença e que são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança". 

A nota abaixo demonstra a "satisfação" do povo sandumonense neste episódio lamentável.

Publicação - Jornal do Povo - 14/02/2016


Trechos da Crônica do Jornal das Dez, da Globo News, no dia 07/02/2016: "... ou foram reprimidos, perdendo a força... e havia uma falta de compreensão grande por parte do Poder Público. A ausência de vontade política dos governantes gerava um paradoxo absurdo. A maior e mais diversa cidade do País não autorizava a mais importante expressão da cultura popular. As dificuldades acabaram contribuindo para que os blocos que tentavam ocupar as ruas ganhassem formas ativistas para expressar seus desejos por Carnaval. Isso fez o movimento crescer e a população aos poucos abraçar a ideia do Carnaval e da ocupação de rua como direito fundamental da condição de brasileiros que somos.... Seguiram-se desfiles, protestos, repressão e mais desfiles, até que chegássemos a 2016... Senhoras e Senhores, a cidade é nossa!"


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