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domingo, 10 de março de 2019

"Eu te troco, mas não te largo"


Em uma empresa, um banco de talentos identifica as habilidades e potenciais de pessoas, para descobrir os talentos escondidos na organização, com o objetivo de posicioná-los em funções mais adequadas, dinamizando e otimizando os resultados. 

No Município de Santos Dumont, esta ferramenta, que agora ficou "famosa" na boca dos gestores públicos, já vem sendo utilizada pela Prefeitura Municipal em mais de uma gestão.

O troca-troca de cadeiras é constante e, a partir deste ano, está se tornando mensal. O cidadão não sabe mais quem é quem dentro da Prefeitura e nem a quem procurar para solucionar algum problema.

Os vereadores já cansaram de solicitar a relação dos cargos e não são atendidos. A transparência do Município é ZERO!

Para verificar, recorremos à ADPM e, acreditem, só há publicação da remuneração do servidores no mês de janeiro/2019. O mês de fevereiro já terminou, os servidores já receberam e quem paga não pode saber. Por que? A irresponsabilidade é de quem?

Editamos o mês de janeiro para tentar descobrir quem é quem, na Casa Amarelada (já bem desbotada) e nos atentamos somente para os cargos de Agentes Políticos (Prefeito, Vice e os "escolhidos" pelo Prefeito), Cargo Comissionado de Recrutamento Amplo (cidadãos que não possuem cargo efetivo, "escolhidos" pelo Prefeito, por serem de sua confiança) e Cargo Comissionado de Recrutamento Limitado ( servidores efetivos escolhidos pelo Prefeito).

Depois desta pesquisa, chegamos à conclusão de que dentro da Administração Pública do Município, nos cargos de Agentes Políticos e Comissionados de Recrutamento Amplo, o "banco de talentos" é enorme. Troca-se servidor de cargo, mas ele retorna em outro cargo. Em cada exoneração, há o pagamento de férias vencidas, 1/3 de férias e 13º salário ( em valores proporcionais, a depender da data da admissão). Há casos em que o servidor é exonerado e volta a ocupar; outro cargo com a mesma remuneração, recebendo uma "bolada".

Estes servidores são polivalentes e podem exercer qualquer cargo ou função dentro da Prefeitura, porque foram os cabos eleitorais e não se pode exonerar cabo eleitoral. Precisarão deles em um futuro não muito distante.

Já houve casos de servidores efetivos ocuparem cargo comissionado de recrutamento amplo, por pouquíssimo tempo, apenas para conseguir o apostilamento e "aumentar" a sua remuneração.

Todo mundo sabe, ou deveria saber, que o apostilamento é inconstitucional e NENHUM GESTOR ou a CÂMARA MUNICIPAL tiveram a coragem de fazer o questionamento desta legalidade, para não ficarem "mal na fita". Continuam apostilando servidores e dispondo de recursos públicos para pagamentos INCONSTITUCIONAIS.

clique no canto superior direito para ampliar

Imagem: Banco de Talentos FAEMA

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