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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Asfalto é solução somente para o político irresponsável







Todas as gestões anteriores deveriam ser responsabilizadas pela "destruição" de nossa cidade. A nova gestão, que ainda não completou dois meses, deveria repensar as suas metas, caso não queira ser responsabilizada também.

Asfalto não é a solução de todos os problemas da cidade. Ao contrário, asfalto é um problema que irá aumentar a cada chuva, se novas posturas não forem adotadas pelas Administrações Pública.

A primeira providência deveria ser a conscientização da população sobre os problemas que a impermeabilização (asfaltamento) de toda a cidade pode causar.

Onde o "estrago" já foi feito e com o intuito de diminuir as enchentes que aumentarão a cada chuva, alguns trabalhos poderiam ser desenvolvidos. 

Sugestões: 
1- a construção de reservatórios, para conter as enchentes 
2- o desassoreamento dos rios, com a remoção do lodo depositado no fundo, que poderia ser utilizado na construção civil para preparação de telhas e/ou tijolos ou na agricultura como agregador em solos. 
3- a recomposição da mata ciliar.
4- a arborização da cidade.
5- a fiscalização dos loteamentos que estão "nascendo" por toda a cidade, sem nenhuma preocupação com os problemas ambientais que podem vir a causar.

Asfalto é solução para políticos! Asfalto é jogar dinheiro público no lixo! Asfalto não é a solução para a população!
  


Adaptação - André Henrique Rosa e Samuel da Silva Vaz em Politicas Urbanas.
publicado em 20/04/2009

"Muitas vezes o ser humano precisa modificar o meio ambiente em que vive para que suas necessidades sejam supridas. Entretanto, estas modificações podem provocar inúmeras situações indesejáveis, como é o caso daquelas provocadas pela impermeabilização do solo através do asfalto e/ou concreto. Esta impermeabilização tem ocorrido principalmente em decorrência da urbanização, provocando diminuição, às vezes por completo, da infiltração de substancias e/ou da água para o subsolo."

"Ao contrário do que se possa imaginar, a maioria das enchentes não tem ocorrido devido à abundância de chuvas. As enchentes, as quais tem prejudicado a vida e a saúde de inúmeras famílias, têm sido causadas na grande maioria das vezes pela impermeabilização do solo. Após a chuva, a água não consegue infiltrar-se no solo e consequentemente acabam por sobrecarregar rios e inundar galerias de esgotos, atingindo as residências. Além da impermeabilização do solo, a destruição da mata ciliar e o assoreamento dos rios, fenômeno que se da pela deposição de resíduos sólidos e/ou lixo no rio diminuindo sua profundidade, são os principais vilões causadores das enchentes."

"A impermeabilização, segundo dados, tem causado um aumento da temperatura média e uma diminuição significativa na umidade relativa do ar, principalmente nas grandes cidades. Os dados disponíveis têm mostrado que em meados dos anos 70 a temperatura média da cidade era um pouco maior que 19º C, e hoje, esta temperatura já ultrapassou 22º. Parece pouco, mas se esta elevação na temperatura (aproximadamente 3º C) atingisse todo o planeta, muitos ecossistemas seriam afetados, muitas espécies deixariam de existir, geleiras entrariam em processo de fusão e cidades litorâneas poderiam submergir."

"Além de alterações climáticas, a impermeabilização do solo realça o frio no inverno e o calor no verão, pois os agentes impermeabilizantes têm alto calor especifico, ou seja, é necessário muita energia para alterar a temperatura destes materiais. No inverno isto não é muito percebido pela população, mas no verão, o ambiente torna-se insuportável devido ao calor irradiado pelo asfalto e construções, além do ar extremamente seco. Este problema de umidade relativa e calor pode ser minimizado com um projeto de arborização da cidade, que poderia ser desenvolvido em conjunto com a recuperação de mata ciliar."

"A impermeabilização do solo também pode aumentar a quantidade de poluentes presentes no rio. A forma com que esse fato ocorre é simples: devido à diminuição da infiltração da água no solo, água esta que retornaria ao rio limpa, pois, o solo que tem a propriedade de filtrá-la, acaba servindo para o transporte de poluentes e outros materiais (por exemplo, lixo). Este fato, além da diminuição da vazão e da calha do rio, aumenta a concentração de poluentes, prejudicando principalmente à fauna e flora aquáticas."

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